A GESTÃO ECONÔMICA X GESTÃO DE RH
Por: Rodrigo.Claudino • 8/8/2018 • 2.619 Palavras (11 Páginas) • 287 Visualizações
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Logo, a tomada de decisão anunciada pelo então superintendente em exercício o senhor Irineu Massaia em demitir os 1.100 funcionários, com o intuito de reduzir a folha de pagamento aferiu os principais valores trabalhistas, conforme o Blog FIPECAFI cita:
- Valores relacionados ao trabalho: neste consiste as convicções pessoas de cada funcionário sobre quais resultados deve-se esperar do trabalho;
- Valores utilitários: valores estes onde as decisões tomadas devem beneficiar o maior número de colaboradores;
- Valores morais: neste as tomadas de decisões devem proteger prevalecendo os direitos fundamentais dos individuos afetados pela decisão;
- Valores de justiça: no qual as decisões tomadas causem bem e mal para as pessoas envolvidas;
Dentre os valores aferidos, entende-se que o mais afetado foi o valor etico, uma vez que entende-se que toda organização faz uso do código de ética, e que o colaborador de certa forma, muitas vezes se depara com dilemas éticos nos quais os interesses da classe predominante não é respeitado. Retornando ao caso da Santa Casa de SP, entende-se que o superintendente teve como objetivo apenas resolver o problema financeiro da instituição, sem considerar o valor etico do colaborador e da propria organização.
Mesmo com o desenvolvimento da auditoria na Santa Casa, não foram estudadas outras estrategias viaveis para a minimização do déficit financeiro, buscou-se uma alternativa vista como imediata.
A auditoria externa realizada na Santa Casa, embora tenha apontado como principal fator de endividade o excesso de funcionário, também ressaltou que a referida instituição dispunha de móveis que não estava sendo utilizado, o que classifica-se como investimento parado, podendo ser vendido, leiloados e gerar receitas. Logo, com certeza a auditoria verificou que os salarios trabalhados pela Santa casa era muito alto, portanto, sugeriu o corte. Claro a tomada de decisão partiu do superintendente em seguir as indicações, uma vez que a Auditoria Externa por ser realizada por auditores independentes (sem vinculo com a empresa) têm como objetivo examinar as demonstrações contábeis, para emitir um parecer ou opinião sobre a posição das mesmas(COSTA, 2010).
Claro que tal medida de demissão core o risco de não resolver o problema, uma vez que seram 1.100 funcionários a menos, sobrecarregando o restante que ficaria na instituição.
Tal fato, reflete a má gestão ocorrida durante todos os anos anteriores para que chegasse a esse ponto. Neste caso, tanto a contabilidade como a controladoria possuem papel de suma importância, devendo ter alertado estes dados e previsto situações extremas.
Logo, fica de responsabilidade da auditoria verificar a exatidão dos procedimentos contábeis, a qual preocupa-se principalmente com o Controle Interno da empresa analisando a situação econômica financeira da empresa por meio de relatórios fornecidos pela Contabilidade, o que percebe-se que não foi realizado e se foi, as informações foram omitidas pelo gestor.
Por outro lado, a controladoria se tivesse sido bem empregada poderia ter auxiliado para o crescimento da organização e não declinio econômico da mesma. Logo, entre as medidas que poderiam evitado a Santa Casa chegar a essa situação seriam:
- auditorias externas semestrais ou anuais: através das mesmas iriam verificar possíveis erros cometidos anteriormentes;
- controle do fluxo de caixa e plano de cargos, carreiras e salários;
- treinamentos internos;
- feedback;
Estas e outras medidas poderiam ter sido tomadas como método de evitar a chegar a esse ponto que chegou, que foi cogitar a demissão de tantos chefes de familia.
Ao pensar na Santa Casa como referência de saúde e a mesma estar passando por uma crise financeira, demonstra que o sitema de saúde no Brasil precisa urgente de novas politicas, já que a mesma recebe recursos publicos e privados para manter.
Entretanto, vale ressaltar que a crise Financeira da Santa Casa não está condicionada a crise nacional, tornando-se indiferente a macroecocomia. Primeiramente devido aos problemas macroeconomicos estarem relacionados com a estrutura institucional do sistema financeiro e as políticas econômicas de que o governo federal dispõe para controlar satisfatoriamente o nível de atividade econômica dentro da Economia do país e não uma má gestão (VAZ, 2015).
Como já expresso anteriormente a auditoria poderia sim ter evitado que a Santa Casa chegasse a este ponto, principalmente , apresentando ferramentas administrativas e economicas que pudessem ser realizadas antes de chegar ao ponto de buscar demitir esse número de colaboradores.
A decisão de não efetuar esta demissão em massa com certeza consiste em uma estrategia em retirar o nome da instituição da mídia, uma vez que estava tomando uma proporção gigantesca. É visivel que tais demissões seram realizadas em escalas menores, fazendo uso de novas “oportunidade”.
Neste contexto, observa-se que muitas empresas têm de adaptar-se e acompanhar as necessidades do mercado de acordo com o comportamento do consumidor. No ambiente empresarial existemmeios de diminuir os custos com o intuito de minimizar os gastos financeiros. Nesse contexto, Callado e Callado (2014) comentam que a contabilidade gerencial utiliza a contabilidade de custos como ferramenta, a qual busca resgatar as dificuldades encontradas por contadores, gerentes e administradores.
- Sistemas de Acumulação de Custo:correspondeao ambiente básico no qual operam os sistemas e as modalidades de custeio. Deste modo antes de decidir quanto ao sistema ou à modalidade de custeio a ser adotada, a empresa deverá escolher o seu sistema de acumulação de custos, orientando-se, estritamente, pelo sistema produtivo daempresa.
- Sistema de acumulação por ordem ou encomenda: neste sistema no qual cada elemento do custo é acumulado segundo ordens específicas de produção referentes a um determinado produto ou lote de produtos. As ordens de produção são emitidas para o início da execução da atividade produtiva e nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que seja devidamente precedido pela emissão da correspondente ordem de produção;
- Sistema de Acumulação de Custos por processo: O sistema de acumulação por processo é usado, invariavelmente, na contabilização
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