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RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE PSICOLOGIA SOCIAL

Por:   •  9/10/2018  •  8.556 Palavras (35 Páginas)  •  286 Visualizações

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Outro ambiente que não contribuie para que a paciente tenha uma visão mais ampla sobre o mundo e si mesma, é seu proprio ambiente familiar o qual a paciente é hostilizada pelo marido, sempre que age de maneira a desagrada-lo ou seja contra a vontade dele, a paciente diz, ter medo de dizer não, teme contrariar as pessoas.

- Dados que ilustram os comportamentos adequados do paciente:

Foi possivel notar os comportamentos adquados da paciente durante algumas sessões de psicoterapia, apontava resoluções de problemas em situações já vivenciadas,tem um bom senso de realidade em determinadas situações quando é exposta a eventos considerados perigosos, porém a ansiedade e o medo a bloqueia impedindo a de reagir conforme pensa em agir. A paciente acredita que processo psicoterapêutico pode sim ajuda-la de acordo com suas necessidades.

tem bastante interesse em mudar a situação a qual se encontra é bastante comprometida em realizar as tecnicas prospostas em sessão.

- Relação do paciente com as pessoas relevantes da sua vida:

A paciente tem um relação de amizade , amor e respeito com sua mãe, seu pai faleceu a cerca de um ano. trouxe dados que a relação com mãe é uma relação de amizade e companherismo. Por outro lado o seu pai era um homem autoritario, e apresentava ter ciumes da relação de A .com a mãe, o relacionamento entre pai e filha foi melhorar quando a paciente teve sua unica filha. Neste momento ela viu o seu pai mais tranquilo e amoroso sempre, demostrou muito afeto e amor por sua neta.

Com o marido a relação é de abuso emocional por parte do marido, que se mostra um homem autoritario e por vezes agressivo e dominador, casada há dezoito anos, fruto desta relação é sua filha adolescente hoje com dezessete anos de idade a qual ela tem uma relação de amizade, companherismo e confiança.

A.Tem uma amiga intima a qual conheceu em seu trabalho, amiga confidente,tem admiraçao e respeito pela forma como a amiga leva a vida. Disse certa vez que gostaria de ser como ela no que diz respeito a independência.

- Historia de vida:

A .filha mais velha entre os três irmãos, passou sua infância cuidando dos irmãos para que a mãe pudesse trabalhar fora. A. relata ter vivenciado uma infância muito pobre, por isso aprendeu a dar valor nas coisas mais simples, sua relação com seus irmãos é considerada boa, lógo que A. chegou a adolescência conheceu seu então esposo, se envolveram muito rapido, ele mais velho experiênte começaram a namorar e logo nas primeiras relações, A. Engravidou, na época com quinze anos de idade, devido a gravidez precoce A. casou -se ao longo do casamento o marido, foi se mostrando ciumento em excesso e manipulador querendo controlar os passos de A. porém ela não se incomodava até o momento em que foi se tornando cansativo, a ferindo deixando marcas em sua auto- estima, o marido passava dos limites com acusações e perseguições.

Começou a cometer abuso emocional dizendo que A. não seria capaz de nada sem ele. A esperou que sua filha completasse uma idade considerada boa para ficar apenas com seu pai, e optou por fazer um curso universitario, partiu então para a faculadade de pedagogia, a qual é formada e trabalha na aréa atualmente.

os sintomas da sindrome do pânico iniciou na fase final da faculdade. Uma fase bastante conturbada na qual ela sofreu pressões tanto em seu ambiente familiar quanto no ambiente acadêmico pressões essas distintas enquanto em seu lar, havia cobraças devido a falta de tempo para se dedicar a familia, no ambiente acadêmico cobraças exigidas para o termino da graduação.

- Diagnóstico:

A, chegou a Psicoterapia, diagnosticada com síndrome do pânico segundo No DSM-IV-TR4 , os transtornos ansiosos estão contidos no item transtornos de ansiedade, conforme abaixo:

TP sem agorafobia TP com agorafobia, agorafobia sem pânico Fobia específica Fobia social, Transtorno obsessivo-compulsivo, Transtorno de estresse pós-traumático, Transtorno de estresse agudo, Transtorno de ansiedade generalizada, Transtorno de ansiedade por doenças médicas e Transtornos de ansiedade por uso de substâncias.

- Conceituação teórica da problematica do paciente:

Paciente jovem de 33, anos apresenta um quadro clinico de ansiedade que desencadeou a síndrome do pânico, atualmente faz tratamentos com os seguintes medicamentos; diazepan e venlafaxine receitados por seu médico cardiologista, a paciente apresenta distorções cognitivas, as interpretações erradas do que ocorre ao seu redor. Dentro desta problemática pode se observar.

Segundo Azeredo (2002) embora os significados sejam construídos pela pessoa, em vez de serem componentes preexistentes da realidade, eles são corretos ou incorretos em relação a um determinado contexto ou objetivo. Quando ocorre distorção cognitiva ou pré- concepção os significados são disfuncionais ou mal adaptativos (em termos de ativação de sistemas). As distorções cognitivas incluem erros no conteúdo cognitivo (significado), no processamento cognitivo (elaboração de significado), ou ambos.

Os indivíduos são predispostos a fazer construções cognitivas falhas específicas (distorções cognitivas). Estas predisposições a distorções específicas são denominadas vulnerabilidades cognitivas. As vulnerabilidades cognitivas específicas predispõem as pessoas a síndromes específicas; especificidade cognitiva e vulnerabilidade cognitiva estão inter-relacionada

A Terapia Cognitiva utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos a psicologia humana, no entanto constitui-se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia. Vem demonstrando eficácia em pesquisas científicas rigorosas além de ser uma das primeiras a reconhecer a influência do pensamento sobre o afeto, o comportamento e emoção.

- Objetivos a serem trabalhados com o paciente:

Entre os objetivos a serem trabalhados com a paciente estão; métodos de visualização, técnicas de respiração e relaxamento com objetivo de evitar sintomas da síndrome do pânico, uso do enfretamento aos medos de maneira gradual para eliminar os ataques de ansiedade.

- Intervenções terapêuticas:

Dessensibilização sistemática, que consiste em remover ou enfraquecer a ansiedade

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