O Transtorno de Conduta

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Crianças com TC apresentam constantemente caráter negativista, hostil, desafiador e desobediência. Alguns comportamentos que ocorrem no desenvolvimento de crianças e adolescentes, como mentir e matar aula, devem ser observados para que haja uma diferenciação entre normalidade e psicopatologia. “O transtorno da conduta é mais frequente no sexo masculino, independentemente da idade, e mais frequente em crianças maiores (12 a16 anos) comparadas às menores (4 a 11 anos), independentemente do sexo.” (BORDIN, OFFORD, 2000, p.12).

Indivíduos que apresentam transtorno de conduta tendem a se envolver em atividades perigosas e até mesmo ilegais, apresentando comportamentos que incomodam e perturbam, além de ausência de constrangimento perante suas

própriasatitudes. Frequentemente iniciam lutas corporais, praticam furtos, são cruéis ferindo verbal e fisicamente pessoas e animais, mentem com frequência para fugir de obrigações, costumam fugir de casa e em algum momento da vida já tiveram contato com algum tipo de arma.

“Segundo o Diagnosticand Statistical Manual of Mental Disorders, 4th Edition (DSMIVTR) 6, o transtorno da conduta, classificado nos “transtornos de comportamentos disruptivos da infância e da adolescência”, pode ser dividido em conduta agressiva que causa ou ameaça danos físicos a outras pessoas ou a animais; conduta não agressiva que causa perdas ou danos a propriedades; de fraudação e/ou furto; e sérias violações de regras.” (CRUZEIRO et al., 2008, p. 2013).

Referências

APA. DSM-IV-TR TM. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

BORDIN, I. A. S.; OFFORD, D. R. Transtorno da conduta e comportamento antissocial. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol. 22, n. 2, São Paulo, 2000, p. 12-15.

CRUZEIRO, A. L. S. (et al). Prevalência e fatores associados ao transtorno da conduta entre adolescentes: um estudo de base populacional. Caderno de Psicologia, vol.24, n.9, Rio de Janeiro, 2008, p. 2013-2020.

GONÇALVES, R. A.; SOEIRO, C. O estado de arte do conceito de psicopatia. Análise Psicológica, vol. 28, n. 1,Lisboa, 2010, p. 227-240.