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A Arborização Urbana

Por:   •  17/10/2018  •  1.842 Palavras (8 Páginas)  •  448 Visualizações

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Ainda, Silva e Barra ressaltam que no Brasil, o interesse por jardins surge no fim do século XVIII, com a finalidade de preservação e cultivo de espécies. Com a chegada da família real e sob a influência da Europa, os jardins públicos no Brasil eram destinados ao lazer, em especial no Rio de Janeiro e São Paulo.

As metrópoles são o grande desafio estratégico do planeta neste momento. Se elas adoecem, o planeta torna-se insustentável. No entanto, a experiência internacional – de Barcelona a Vancover, de Nova York a Bogotá, para citar algumas das cidades mais verdes – mostra-se que as metrópoles se reinventam. Se refazem. Já existem diversos indicadores comparativos e rankings das cidades mais verdes do planeta. Fora dos países ricos, Bogotá e Curitiba colocam-se na linha de frente como cases a serem replicados. (LEITE & AWAD 2012, p.8)

Referente a opinião dos moradores com relação a arborização Silva e Barra destacam que estes veem a arvore mais como um elemento constituinte do espaço urbano, com funções de abrandamento, sustentabilidade e equilíbrio das relações entre os seres vivos. ( 2013 p.88)

Com relação às vantagens que a arborização traz para a vida urbana Pivetta & Silva Filho destacam (2002, p. 2)

proporcionam bem estar psicológico ao homem; proporcionam melhor efeito estético; proporcionam sombra para os pedestres e veículos; protegem e direcionam o vento; amortecem o som, amenizando a poluição sonora; reduzem o impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial; auxiliam na diminuição da temperatura, pois, absorvem os raios solares; refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada; pelas folhas; melhoram a qualidade do ar; preservam a fauna silvestre;

Referente aos projetos urbanos nos canteiros centrais e a regeneração das cidades Leite e Awad observam que é preciso “Deixá-la mais sustentável, é transformá-la numa rede estratégica de núcleos policêntricos compactos e densos, otimizando infraestruturas e liberando territórios verdes”. (2012, p. 14)

Sabe-se ainda que a regeneração das cidades possuem influências que precisam ser consideradas, é difícil de um ano para outro mudar uma cidade inteira, porém é preciso pensar-se em uma cidade sustentável e por em prática as ideias almejadas.

Exige que as instituições do poder público e as de representação da sociedade civil atuem de forma articulada e convergente num arranjo institucional fluido e renovado quanto aos seus respectivos paradigmas. Esta reabilitação pressupõe enfoques inovadores, [...] dentre as diretrizes para um processo de reabilitação de área central estão necessariamente a recuperação do potencial da paisagem cultural urbana e do patrimônio histórico, a oferta e manutenção dos espaços e equipamentos públicos. (LEITE E AWAD, 2012 p.188)

Deste modo, aos poucos a cidade vai sendo regenerada, sendo um espaço urbano mais sustentável. A agenda 21, por exemplo, trata-se de uma agenda de grande complexidade, ela possui uma grande proposta para um mundo sustentável, a agenda 21 global, a brasileira e em muitos lugares apresenta-se a agenda 21 local, ela pode ser um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis.

As áreas verdes possuem benefícios para as cidades, garantindo uma melhor qualidade de vida. A arborização seja em canteiros centrais, parques, praças, ciclovias, devem ser lugares pensados, planejados e executados pra que as pessoas possam usufruir dessas áreas.

Resultados e Discussão

Com o estudo bibliográfico percebe-se que os autores ressalvam a importância das cidades sustentáveis. Estas devem ser planejadas aplicando-se assim a sustentabilidade nos centros urbanos.

Para Silva & Barra (2013) o crescente aumento das cidades brasileiras e as consequências da ausência de planejamento urbano despertam nos planejadores e na população o interesse pela vegetação como elemento necessário ao ambiente

A Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que estabelece as normas gerais sobre a proteção da vegetação dentre outros aspectos na seção III, do Regime de proteção das áreas verdes urbanas, em seu Artigo 25: o poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os seguintes instrumentos:

I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, conforme dispõe a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001; II - a transformação das Reservas Legais em áreas verdes nas expansões urbanas. III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na implantação de infraestrutura; e IV - aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.

A arborização nas cidades apresenta-se como uma maneira de sustentabilidade, e pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, com a criação de áreas de lazer, como os parques. No objetivo três, da Agenda 21 Brasileira ressalta a retomada do planejamento estratégico, infraestrutura e integração regional:

O papel da infraestrutura na promoção do desenvolvimento sustentável é o de criar as pré-condições para o desenvolvimento econômico e prover bens e serviços essenciais à melhoria da qualidade de vida da população [...]. (2004)

O paradigma de Desenvolvimento Humano Sustentável (PNUD) também ressalta a sustentabilidade ambiental. De acordo com Matoso:

O paradigma de Desenvolvimento Humano Sustentável (PNUD) enfatiza as varias dimensões necessárias para o desenvolvimento, abrangendo não só o crescimento econômico, mas também [...] a sustentabilidade ambiental, a participação politica e os direitos humanos, todos considerados fatores determinantes para o aumento da qualidade de vida humana. (2010, p. 7)

Deste modo, percebe-se a importância de criarem-se cidades sustentáveis, do cuidado com o meio em que vivemos, de arborizar os centros urbanos, os estudiosos Leite e Awad deixam claro quando descrevem: “Se elas adoecem, o planeta torna-se insustentável” (2012).

Considerações Finais

Percebe-se no decorrer do trabalho que a arborização nas cidades tem muitas funções, dentre elas podem ajudar na qualidade do ar, no equilíbrio da temperatura, possuem também refugio para algumas espécies da fauna, reduzem o impacto da água da chuva e seu escorrimento superficial.

Observa-se também que a agenda 21, foi criada com o intuito de deixar o mundo

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