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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

Por:   •  5/12/2017  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  935 Visualizações

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Conclui-se que para que a teoria pudesse ser aplicada a prática Skinner criou a famosa Caixa de Skinner, aonde o sujeito (rato), é colocado dentro e recebe estímulos para que possa produzir respostas e então receber um determinado reforço, neste caso a água.

2. MÉTODO

2.1 SUJEITO:

Para a realização da análise experimental foi utilizado um rato, albino do sexo masculino, com idade aproximada de 63 dias de vida, que recebeu pelas acadêmicas o nome de “Pirilampo”, em primeiro contato laboratorial encontrava-se sem nenhuma experiência experimental anterior, sendo que o mesmo estava sem água há 24 horas e o reforçador utilizado foram gotas de água.

2.2 APARELHO:

A observação foi desenvolvida no Laboratório de Analise experimental da Faculdade de Pato (FADEP), o sujeito (rato) já estava na caixa de condicionamento, que possuía uma barra que poderia ser acionada pelo próprio sujeito. Junto á caixa encontrava-se um sistema de controle, contendo várias opções para controle manual ou automático dos acadêmicos, como cronômetro, liberação de reforço, controle da intensidade da luz e controle de liberação de sons. Segue abaixo imagem da caixa de condicionamento:

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[pic 1]

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Fig.1: Modelo de caixa de condicionamento de Skinner utilizada para realização dos experimentos.

Fonte http://insightltda.com.br/insight-equipamento-cientifico-1498-Caixa-de-Skinner-Ethernet>

Acessado em 06/03/2016 ás 18 hr45m

2.3 PROCEDIMENTO:

Os procedimentos realizados pelas acadêmicas foram todos com enfoque no Livro Análise Experimental do Comportamento: Manual de Laboratório 3° edição, escrito por Paula Inez cunha e Lidia Natalia Dobrianskyj. A análise deu-se em início no dia 01 de março de 2016 às 19h30mim, foram realizados procedimentos revezados tais como: Nível operante e treino ao bebedouro, sendo que o sujeito já se encontrava na caixa de Skinner em todos os procedimentos.

O primeiro tinha como objetivo observar o comportamento do sujeito antes de qualquer experiência ou tipo de reforço. A análise desenvolveu-se em duplas, aonde as acadêmicas anotavam o comportamento dos sujeitos em uma folha de registro específica para tal procedimento. Durante toda a observação o cronômetro encontrava-se ligado por 30 minutos, e o registro acontecia em intervalos de 1 minuto.

O segundo tinha como objetivo fazer com que o sujeito associasse o ruído produzido pelo processo do reforço com a liberação de água, fazendo com que o mesmo acostume-se com o som produzido e queira pressionar a barra, condicionando o barulho da barra com a água. Do mesmo modo da outra análise está também se desenvolveu em duplas, aonde as acadêmicas anotavam em uma folha de registro específico o tempo em segundos que eles demoravam a chegar ao bebedouro. Para o procedimento foi preciso acionar o bebedouro manualmente e se o sujeito não o encontrasse em menos de 2 minutos deveria ser acionado novamente, quando ele encontrava esperava-se ele sair de perto para acionar novamente, repetindo por 10 vezes, logo após só acionava-se novamente quando o sujeito encontrava-se bem afastado do bebedouro, terminado quando ele levasse menos de 3 segundos para chegar ao bebedouro.

3. RESULTADOS

A primeira fase foi de mensuração do nível operante realizada no dia 01 de março, concluindo o experimento em 30 minutos, foram anotados comportamentos específicos como comportamentos de limpeza (L), tais como lamber-se, coçar-se, etc.; andar (A); erguer-se nas patas traseiras (E); farejar a barra, o bebedouro, a grade, etc.(F); e ficar parado (P), nas folhas de registro.

A tabela a seguir demonstra a emissão dos resultados, obtidos através de cálculos, pela taxa de resposta de tais comportamentos. Os resultados no gráfico se deram por meio da fórmula mencionada em Gomide e Weber (2003):

Tx de R= n.de R/tempo em segundos.

Comportamento

Frequência Comportamento

Taxa Resposta/min

Parado (P)

58

1,93 R/min

Farejar (F)

94

3,13 R/min

Limpeza (L)

22

0,73 R/min

Andar (A)

53

1,7 R/min

Erguer-se (E)

36

1,2 R/min

RPB

0

0 R/min

Assim resultou a elaboração do gráfico de barras que comprova o comportamento de mais alto índice, sendo o de farejar. Segue o gráfico.

[pic 2]

Na segunda fase foi executado o treino ao bebedouro. Realizou-se a liberação do primeiro reforço (água), o sujeito levou oito (8) segundos para corresponder e beber, sujeito ficou eufórico e permaneceu farejando o bebedouro. Espera-se então se distanciar para receber o segundo reforço, correspondendo então com dezoito (18) segundo, repete-se então o ritual de distanciamento e libera-se o terceiro reforço com tempo de correspondência de vinte e três (23) segundos. Quando emitido o ruído do reforço novamente o sujeito já se subentende que tem a existência de água, assim correspondendo cada vez mais rápido ao treino, para certifica-se que o comportamento estivesse estabelecido, deu-se continuidade até décima quinta tentativa com o sujeito correspondendo com um (1) segundo ao estimulo.

No processo de treino ao bebedouro o sujeito demonstrou associar de forma rápida o som do bebedouro

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