Trabalho psicologia social
Por: Rodrigo.Claudino • 10/7/2018 • 1.312 Palavras (6 Páginas) • 450 Visualizações
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livro 3 identidade:
A identidade é tipicamente representada pelo nome próprio, porque um nome nos identifica e nós com ele nos identificamos, nosso nome como que se funde em nós, embora o nome não seja a identidade e sim a representação dela. O indivíduo não é algo, mas sim o que faz o fazer é sempre a atividade no mundo, em relação com os outros, e aí é que vemos que o indivíduo não mais isolado, como coisa imediata, mas sim como relação. O nome nos distingue, nos diferencia dos outros, indica a identidade. Então, a questão do nome nos revela que identidade é diferença e igualdade, numa articulação, aí então se mostra um dos segredos da identidade.
As relações sociais nas quais se está envolvido vão confirmando essa representação através de comportamentos que reforçam a sua conduta de acordo com o papel social que a foi apresentado. Essa identidade pressuposta vai sendo re-posta, re-atualizada, a cada momento, através de ritos sociais, sob pena de esses objetivos sociais deixarem de existir objetivamente.E nessa metamorfose algumas personagens que compõe nossa identidade sobrevivem, às vezes, mesmo quando nossa situação objetiva mudou radicalmente, embora requeira muito esforço para manter alguma aparência de inalterabilidade.
O homem, diferenciando-se do animal, produz suas condições de existência, produzindo conseqüentemente a si mesmo, aí se faz Historia, como auto-produção humana, sendo que todo homem é dotado dessa substância histórica que o faz se realizar como histórico e como sociedade, nunca como indivíduo isolado, sempre como humanidade. Assim, a cada instante de sua existência como indivíduo é um momento de sua concretização, sendo negado, determinado, existindo como negação de si mesmo.
À medida que vão ocorrendo transformações na identidade, concomitantemente ocorrem transformações na consciência
Na produção da História, o homem é um ator, um participante ativo e solidário de uma produção coletivamente realizada, por isso a atividade prática do homem, formulada por sua razão prática que é o interesse pela libertação da coerção, pela transformação do sistema social, pela clarificação da situação que se constitui nas condições sob as quais vivemos. Severina nos ajuda a explicar tal conceituação: Severina é o movimento da concretização de si, que empiricamente se deu pelas personagens, não sendo nenhuma personagem concretamente, porque cada uma é um momento do todo, do seu movimento, que é ela. Ela é a sua metamorfose, contem em si a possibilidade da infinitude do humano.
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