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O Conselho Internacional de Museus

Por:   •  27/11/2018  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  345 Visualizações

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desde equipamento industrial a produtos farmacêuticos. Colocando-se uma etiqueta em uma peça ou uma embalagem, um objeto “passará informações” sempre que receber um sinal de rádio de um sensor de rastreio.”

Cristoni (2004) diz que esta tecnologia auxilia no controle de produtos por toda a cadeia de suprimentos de uma empresa, permitindo rastreamento desde a fabricação até o seu ponto final da distribuição.

O desenvolvimento da internet das coisas depende da inovação tecnológica de várias áreas importantes, entre essas áreas os sensores fazem um papel importantes pois são eles que fazem a ponte entre o mundo físico e o mundo tecnológico (ITU 2005).

3.2.1 História e futuro da internet das coisas

O conceito de internet das coisas, ao diferente do como é considerado, não é um conceito recente, o mesmo começou a ser discutido cerca de 20 anos atrás, onde professores do MIT, descreveram “coisas” (dispositivos ou sensores), que são conectados e capazes de compartilhar dados (Boswarthick 2012).

De acordo com Hanes (2017) quem criou o termo “internet das coisas” foi Kevin Ashton, quando trabalhava para a Procter & Gamble em 1999, Kevin utilizou este termo para sua nova idéia para relacionar a cadeia de fornecimento para a internet. E em sequência Kevin explicou que internet das coisas agora é acrescentar sensibilidade a computadores.

Segundo Evans (2011) em 2003, havia aproximadamente 6,3 bilhões de pessoas vivendo no planeta e 500 milhões de dispositivos conectados. E de acordo com a base de definição do Cisco IBSG, a internet das coisas não existia em 2003, pois o número de itens conectados era relativamente pequeno de dispositivos como smartphones. Após com o crescimento de smartphones e tablets durantes os anos o número de dispositivos conectados à internet em 2010 era de aproximadamente 12,5 bilhões, tornando o número de dispositivos por pessoas no mundo superior a 1. Estima-se que internet das coisas “nasceu” entre 2008 e 2009.

Segundo Geng (2017) a internet das coisas, vem se adaptando facilmente a muitas aplicações comerciais, portáteis e celulares oferecem informações personalizadas por exemplo, contagem de passos em um dia, frequência cardíaca, quantidade de calorias queimadas o que resulta em uma vida mais saudável. Também é possível ver exemplos com termostatos inteligentes, com algoritmos de “machine learning”, podendo controlar a temperatura de sua casa através do seu aparelho celular.

Xia (2012) comenta que internet das coisas irá aumentar a ubiquidade da internet, com a interação de objetos com sistemas embarcados, o que leva a uma rede altamente distribuída de dispositivos que se comunicam seres humanos, bem como outros dispositivos.

De acordo com Geng (2017) no ano de 2015 já havia 4.9 bilhões de “coisas” conectadas no mundo todo, em 2016 o número subiu para 6.4 bilhões, dando uma média de 0.9 coisas conectadas por pessoas no mundo inteiro e estima-se que em 2020 esse número será de aproximadamente 20.8 bilhões de coisas conectadas, com uma média de 2.7 coisas por pessoas. E Geng completa sobre gastos com internet das coisas em 2015 chegou a uma média de $1.2 bilhões, e estima-se que irá alcançar os $3 bilhões até 2020.

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