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O Capital: Crítica da Economia Política de Karl Marx

Por:   •  15/3/2018  •  2.194 Palavras (9 Páginas)  •  425 Visualizações

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A apetência é uma temática que possui pouco conhecimento problema quanto em conjunto e isso se tornou um obstáculo a se vencer. Neste caso, foi-se necessário um estudo dos seres vivos mediante ás influências do meio, pois ao estudar a natureza ecológica, procurava-se analisar os hábitos alimentares de diferentes grupos, no qual notam-se as possíveis causas naturais e sociais que proporcionam aos diferentes tipos de alimentações e que posteriormente esses dados vão ser verificados observando de que forma esses defeitos influenciam a estrutura econômico-social das diferentes populações estudadas.

O objetivo desse estudo consiste na análise do fenômeno da fome coletiva, pois para Josué de Castro existem duas maneiras de se morrer de fome: não se alimentar ou se alimentar de maneira inadequada. E enfatiza além da fome aguda ou total, tem-se pior ainda a fome crônica e parcial que atinge silenciosamente diversas populações no mundo todo. Josué de Castro diz que “A fome não age apenas sobre os corpos das vítimas da seca, consumindo sua carne, corroendo seus órgãos e abrindo feridas em sua pele, mas também age sobre seu espírito, sobre sua estrutura mental, sobre sua conduta moral”. Por fim, conclui-se que a fome é uma circunstância que se submete ao mundo como um todo, não escolhe etnia, sexo, idade ou local. É uma “sombra” que se alastra silenciosamente deixando vestígio de seu malicioso dano, atinge graus inenarráveis de dor e sofrimento, alveja cada setor excepcionalmente sem qualquer distinção, é um mal a ser vencido pela humanidade que resistiu á esse efêmero fator.

“A erradiação da pobreza e da fome, maior equidade na distribuição de renda e desenvolvimento de recursos humanos: esses desafios continuam sendo consideráveis em toda parte. O combate à pobreza é uma responsabilidade conjunta de todos os países” (CASTRO, 1946).

Documentário – O veneno está na mesa II de Silvio Tendler.

Em 2013 foi comunicado que o Agronegócio salvou a economia brasileira. Entretanto, o PIB não considera as pessoas que adquiriram diversos tipos de enfermidades, entre elas o câncer. O mesmo também não considera o custo de tratamento dessas enfermidades, as vidas que se perderam por conta delas, entre outros fatores, o que tem se importado é único e exclusivamente o capital adquirido através do agronegócio. Tais fatos são encobertos através de estatísticas mentirosas que persuadem populações com a ideia de que o agronegócio é produto de renda e evolução agrícola no país.

O agronegócio tem início com um incêndio no canavial que prejudica a composição do solo, depois ocorre à destruição da flora e árvores centenárias são derrubadas para se transformarem em adubo. Onde havia vida, transforma-se em um imenso deserto verde envenenado. Esse tipo de agricultura proporciona um genocídio consentido através de suicídios e mortes por câncer, é sabido que regiões com altos índices de câncer no Brasil tem produção com uso de agrotóxicos. Ademais, já foi comprovado que o uso de agrotóxicos do tipo 1ª causa câncer e mesmo com comprovações o uso de agrotóxico não é proibido. Aborto, infertilidade, câncer e intoxicação aguda são um dos sintomas permanentes causados pela exposição ao produto químico.

Um levantamento concluiu que empresas que fabricam agrotóxicos chegam a lucrar bilhões anualmente devido a grande demanda de uso em plantações. Além disso, não existe no Brasil fiscalização para inteirar-se quanto aos funcionários contaminados com o produto, isso possibilita a ocultação de informações obtidas sobre os males causados pelo mesmo. “O veneno chega pelo ar, pela terra, é pulverizado, mata de todas as formas. Contamina e destrói o ser humano, pássaros, abelhas, destrói a terra, polui o ar e a água”. Segundo o Instituto de química da Unicamp dados de 2009, somente 1% do produto aplicado por pulverização aérea atinge o alvo. Os outros 99% vão para o ar, água e solo.

Uma das plantações do agronegócio é a produção de fumo e tabaco, essa plantação faz uso de dois tipos de agrotóxicos o que o torna ainda mais nocivo a exposição de produtos contaminantes. Esse tipo de produção é chamado de servidão, pois os trabalhadores produzem em sua própria terra, entretanto servem para certas indústrias. É de praxe que os trabalhadores compram metas de produção para as empresas compradoras do produto, porém em caso de não cumprimento dessa meta, ocorre o que chamam de Aresto. Aresto é uma medida judicial tomada pela empresa, no qual funcionários vão até as fazendo apreenderam o produto “devedor” e transporta-o para a indústria. O documentário relata casos em que o Aresto repercutiu em morte devido a cobranças que não era para serem feitas.

O que ocorre é que mesmo havendo uma possibilidade de mudança do agronegócio para produções que gozam de segurança na saúde do agricultor como a agroecologia medidas não são tomadas para com os pratica antes de agronegócios. A agroecologia é a agricultura orgânica, isto é, uma produção com solo mais férteis e com maior produção mesmo em pequenas plantações. Pois além de não conter agrotóxicos, os alimentos não são marcados por injustiças, nem por expropriação de terras, muito menos exploração infantil e prejuízo da saúde do trabalho dor e concomitantemente, sem mortes por intoxicação.

Os métodos usados como pesticidas e fertilizantes são cem por cento naturais, com ingredientes de suas composições produzidas no mesmo local, como por exemplo, os biofertilizantes, no qual se utilizam rapadura, leite e adubo para sua composição. Também, inclui-se a agroflorestal, onde sua produção respeita o ciclo de formação da floresta, para depois usar a agroecologia. Além disso, ela aumenta a biodiversidade e a flora. Para a expansão desse novo tipo de agricultura, ocorre a potencialização da produção e da distribuição de alimentos orgânicos com feiras agroecológicas que proporcionam a aproximação dos consumidores com o produto, entre outros métodos.

A agricultura familiar juntamente com a agroecologia possibilita um aumento da qualidade do produto sem alteração dos preços do mesmo. Porém não tem como produzir barato e produzir orgânico e isso demanda de uma porcentagem maior comparado com os produtos da agricultura com agrotóxico. O uso desse veneno começou como um ciclo vicioso tendo início com a produção química pelas indústrias que ocasionou em corporações que vendem veneno produzidos pelas indústrias para a agricultura e com isso obteve-se o controle de alimentos hoje produzidos.

É sabido que a agricultura familiar

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