RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

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Isso implica que os comportamentos emitidos por um sujeito no presente influenciam diretamente na forma com que estes irão agir no futuro, de forma que quando reforçados tendem a aumentar a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer e quando punidos diminuem a frequência desses comportamentos.

“Sniffy Pro O rato virtual - é um programa de computador que tem como proposta servir de recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento, em especial às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratório de condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas de Skinner como equipamento experimental” (ECKERMAN; TOMANARI, 2003).

Os experimentos foram desenvolvidos em grupo de quatro alunas, supervisionado dentro de laboratório pelo professor da disciplina análise experimental do comportamento Me Lúcio Flávio e pelo monitor da disciplina, Rodrigo. Os resultados são obtidos com o decorrer da atividade, sendo todos satisfatórios e seguindo a linha constante do que deveria ser trabalhado, a sequência de experimentos foi concluída dentro do prazo estipulado, não sofrendo atraso em nenhum dos experimentos. O condicionamento é concluído mostrando as etapas do objetivo da atividade, modelagem e extinção.

Nos experimentos realizados foi utilizada a técnica de modelagem, onde os comportamentos semelhantes ao comportamento alvo eram reforçados.

Segundo Catania (1999) “à medida que o responder se altera os critérios para o reforço diferencial também mudam, em aproximações sucessivas da resposta a ser modelada”.

Primeiramente em nível operante (NO), foi observado aquilo que o sujeito fazia antes de passar por qualquer manipulação. É um registro importante para a comparação do antes e depois da intervenção com o reforçador. Em um segundo momento observa-se o esquema de reforçamento contínuo que consiste em reforçar o comportamento desejado, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Por fim a extinção, que consiste em anular o comportamento outrora aprendido através da não apresentação do reforçador.

O behaviorismo radical nos fornece o embasamento necessário para a compreensão e aplicação da análise do comportamento que funciona como base empírica para a análise experimental do comportamento.

“Pretende-se na Analise Experimental do Comportamento encontrar as relações funcionais entre variáveis comportamentais e ambientais, através de experimentação, estabelecendo regras gerais, a fim de permitir a elaboração de um modelo de seu objeto de estudo, o comportamento dos organismos”. (SKINNER, 1981).

O presente relatório foi produzido com a finalidade de relacionar as atividades praticadas em laboratório e os conceitos teóricos aprendidos ao longo da disciplina de Análise Experimental do Comportamento (AEC).

II. MÉTODOLOGIA

a. SUJEITO

Foi utilizado o programa virtual “SNIFFY VERSÃO PRÓ 2.0” terceira edição que segundo os autores, Alloway, Wilson, Graham (2006), permite que você prepare e execute uma grande variedade de experimentos clássicos e operante, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simula o modo como os psicólogos trabalham em seus laboratórios, usando um rato de laboratório branco (S.E) que se movimenta espontaneamente no compartimento (dentro de uma caixa que imita a estrutura da Caixa de Skinner:caixa de condicionamento operante), apoiando-se contra as paredes cuidando de si e tendo outros comportamentos típicos de um rato

b. AMBIENTE, MATERIAIS E INSTRUMENTOS

Todos os experimentos foram realizados na sala C201, 2° andar, bloco C, Laboratório de Análise Experimental do Comportamento (LAEC), ambiente climatizado no Centro Universitário Estácio do Ceará, Campus Via Corpvs, no qual composto por um computador com sistema operacional Windows, em cada cabine, para um grupo de quatro alunas, que observavam, anotavam e marcavam o tempo de observação.

Utilizamos o programa SNIFFY, o laboratório de análise experimental do comportamento (LAEC), foram utilizados também celulares com cronômetros para marcação do tempo de observação, cadernos e canetas para registros dos comportamentos apresentados pelo sujeito observado; pen drive para salvar o experimento folhas de registro ao final de cada um..

c. PROCEDIMENTOS

No primeiro semestre do ano de 2017, os alunos do 6º semestre do curso de psicologia do Centro Universitário Estácio do Ceará, unidade Via Corpvs, iniciaram as atividades da disciplina de análise experimental do comportamento, orientados pelo professor Mestre Lúcio Flávio. O grupo composto por quatro alunas utilizou o laboratório de análise experimental do comportamento (LAEC), sala C201, 2º andar, da unidade Via Corpvs, do Centro Universitário Estácio do Ceará, para desenvolver os experimentos.

O primeiro experimento foi realizado no dia 24 de março de 2017, denominado “observação do nível operante” e tinha como objetivo a observação e o registro de alguns comportamentos emitidos pelo sujeito experimental (S.E) são eles: O – olhar em direção à barra; L- levantar próximo à barra; T- tocar à barra; P- pressionar à barra. Estes comportamentos seriam controlados através das condições emitidas no laboratório durante o experimento que procedeu pelo computador com o programa Sniff Pro, em seguida para a execução de tal experimento, tivemos que selecionar na barra superior a opção “Experiment” e logo após “Design Operant Experiment”, selecionar o botão “Continuous” e o botão OK para iniciar a sessão. Logo, o (S.E) começou a emitir comportamentos indiscriminados. Sendo assim, foi escolhido um componente do grupo para observar e relatar em voz alta os comportamentos realizados pelo (S.E), para que outra pessoa do grupo pudesse anotar as informações numa folha de registro, juntamente com um terceiro escolhido que passou a cronometrar por minuto. A observação consistiu em observar os comportamentos do (S.E) de olhar, levantar e tocar a barra. O experimento durou 10 minutos, sendo o sétimo e nono minutos, onde o (S.E) apresentou mais vezes os referidos comportamentos. Tivemos algumas dúvidas ao dá início o experimento, ocorrendo algumas pausas, para pedir melhores explicações ao monitor, que logo foram esclarecidas. Mais nada que pudesse atrapalhar nosso desempenho no experimento.

A partir deste experimento passamos a marcar nas folhas de registro “X” sempre que o reforço