Trabalho de Economia I - Karl Marx
Por: Ednelso245 • 28/10/2017 • 6.123 Palavras (25 Páginas) • 542 Visualizações
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Karl também contribuía com artigos políticos para o jornal dos artesãos alemães, o Vorwärts. Como este jornal tinha uma linha crítica - socialista e os artigos de Marx eram muito brilhantes, e como o jornal era lido por várias outras pessoas além dos artesãos a quem se dirigia, especialmente estudantes, a colaboração de Marx acabou por inflamar mais uma vez os ânimos farisaicos dos poderosos de todos os tempos, e Karl foi expulso da França em janeiro de 1845. Passando a residir na Bélgica, Karl e Engels passam a aprofundar ainda mais seus estudos, com o apoio terno de Jenny. Em janeiro de 1848, Marx e Engels redigem o famoso e ainda altamente atual - em sua visão crítica do capitalismo - Manifesto Comunista, a pedido dos membros da "Liga Comunista" de Bruxelas.
Com os movimentos sociais de 1848 na França Marx volta a Colônia, na Alemanha, onde tenta novamente o jornalismo. Posteriormente, depois de lhe ser negada permanência em Paris, Marx vai para Londres, em 1849, onde permanecera até sua morte. Na capital do Reino Unido, Marx passa por toda sorte de dificuldades, mas com a ajuda de Engels e de seus artigos para vários jornais, Karl consegue se dedicar e aprofundar-se nos estudos de economia política, sociologia e história de tal modo que seu conhecimento e argumentação impressionam a todos os que o conhecem. Desta são as sementes que mais tarde iriam eclodir em O Capital, cujo primeiro volume, redigido por Marx, veio à luz em 1867, sendo os outros dois compilados por Engels a partir das notas originais e publicados após a morte de Marx em 1883.
Dedicado quase que obsessivamente na atividade de organização política do movimento operário, Marx funda em Londres, em 1864, a "Associação Internacional dos Trabalhadores". No período posterior, Marx se dedica febrilmente ao trabalho. Em 1881 morreu sua terna e doce companheira e grande incentivadora, Jenny. Solitário, mas muito ativo, Marx finalmente expira em 14 de março de 1883.
2. ESTADO DA ARTE
Além do impacto das mudanças provocadas pela Revolução Industrial, atribui-se à Revolução Francesa, alentada pelo movimento de ideias da Ilustração, um incentivo para que a sociedade fosse estudada de uma forma mais sociológica de ser. A confiança na razão e na capacidade de o conhecimento levar a humanidade a um patamar mais alto de progresso, tornou-se bandeira e símbolo do movimento de crítica cultural que marca o Setecentos, o Século das Luzes - o Iluminismo. É esse movimento de ideias - que alcança seu ponto culminante com a Revolução Francesa e o novo quadro sociopolítico por ela configurado que terá um impacto decisivo na formação da Sociologia e na definição de seu principal foco: o conflito entre o legado da tradição e as forças da modernidade. A ideia de liberdade passou, então, a conotar emancipação do indivíduo da autoridade social e religiosa, conquista de direitos, e autonomia frente às instituições.
A compreensão dos problemas da sociedade surge como base para todo o estudo e meios de mudar um quadro social. Falando na ideia de razão o individuo que por tem uma reflexão e essa por sua vez e feita de forma critica tem como resultados progresso, evolução e desenvolvimento.
O movimento iluminista tinha uma grande fé na capacidade de a humanidade utilizar-se da razão e assim progredir. Defender que, utilizando-se da razão, os seres humanos podiam melhorar sua condição levou ao surgimento de um grande interesse por parte de certos setores da sociedade na divulgação de conhecimentos científicos e muitos foram os pensadores que diante dessa situação e nova perspectiva queriam lançar formas de saber para que o povo por sua vez pudesse como que por mágica após ingerir tais formulas milagrosas, pudessem se tornar mais felizes e consequentemente também os seus.
Marx tinha uma olhar crítico diante da sociedade e suas feridas, ele acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa, capaz. Diante desse cenário de constantes transformações vamos a encontro de pensadores filósofos que influencia Marx em todo um contexto social de critica e reflexão. O que vamos tentar fazer a seguir apresentar, para os que se iniciam no pensamento marxista, seus fundamentos conceituais e metodológicos.
2.1. Ótica Dialética
Gradualmente, os caminhos da razão e da história irão se aproximando até que formas mais dinâmicas de entender a realidade acabarão por ocupar o lugar das concepções anteriores que eram na Europa no inicio da modernidade.
Georg Wilheim Friedrich Hegel nasceu em Stutgart, em 1770. Estudou teologia e filosofia. Interessou-se pelos problemas religiosos e políticos, simpatizando-se pelo criticismo e pelo iluminismo; em seguida se dedicou ao historicismo romântico.
Para o pensador Alemão que tinha uma filosofia idealista (Georg Wilheim Friedrich Hegel), “tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real”. Uma filosofia onde realidade profunda das coisas, a essência do próprio Ser. Ela é não só um modo de pensar as coisas, mas o próprio modo de ser das coisas: "O racional é real e o real é racional". Podemos, portanto, considerar Hegel como o filósofo idealista por excelência, uma vez que, para ele, o fundo do Ser (longe de ser uma coisa em si inacessível) é, em definitivo, Ideia, Espírito. Sua filosofia representa, ao mesmo tempo, com relação à crítica kantiana do conhecimento, um retorno à ontologia. É o ser em sua totalidade que é significativo e cada acontecimento particular no mundo só tem sentido finalmente em função do Absoluto do qual não é mais do que um aspecto ou um momento.
A realidade histórica desenvolve-se enquanto manifestação da razão, em um processo de auto superação nascidas de conflitos tal é o movimento dialético, Uma forma de se compreender tal questão observando seus extremos e opostos observando tais fatos em um contexto geral tirando-o do particular busca o supra sumo do que se pode ter da questão posta buscando de uma forma critica a construção da verdade quando falamos de pensamento cientifico e filosófico. Outra questão que é aborda no âmbito de pensamento político e filosófico sendo a perda de autocontrole dos indivíduos diante das riquezas Marx discorre sobre:
Marx considera que a propriedade privada fez dos homens seres tão estúpidos e unilaterais que um objeto só é seu quando lhes pertence, quando existe “como capital, ou quando é imediatamente possuído, comido, bebido, vestido, habitado, em resumo, utilizado”. Os sentidos
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