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Trabalhadores, uni-vos! Karl Marx

Por:   •  27/1/2018  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  542 Visualizações

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Ainda que possa haver semelhança entre o escravo da Roma Antiga e o servo da Idade Média e o operário da indústria, seus desafios são outros e a luta não é a mesma.

Qual a diferença? O escravo não pactua, não é parte interessada em um contrato, não tem direitos a serem respeitados. O servo, não; apesar de não ser um trabalhador livre, também não pertence ao senhor. Ao receber terra para plantar, ele consegue se compromete a viver e trabalhar nela. Embora a balança penda para o lado do senhor feudal, há expectativa de obrigações de proteção dele para com os servos. O burguês capitalista não tem essa mesma relação com seus empregados. Sua única obrigação é o pagamento de um salário em troca de determinado número de horas de trabalho.

São, portanto, as relações de propriedade que dão origem às diferentes classes sociais.

Para Marx, a base da ordem social de todas as sociedades reside na produção de bens, na organização econômica.

Proletariado segundo Karl Marx

Karl Marx via no proletariado todo o potencial revolucionário, pois era a classe que produzia todos os bens econômicos para a sociedade, sendo explorada, sem receber o capital compatível com o resultado de seu trabalho.

A expressão "mais-valia", criada pelo mesmo, parte do princípio que o empregador paga ao trabalhador um montante muito menor do que o devido e através disso o empregador cria seu lucro. Desse modo a diferença entre a burguesia e o proletariado cria a relação de explorador e de explorado.

Teoria e Prática

Ideias de Marx

Segundo Marx o capitalismo era o principal responsável pela desorientação humana, ele defendia a ideia da classe trabalhadora unir-se para derrubar os capitalistas e acabar com o sistema do mesmo, que de acordo com ele era o grande vilão das crises que viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais.

Capitalismo e suas contradições

Um lado a mudança tecnológica, a introdução de novos métodos de produção, é início da existência do capitalismo. A pressão da concorrência força os capitalistas a inovarem constantemente, e desse modo amplia a força de produção. Por outro lado, o desenvolvimento das forças produtivas do capitalismo leva inevitavelmente a crise.

No entender de Marx a solução não era voltar a um tempo em que não havia máquinas, e sim, lutarem para superar o capitalismo e impor uma sociedade socialista, com riquezas igualmente divididas pelos que ajudaram na mesma. A solução era uma luta revolucionaria.

As condições de vida e trabalho dos operários

Com o desenvolvimento do capital, surgiu uma nova classe conhecida como proletariado, que é a classe dos operários modernos, classe que depende totalmente do seu trabalho. Além de se venderem diariamente são vistos como uma mercadoria.

Com o crescimento e empregos com máquinas, os operários ficam apenas com os trabalhos mais simples, mais monótonos. A vida do operário passa a ser exclusivamente aos meios de produção. A hora de trabalho começa a aumentar de acordo com o desenvolvimento do maquinismo.

Começaram a ser tratados como soldados, organizados militarmente e vigiados a todo momento pelos seus patrões, eram tratados como escravos.

Como não eram mais necessário necessário força braçal, não era preciso distinguir entre homens, mulheres e crianças; não importa idade e nem sexo.

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