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Resumo: A Loucura no trabalho

Por:   •  8/10/2018  •  1.871 Palavras (8 Páginas)  •  332 Visualizações

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A classe do subproletariado por assim dizer, é uma classe completamente dominada e manipulada pelo capitalismo, pois o que se visa desse pobre trabalhador é simplesmente o que ele tem a oferecer, ou seja, saber quais são as suas habilidades para se produzir e gerar mais lucro para a empresa que irá contrata-lo.

Um fato lamentável na classe do subproletariado está também ligado à educação, pois hoje vemos crianças e jovens inseridos no mundo das drogas e da violência, acarretando assim assassinatos em séries e presídios cada vez mais lotados. Nessa classe também nota-se um grande esquecimento em relação à figura feminina, onde a contaminação por bactérias é cada vez maior, e a possibilidade de ocorrer uma gravidez indesejada é quase sempre.

Caso a mulher venha a ficar realmente grávida, isso implicará nos seguintes sintomas:

- Vergonha

- Procura esconder dos outros

- São mais propensas a tomarem decisões impensáveis como: tomar remédios para abortar, dar o filho a outra pessoa ou até mesmo abandona-los.

- Medo de serem mal vistas pelos vizinhos: Ex. Essa mulher só sabe fazer filho, não se cuida, não tem cabeça, não pensou nas condições que esse filho iria trazer etc.

A demanda que envolve a classe do subproletariado além de ser enorme traz também uma série de transtornos psicológicos com relação ao trabalho em que ele exerce. Hoje é passível dizer que o mundo coorporativo é completamente sustentado pelo desejo e o consumismo em alta, pois nessa perspectiva as pequenas e médias empresas correm incansavelmente atrás de metas, esperando que seus funcionários vistam suas camisas e saiam na luta, numa espécie de excitabilidade pelo dinheiro que ainda está na mão da concorrência.

É a partir de então que as classes dos menos favorecidos precisam está cada vez mais empenhado a produzir e a gerar mais cifras para determinada empresa ou estabelecimento no qual ele está inseridos. Para que seu emprego possa durar um pouco mais, o subproletariado acaba por desenvolver suas próprias ideologias defensivas, onde o autor destaca como a ideologia da vergonha, pois somente o corpo que trabalha o corpo produtivo do homem e o corpo trabalhador da mulher é aceito; tanto mais aceitos quanto menos se tiver necessidade de falar dele.

Só se fala do corpo quando surge uma dor, que seja insuportável ou impossível o trabalho. A partir de então é passível a procura imediata de um médico, porém quando se procura o médico, a dor passa (MEDO CAUSADO, POR ACHAR QUE O MÉDICO DESCOBRIRÁ ALGO MUITO GRAVE – autoacusação). Na concepção do sub-proletariado, se a dor passou é porque estamos inventando histórias (IDEOLOGIA COLETIVAMENTE DEFENSIVA) de se estar doente ou com um corpo incapacitado. Para o homem a doença corresponde à ideologia da vergonha de parar de trabalhar.

Em relação a doença ou acidente para o homem, é o mecanismos mais frequentes que acontece no trabalho. Devido a uma doença crônica ou acidentes no trabalho, torna o individuo inválido a exercer suas funções administrativas.

Com isso ele receberá suas compensações materiais, seus benefícios de invalidez, porém não serão suficientes para suprir as necessidades dentro de sua casa, já para a mulher, são as gestações ou doenças que porá em risco a carga doméstica, a educação e o cuidado dos filhos.

A Falta de trabalho, também acarreta um sinônimo de doença, ou seja, dizer para uma pessoa que não se está mais apto a trabalhar, ou que esteja muito velho, é definitivamente convocá-lo a um estado doentio.

O subproletariado não visa à doença enquanto tal, mas na questão de impossibilidade ou impedimento de suas funções, e é por esse motivo que encontrar angustia relativa à saúde, doença ou morte no discurso do sub-proletariado, é completamente inexistente.

A angustia encontrada no discurso dessa classe é, portanto através da doença, ou seja, a destruição que ela trouxe fez com que o mesmo enfraquecesse, tirando sua capacidade de produzir quaisquer tipos de trabalho.

Diante das ideologias apresentadas pela classe do subproletariado, nota-se que elas também têm suas funções necessárias e defensivas para o profissional, onde é seguida a seguinte escala:

Função da ideologia defensiva profissional:

1° lugar: Mascarar, conter e ocultar uma ansiedade particularmente grave.

2° lugar: É em nível da ideologia defensiva que podemos procurar uma especificidade.

3° lugar: Ela dirige o individuo a lutar contra um perigo um risco real.

4° lugar: Para ser operatória, deve obter a participação de todos os interessados.

5° lugar: Para ser funcional, deve ser adotada de certa coerência (resistência as proteções médico-sanitárias, recusa e contracepção).

6° lugar: Tem caráter, vital, fundamental e necessário.

A ideologia defensiva também mantém à distância o risco de afastamento do corpo do trabalho. Caso essa ideologia venha a fracassar, o subproletariado então decide procurar meios que possam vir a suprir suas necessidades.

Ex. Primeira: alcoolismo como forma de fuga em direção a uma total decadência.

Segunda: atos de violência anti-social.

Terceira: loucura propriamente dita.

Por assim dizer o subproletariado que não se adequa aos meios proposto pelas classes dominantes é exaurido de suas funções seja elas quais forem. Vale também ressaltar que sejam na classe do subproletariados ou nas demais classes, ocorre processos de força de produção onde se segue os seguintes elementos:

1°- elemento: O objeto do trabalho: aquilo sobre o que age o trabalhador. Todo trabalho pressupõem um objeto, aquilo sobre o qual age o trabalhador, esse objeto poderá ser matéria bruta ou matéria prima. Sendo portanto a matéria bruta, aquela em que o objeto é imediatamente retirado da natureza e a matéria prima, aquela em que o objeto sobre o qual trabalha o trabalhador já foi transformado previamente.

2° - elemento – Meio de trabalho: É aquilo que está entre o trabalhador e o objeto de trabalho e que permite a ação sobre o objeto de trabalho.

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