Cidades par pessoas

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Atividades ao ar livre e qualidade do espaço exterior

Vida entre construções é discutida aqui porque a extensão e caráter das atividades ao ar livre são bastante influenciadas pelo planejamento urbano. É possível através de um planejamento urbano que influencie o modo de vida e atividades ao ar livre que crie condições para uma cidade mais viva e saudável.

Contatos de baixa intensidade é também uma situação da qual pode se originar outras formas de contato. É um meio para a ação do imprevisível, do espontâneo e do inesperado.

Contatos que se desenvolvem espontaneamente apenas por estar onde outros estão são normalmente impessoais ou transitórios – uma rápida troca de palavras, pedir informação, conversar com alguém em um banco, e assim por diante. Deste simples nível de interação, contatos podem crescer para outros estágios, se assim os participantes desejarem. (19)

Muros não adiantam nada. O bandido, hoje, entra pela porta, fazendo o porteiro de refém", diz o arquiteto e urbanista Héctor Vigliecca, autor de vários projetos urbanos da cidade, como a reforma da Oscar Freire e a urbanização de parte da favela de Paraisópolis. "Muros são um sintoma da nossa ignorância. É como o avestruz, que coloca a cabeça dentro de um buraco para se esconder," acredita.

A urbanista Regina Meyer, professora do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da FAU da USP, também desdenha dos muros. "Eles estabelecem uma não-comunicação entre as casas e a rua. São perniciosos, pois você não enxerga a rua de dentro de casa e os passantes não te enxergam. A rua perde sua função de lugar de encontro e, vazia, torna-se mais perigosa."

No livro de Jacobs, essa idéia se completa: "Não é preciso haver muitos casos de violência numa rua ou num distrito para que as pessoas temam as ruas. E, quando temem as ruas, as pessoas as usam menos, o que torna as ruas ainda mais inseguras".http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=532251

Simmel

Além dos fenômenos perceptíveis de longe [...] há um número imenso de formas

menores de relação e de modos de interação entre as pessoas, em casos singulares

aparentemente insignificantes, mas que [...] com efeito realizam a sociedade

como a conhecemos. (Simmel, 1992c, p. 32).