RESUMO CULTURA E SUBJETIVIDADE O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO
Por: Ferca • 8/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.082 Palavras (5 Páginas) • 385 Visualizações
RESUMO CULTURA E SUBJETIVIDADE
O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO
O excesso está no fundamento do mal estar contemporâneo. O mal estar se apresenta nos registros de ação e compulsão, do corpo e do sentimento. Explique o mal estar na subjetividade em cada um desses registros. Na cultura do espetáculo é a estetização da existência que esta em pauta. A civilização produz luxo e lixo. O olhar e a voz retornam contra dejetos que causam mal estar. Mandando gozar. O imperativo é veja! Vc já viu aquele filme, se não viu está fora! O super eu ele vigia, observa, mortifica o sujeito. Você está em falta, ver e ser visto, um excesso de exterioridade. O que caracteriza o autocentramento da subjetividade na cultura do narcisismo é o excesso de exterioridade. O excesso de exterioridade, narcisismo, simbiose do corpo= prótese. Autocentramento não significa interioridade ou privacidade. O eu sai de privado para se tornar publico. A estética da existência que é a exaltação, exibição, exterioridade do eu. O eu não é algo desejável, poder ter esse excesso de exterioridade: facebook, instragram, 30 mil seguidores. A droga da globalização faz com que propicie ainda mais essa exaltação do eu. Exaltação gloriosa associada a cultura do espetáculo, nossa sociedade é escópica, prazer em ver e ser visto. A cultura da imagem, apagamento da interiorização e o modo hoje psicopatológico está fundamentado na modalidade da existência do sujeito “fora de si”. Significa o modelo fora de si: modelo psicopatológico amalgamado com a cultura, não existe um modelo que não seja vinculado. A cultura sofreu modificações, o DSM surgiu na década de 50, nos anos de 2010 surgiu o DSM 5. O distanciamento de 65 anos de diferença, saímos de uma sociedade moderna para a pós moderna influenciado pelo modelo. O modelo na cultura do narcisismo criando transtornos de humor. Se eu preciso me inserir na cultura preciso entrar na roda, descer para o play, se ao eu vou ter um transtorno de humor. Todo imperativo categórico é exibição, fora da cultura adoece, quem dá o padrão é a cultura. Sociedade escópica deprimidos são transtorno de humor por isso a venda de antidepressivos e ansiolíticos. Esse modelo fora de si, um modelo hoje que precisa ser trabalhado, goze, consuma, seja belo. Você se torna patológico. Explica a pesquisa que nós temos muito mais farmácias do que necessitamos. Sociedade escopica: 1) poder da imagem 2) a prevalência do ideal do espetáculo 3) o imperativo da transparência 4) vigilância social como forma de controle da sociedade o mau olhado. Para estar na cultura é preciso civilizar o gozo, domesticar o gozo, para estar na civilização. A inveja a completude que ve no outro, crença na completude. O que falta o outro conseguiu, o objeto perdido que outro pode reencontrar o objeto perdido, ele supõe. A inveja a suposta completude do lado do outro. Ele tem o objeto que falta para mim, e isso é insuportável. Dor da falta. Ele goza e eu não! O outro me vê, logo eu existo! A ser visto é impelido a ser visto, ouvido e respeitado pelas pessoas, que o cercam, redução do ser visto, parece ter optado em programas de tv, controle visual, o ideal de transparência. Veja gozo do espectador. O olhar do outro que ve tudo, um ser visto que está sob o olhar do outro. A ética da psicanalise é a ética do desejo. O gozo da sociedade escópica é VEJA! Supomos que o outro exista, ele tem furo, ele não é completo. O gozo é excesso, deseje é a falta!O luto o retraimento da libido, perde uma ideia, um ideal, vitimas dos toxicômanos.A lei, recalco, recuso, rejeito. Há algo no sujeito que ele escolhe. O que caracteriza a psicopatologia na pós modernidade é sempre o fracasso do individuo em realizar a glorificação do eu e a estetização da existência. O super eu da cultura goza sem parar, os esportes são radicais, tudo ligado ao espetáculo do excesso, tudo tem que ser hiper. Quanto maior a lei, mais o gozo. Há uma má distribuição da libido, o objeto fica enorme, a libido tem que ser dividida entre objeto e o eu de forma equilibrada, investir entre o eu e o objeto. Os lutos são abortados porque causa exigências no aparelho psíquico. A sociedade cobra, pessoas que ainda não elaborou luto de tempos atrás. Para voltar a cena, vai se entubar com um monte de coisas. Pós moderno, faz sem limite, coma sem limite. O discurso capitalista que recusa a castração. O corpo tem uma finitude, pelo seu processo natural vai envelhecer, vai sofrer transformações, recusa a castração, o corpo tem um processo natural. Olhar e voz, mais de gozar. O objeto a é o mais de gozar, ver e ser vista, exibição escópica. Ao invés de limitar é cartão de crédito sem limites. Sociedade do espetáculo é excesso nas compulsões. A ética é atravessada pelo individualismo extremo não tem mas solidariedade colhimento. Ética da psicanalise desejo não é ética da moral. Tudo que é ideal não pode ser terapêutico, quando as exigências morais são ideais gera sofrimento e não alivio. Os artistas sublimam a agressividade. São produzidos os toxicômanos patologias da modernidade, não conseguimos cumprir, é preciso afrouxar o super eu, as exigências. O nível de cobrança é alto. As drogas acompanham as exigências da cultura. O consumo é maior, a exigência é para ser a mil, desligado, usando extase. Para acelerar é na maturidade, na criança é ritalina. A culpa, sintoma tem um preço, a agressividade reprimida, vai ser deslocada pelo super eu, o super eu vai dirigir para o eu pq autoridade interna desloca para o eu pela via da voz, recriminações, culpa, consciência moral e pela vigilância do olhar, dizendo que está em divida. Hoje vc correu 10 km é pouco, fica medindo, não podemos dar vazão a todas as pulsões. Na cultura as exigências são severas, nós não somos capazes de responder as exigências deles de sociedade. Ficamos em divida, dai vem os remédios, os toxicômanos. A sociedade que vivemos não tem limites empurrando para o excesso de tudo. Tentativa de controle, freio da pulsão de morte e pulsão de vida almaganadas para frear a PM, as instituições são tentativas de freio e escoamento. A PM escoa nas diferenças eles batem nos outros. A PM exige satisfação, ela precisa de freios, por isso a infelicidade. A pulsão é indomável. O autoritarismo só faz rebelião, quando não tem forma de lidar, vira neurose.
...