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RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO TENDO COMO SUJEITO RATO NO LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Por:   •  24/12/2018  •  4.920 Palavras (20 Páginas)  •  507 Visualizações

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4. CONCLUSÃO _____________________________________________________ 16

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _________________________________ 17

6. ANEXOS __________________________________________________________18

6.1 Nível Operante _________________________________________________18

6.2 Treino ao bebedouro ____________________________________________19

6.3 Treino ao bebedouro ___________________________________________ 20

6.4 Modelagem ___________________________________________________ 21

6.5 Modelagem ___________________________________________________ 22

6.6 Modelagem ___________________________________________________ 23

6.7 Modelagem ___________________________________________________ 24

6.8 Modelagem ___________________________________________________ 25

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- INTRODUÇÃO

O termo behaviorismo, em latim, behavior, significa comportamento, e surgiu em 1913 com a publicação do artigo “Psicologia: como os behavioristas a veem” publicado pelo psicólogo estadunidense John Watson, no qual aborda conceitos da psicologia do comportamento. Skinner, (1963/1969) conceitua esse termo como sendo:

“Behaviorismo, com ênfase no ismo, não é o estudo científico do comportamento, mas uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia. Se a psicologia é uma ciência da vida mental - da mente, da experiência consciente - então ela deve desenvolver e defender uma metodologia especial, o que ainda não foi feito com sucesso. Se, por outro lado, ela é uma ciência do comportamento dos organismos, humanos ou outros, então ela é parte da biologia, uma ciência natural para a qual métodos testados e muito bem sucedidos estão disponíveis. A questão básica não é sobre a natureza do material do qual o mundo é feito ou se ele é feito de um ou de dois materiais, mas sim as dimensões das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a elas. ” (p.221)

Essa corrente psicológica tem como intuito o estudo do sujeito a partir do comportamento observável, pois, para Watson, o meio no qual o indivíduo está inserido é o grande responsável por seu comportamento, e apenas o comportamento observável é passível de ser entendido, e, portanto, o único objeto que pode ser estudado e analisado com rigor cientifico, rejeitando assim, a mente como objeto de estudo, pois estudar a mesma, traria um ar de misticismo à psicologia. Heidbreder, Edna (1981) complementa essa ideia ao afirmar que: “Se a psicologia deve algum dia se torna-se uma ciência, precisará seguir o exemplo das ciências naturais: torna-se materialista, mecanicista, determinista e objetiva. Pressupor o mental é abrir caminho para o místico. (...).” (p.208)

Portanto, o behaviorismo surge como crítica à psicologia de Wundt, que tinha como foco o estudo da consciência, tendo como método de introspecção sua abordagem cientifica. Staats, (1980) admite que:

“(...) antes do aparecimento do behaviorismo, o método fundamental para a Psicologia era o da introspecção. Por algum tempo os psicólogos pensaram que a tarefa da psicologia era investigar os conteúdos, a estrutura e o funcionamento da mente, realizando o sujeito um auto-exame e relatando a sua experiência (...) o comportamento animal era igualmente interpretado adotando-se o conceito de consciência humana.” (Staats, 1980).

Sendo assim, a partir do estudo acerca do comportamento observável a psicologia passa a ser considerada ciência, Watson (1913) declara que a psicologia é:

“[…] um ramo puramente objetivo e experimental da ciência natural. Seu objetivo teórico é a previsão e o controle da conduta. A introspecção não faz parte essencial de seus métodos […]. Não reconhece uma linha divisória entre o homem e o animal. O comportamento do homem, com todo seu refinamento e complexidade, forma somente uma parte do esquema total de pesquisa” (WATSON, 1913, p. 158).

Ou seja, o comportamento do homem não deve ser analisado a partir da introspecção, mas, a partir de estudos onde o comportamento deve ser observado, fazendo assim, com que a psicologia assumisse o status quo de ciência, se distanciando dos estudos sobre a mente que eram abordados anteriormente pelos profissionais da psicologia.

A partir do método experimental, Watson desenvolveu a noção de comportamento, na qual defendeu que o mesmo através de Estímulos (E) e Respostas (R) podem ser observados e moldados, sendo estes, influenciados por fatores externos, como o ambiente em que o indivíduo está inserido. Watson, (1930) reitera que:

“Deem-me uma dúzia de crianças saudáveis e bem formadas e meu mundo específico para criá-las, e eu me comprometo a escolher uma delas ao acaso e treiná-la para que chegue a ser qualquer tipo de especialista que escolher: médico, advogado, artista, comerciante, e inclusive mendigo ou ladrão, sem levar nem um pouco em conta seus talentos, capacidades, tendências, habilidades, vocação ou a raça de seus antepassados” (WATSON, 1930, p. 104).

Portanto, o sujeito passa a ser considerado um produto do meio e modificado pelo mesmo, tendo seu comportamento, assim como, suas respostas, produzidas a partir de estímulos vivenciados do indivíduo, nos quais podem ser modificados a partir de fatores determinados.

A partir da influência dos primeiros estudos realizados por Watson, Ivan Pavlov fez experiências com cachorros. Em suma, sua pesquisa visava condicionar o cão a associar a comida ao som emitido pela campainha. Sendo assim, toda vida que ouvisse a campainha (através de estímulos sonoros), era oferecido comida, e ao repetir o experimento inúmeras vezes o animal associou o som à mesma, gerando um estimulo digestivo, à salivação. Ou seja, um estimulo sonoro que nada tem a ver com a alimentação, gerou modificações digestivas devido a associação.

Com o início dos estudos de Pavlov, foi descoberto o “reflexo condicionado”, fornecendo assim um modelo de pesquisa através da repetição e associação no qual, poderia ser explorado diversas vezes e de inúmeras maneiras, interligando assim, condicionamentos estabelecidos a neurologia,

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