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TRABALHO PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA

Por:   •  25/2/2018  •  2.568 Palavras (11 Páginas)  •  427 Visualizações

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Denominados como os quatro estágios do desenvolvimento gráfico. Organizados pela idade da criança, iniciando pelo primeiro estágio chamado de realismo fortuito, seguido pelo segundo estágio denominado de realismo falhado, o terceiro estágio realismo intelectual e por fim o quarto e último estágio realismo visual.

Por meio de nossos conhecimentos básicos sobre psicologia e da pesquisa bibliográfica realizada, fomos capazes de analisar um pouco de sua construção mediante a relação estabelecida entre a influência do ambiente e suas capacidades inatas, e associarmos o conteúdo do material dado pela professora junto com a observação e avaliação do desenho da criança de 05 de 12 anos.

1.1 ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO GRÁFICO

1º estágio: Realismo Fortuito

A primeira fase do desenho infantil é o realismo fortuito que se transforma em realismo intencional por uma série continua de transições. O realismo fortuito caracteriza-se no início do desenvolvimento da criança com 01 e 02 anos de idade.

Nesse momento, a criança não está ainda na posse de uma perfeita faculdade gráfica, no entanto ela é capaz de produzir de uma maneira com constantes traçados que, pelo menos a seus olhos, parecem qualquer coisa, mas até agora nunca fez qualquer desenho intenção fosse precedida e provocada pela intenção de representar um objeto determinado.

Este estágio pode se dividir em duas fases: desenho involuntário e desenho voluntário. No primeiro a criança desenha linhas sem intenção ou significado, o faz pelo prazer do movimento e do que vê no papel. No segundo, a criança desenha sem intenção, mas enxerga em seus traçados, semelhanças com objetos conhecidos, depois surgindo a intenção de desenhar, mas a interpretação dos seus desenhos pode variar.

A criança começa por fazer traços sem qualquer objetivo. Sabendo muito bem que os traços desenhados por outra pessoa e que podem querer representar um objeto determinado e representá-lo efetivamente, não atribuindo a mesma virtude aos traços desenhados por si própria. Não chega a desenhá-los com a intenção de representar alguma coisa, e só mais tarde verifica que os seus traços produziram acidentalmente uma aparência procurada.

2º estágio: Realismo Fracassado

3º estágio: Realismo Intelectual

Este estágio é determinado como o principal dos quatro existentes. Podendo iniciar a partir dos 04 anos de idade estendendo-se aos 12. A criança inclui em seus desenhos elementos que existem em sua mente e faz uso de transparências, planificação, rebatimento e mistura variada de pontos de vista. Levando-se a utilizar diversos processos, criados por ela mesma para representar o que deseja.

Este estágio do desenvolvimento gráfico é entrelaçado com o Estágio Pré-Operacional (fase de crianças de 04 a 07 anos).

4º estágio: Realismo Visual

Ocorre a partir dos 12 anos para frente, caracterizado quando a criança começa a abandonar a forma infantil de seus desenhos e passa utilizar a perspectiva, aproximando mais das produções adultas.

Luquet chama a atenção para o fato de que, muitas vezes, é próprio desta idade o abandono do desenho. A principal razão é a perspectiva, pois os desenhos que executavam anteriormente, na fase do “realismo intelectual” já não a satisfazem, nem ao espírito crítico já desenvolvido.

Entretanto podem ter dificuldade em representar considerando a noção de perspectiva. Para o autor o ensino do desenho deve visar, e não apressar artificialmente, a evolução para a fase seguinte. Ou seja, não se deve forçar uma criança a desenhar em “realismo visual”, a criança desenhará em “realismo visual” quando tiver naturalmente essa intenção. O adulto também pode contribuir com algumas sugestões.

2. METODOLOGIA

2.1 Participantes

Os entrevistados foram duas crianças com idade de 05 e 12 anos.

2.2 Materiais

Os materiais utilizados foram: folha sulfite em branco, um estojo com lápis de cor, canetinhas, lápis e borracha.

2.3 Procedimento

O procedimento consistiu em observar, coletar e avaliar o registro do desenhar das duas crianças. Primeiramente, se obteve o consentimento livre e esclarecido do responsável; após isso, foi apresentado aos entrevistados, separadamente, a proposta do trabalho; em seguida, foi pedido as crianças que desenhassem o que quisessem e de maneira livre utilizando os materiais propostos para fazer o desenho. O local da entrevista foi situado no ambiente escolar das duas crianças.

3. RELATÓRIO E OBSERVAÇÃO DO DESENHO

Entrevistado 1:

Y.F., 05 anos, Sexo Feminino, Cursando Pré-escola

A entrevista a seguir foi realizada em uma escola municipal à qual um dos integrantes do nosso grupo de trabalho exerce estágio remunerado.

A primeira criança a ser entrevistada foi a garota "Y" (para preservar a identidade da criança, optamos por utilizar a letra Y para identificação da mesma) de 05 anos de idade.

Perguntamos à professora se poderíamos realizar uma experiência acadêmica com algum de seus alunos. Explicamos à professora os métodos e procedimentos e ela de bom grado. A professora aceitou e logo anunciou para as crianças se alguma queria fazer um desenho para o "Tio". Sentada na primeira carteira, a garotinha "Y logo se prontificou. Com a permissão da professora, conduzimos Y até a sala dos inspetores e lá realizamos a atividade.

Y sentou diante da mesa, entregamos a ela uma folha em branco, um estojo com lápis de cor, canetinha, lápis e borracha e pedimos que fizesse um desenho para nós, qualquer desenho.

Y: "Posso fazer qualquer coisa "Tio"?

Entrevistador: "Sim, qualquer desenho."

Y: "Então tá. Vou fazer uma coisa da minha cabeça."

Y então pegou a folha e o estojo e deitou-se no chão. Revirou o estojo a procura do lápis que lhe agradava

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