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Resumo sobre o que é cultura

Por:   •  3/11/2018  •  2.255 Palavras (10 Páginas)  •  265 Visualizações

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Surgiu então os homens livres modernos, mais deve salientar que esse conceito de “homem” é subdivido em dois, os quais seriam os homens trabalhadores (seria a mão de obra do burguês) e os homens burgueses (são os proprietários dos meios de produção, eles que geram as condições de trabalhos dos “homens trabalhadores”). Mas é importante salientar que o surgimento dos homens livres e modernos foi de extrema importância para a história, pois a partir de então o homem trabalhador e o homem burguês passaram a completasse, pois, o burguês precisa do trabalhador e vice e versa. Um ponto que chama bastante atenção é que os homens livres constituem a natureza, enquanto os considerados homens burgueses constituem a sociedade. Só que essa diferenciação que ocorre entre os homens livres e homens burgueses são apenas reflexos das condições reais. A partir de então surge dois conceitos do que é “real”, pois o empirismo considera real coisas ou fatos que podemos observar e que o conhecimento desta realidade se reduz a uma experiência sensorial, que pode ocasionar uma formação de ideias em nosso cérebro referente a estas coisas ou fatos. No entanto, o Idealista afirma que, o real são representações ou ideias e que o conhecimento da realidade depende do exame de dados e das operações da nossa consciência, dando assim, um sentido real e existencial para nós.

O termo ideologia apareceu pela primeira na França, logo após a Revolução Francesa (1789), no livro do Destutt de Tracy, Eléments d’idéologie (Elementos da Ideologia), no qual Destutt “pretendeu criar uma ciência de ideias, tratando-as como fenômenos naturais que demostram a relação do corpo humano, enquanto um organismo vivo junto ao meio ambiente”. Diante disto, ele elaborou uma teoria sobre as faculdades sensíveis, as quais seriam responsáveis pela elaboração das ideias, são elas: querer (se resume à vontade), julgar (se resume a razão), sentir (se resume percepção) e recordar (se resume a memória). Esse ideólogo francês fazia parte de um grupo de pensadores materialistas, ou seja, eles só aceitavam causas naturais ou materiais para as ações e ideias humanas, e o interessante é que só admitiam conhecimentos científicos através de uma observação e experimentação dos fatos. Enquanto isso no livro “Influências do moral sobre o físico” Cabanis, ele tenta convencer que o cérebro tem uma forte influência sobre o resto do organismo, em um sentido filosófico, sendo assim, este ideólogo acreditou que a natureza era possuidora das condições para o progresso, e que é a partir dela que a nossa inteligência passa a ter um sentido e uma direção. O termo ideologia passou a ser empregado com um sentido próximo do Destutt de Tracy pelo filosofo Auguste Comte em seu Cours de Philosophie (Curso de Filosofia Positiva), só que cumpre salientar que agora este termo passa a ter dois significados: pois por um lado Comte afirma que a ideologia continua estudando a as formações de ideias a partir de observação entre o corpo humano e a natureza, no entanto, por outro lado, Comte afirma que a “ideologia passou a significar um conjunto de ideias da época, tanto quanto a ‘opinião geral” quanto no sentido de elaboração teórica dos pensadores dessa época”. O termo ideologia aparece novamente no livro do sociólogo francês Émile Durkheim, As Regras do Método Sociológico, e é neste livro que ele afirma que todos os acontecimentos sociais que não respeitarem os critérios da objetividade será ideologia. Ademais, Durkheim afirma que ideológico são os restos de ideias desenvolvidas no passado.

Karl Marx, escreveu sobre ideologia no livro A Ideologia Alemã. É necessário salientar que Marx coloca duas categorias de ideologias, que são os tipos de ideologia que os franceses produzem, que é a ideologia sobre tudo política e jurídica, já o tipo de ideologia produzida pelos ingleses é sobretudo voltado a economia. No que se refere a ideologia alemã, Marx tem duas critica a esses ideólogos, a primeira diz que esses estes tiveram a intenção de acabar com o sistema hegeliano, no qual acreditaram que bastaria apenas criticar um aspecto a filosofia de Hegel, e não abarca-la como um todo. Já a segunda crítica refere-se ao fato de que cada um desses ideólogos tomou um aspecto específico da realidade humana e tentou fazer com que esse aspecto se tornasse uma ideia universal, e consequentemente reduziu todo os aspectos reais a apenas essa ideologia. Mediante estes fatos, Marx atribui características a obra hegeliana de acordo com o seu ponto de vista, e após essa caracterização ele afirma que a ideologia hegeliana afirma que a história é um ponto de partida para a movimentação das posições, negações e conservações das ideias, sabendo-se que essas são as unidades do objeto e sujeito da história, que é simplesmente o Estado. Portanto, o Estado é “ideia política por excelência, uma das mais altas sínteses do Espírito, pois nele harmonização os interesses pessoais (proprietário), do sujeito (moral) e do cidadão (sociedade política).

É de extrema importância frisar que Marx apesar de suas críticas a obra hegeliana, ele também conserva um conceito, no qual é o conceito de dialética, no qual é dito que dialética é o movimento interno da produção da realidade, cujo motor interno é a contradição. Ocorre que Marx então demostra que contradição se estabelece tão somente entre homens reais e condições históricas e sociais reais, e que isso chama-se luta de classes. Marx também conserva da obra hegeliana a afirmação que realidade realizada reflexão, pois realidade é história. Outro sim, informa-se que reflexão não é impossível, pois é apenas necessário que o sujeito da história que embora não acabe sendo o Espirito propriamente dito tem caráter de sujeito, ou seja, são as determinadas classes sociais que estão luta. Sendo assim, é cabível saber que as classes sociais são o saber fazer a classe dos indivíduos em suas práticas econômicas, sociais, culturais e políticas. E por isso que surge as especulações sobre as divisões sociais do trabalho, pois ao mesmo tempo que determinam quem será o trabalhador e o pensador, que determinam quem será o proprietário e o não-proprietário surge as divisões das classes sociais e consequentemente a separação entre sociedade e política. Da obra hegeliana Marx também conservou o conceito de alienação, partindo-se das “análises do Feuerbach sobre alienação religiosa”, no entanto, neste conceito Marx irá modificar, pois contra Hegel, ele irá afirma que alienação não necessariamente é do espirito, mais que seriam dos homens reais que se mantem em condições reais. Se faz necessário observar que Marx e Engels, nas considerações finais

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