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RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA GERAL EXPERIMENTAL

Por:   •  26/9/2018  •  2.331 Palavras (10 Páginas)  •  1.422 Visualizações

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Logo após a extinção o programa foi configurado para esquemas de Razão Fixa (FR) e de Intervalo Fixo (FI) e novas observações se seguiram nos padrões denominados FR2, FR40 e FI 30.

Conforme Moreira; Medeiros (2007 p.51-55), o comportamento produz consequências e é controlado por elas; ainda segundo os autores, quando suspendemos o reforço de um comportamento, verificamos que a probabilidade desse comportamento voltar a ocorrer diminui, processo conhecido como Extinção Operante.

A experimentação evidencia de forma clara como os organismos interagem com o meio e emitem ou deixam de emitir respostas conforme ocorre alterações no ambiente.

A ciência do comportamento e sua aplicação possui dois objetivos principais; aumentar a compreensão científica do comportamento como um objeto de estudo em si, e promover a aplicação dos princípios comportamentais descobertos cientificamente, para melhorar a qualidade de vida dos seres humanos.

O presente trabalho tem como proposta, à aplicação das aulas teóricas dentro do laboratório, verificando através da interferência do experimentador, como o animal se comporta após o ambiente ter sido modificado.

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2 MÉTODO

2.1 Sujeito

Rato albino virtual em primeira situação laboratorial do programa Sniffy the virtual Rat Pro versão 2.0, simuladamente inserido em uma caixa operante de Skinner. Recebeu o nome de Dóris.

2.2 Procedimento

O experimento foi realizado em uma sala de laboratório virtual na Universidade Paulista – UNIP campus Paraíso, equipada com computadores portadores do programa Sniffy Pro 2.0, que foram divididos entre o grupo para o desenvolvimento da análise experimental.

As atividades que resultaram o relatório foram divididas em seis aulas experimentais. Em laboratório foram desenvolvidas as atividades de nível operante (NO), treino ao comedouro, modelagem de pressão a barra, observação em CRF, observação em extinção, FR2, FR40 e FI30.

Na primeira atividade em laboratório, foi realizado um treino de observação, em nível operante (NO), com a duração de dois minutos cronometrados, em que foram analisados e anotados, sem critério pré-estabelecido, o número de vezes que a Dóris farejava. Após esta observação, um novo treino foi realizado, desta vez com critérios pré-estabelecidos para a observação de farejar, com a inserção de uma nova observação simultânea, que era limpar-se. Concluídos os treinos, foi realizada nova observação para utilização dos dados no desenvolvimento do gráfico apresentado em Resultados. Nessa atividade foram observados os comportamentos de pressionar a barra, farejar, levanta-se, limpar-se e beber água. O tempo cronometrado para esta observação foi de quinze minutos, com ênfase na contagem de frequência por minuto, registrados em ficha disponibilizada pelo professor orientador para o registro.

Na segunda atividade em laboratório, foi realizado o treino ao comedouro, em que o intuito era condicionar a Dóris a associar o som ao pressionar a barra, à pelota de alimento, para isso, foi realizado o seguinte procedimento; primeiramente, a cada possível aproximação à barra, era liberada uma pelota de alimento. Posteriormente, para a modelagem do comportamento, a liberação da pelota de alimento foi sendo refinada, até que a liberação ocorresse apenas com a pressão a barra. Com o acompanhamento no sistema através de uma barra de gráfico, foi observado que, ao atingir seu nível máximo, a Dóris já estava condicionada à pressionar a barra para liberação do alimento.

Na terceira atividade em laboratório, os mesmos comportamentos antes observados, cronometrados e anotados na primeira atividade em nível operante (NO), voltaram a ser analisados e registrados com os mesmos critérios no reforçamento contínuo (CRF), com os resultados apresentados em gráfico.

Na quarta atividade em laboratório, após a conclusão das etapas anteriores, iniciou-se a observação em extinção, na qual a Dóris, ao pressionar a barra não receberia o alimento. O comportamento de pressionar a barra foi registrado (tabela anexa), com a contagem de frequência por minuto, até que o comportamento retornasse em nível operante (esta etapa também será apresentada em gráfico e discutida).

A quinta atividade em laboratório, foi realizada com um novo rato virtual “Dóris 2”, em esquema de razão fixa (FR2), em que o reforço (alimento) seria liberado a cada duas respostas emitidas de pressão à barra. O intuito era condicionar uma maior frequência de pressão à barra.

Na sexta atividade em laboratório, foi realizado o reforçamento de razão fixa (FR40), onde a Dóris 2 recebia alimento a cada 40 pressões à barra, em um período de 5 minutos, com registros de pressão à barra a cada 10 segundos, analisados em gráfico. Em seguida, foi realizado o reforçamento de intervalo fixo (FI30s), na qual a Dóris 2 recebeu alimento a cada 30 segundos, após pressionar a barra num período de 5 minutos, também registrados a cada 10 segundos e analisados em gráfico.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Gráfico 1 - NO CRF

[pic 1]

O animal foi observado por 15 minutos em nível operante (sem intervenções) e conforme o gráfico 1, verificou-se que o comportamento do animal em NO é mais frequente em farejar e limpar-se enquanto que, o comportamento de pressão à barra é bem pouco frequente.

Após o comportamento de pressionar a barra – treino ao comedouro, ser reforçado, observa-se que houve um aumento acentuado deste comportamento, enquanto houve grande diminuição da frequência dos outros comportamentos, comprovando o que Moreira; Medeiros (2008 p. 53), diz que ao aumentar a frequência de um comportamento reforçado, ocorre a diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do comportamento reforçado.

3.2 Gráfico 2 - NO Frequência Acumulada

[pic 2]

Durante 15 minutos foi registrado o número de pressão à barra, minuto a minuto sem nenhuma manipulação.

Em nível operante (NO), de acordo com o gráfico 2, observa-se que há baixíssima frequência na taxa de respostas do animal, em relação a pressão à barra.

Essa observação é importante

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