A Teoria Cognitiva

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As crenças centrais, que são um dos tipos de fenômenos cognitivos, são uma das formas de resistência no processo terapêutico. É na infância que essas crenças começam a ser desenvolvidas, onde vão surgindo opiniões sobre si mesma, os outros e sobre o mundo.

As crenças centrais são o nível mais fundamental de crenças; elas são globais, supergeneralizadas e rígidas. Os pensamentos automáticos, as palavras ou imagens reais que passam pela cabeça da pessoa, são específicos à situação e podem ser considerados o nível mais superficial da cognição.

Conceituar o paciente em termos cognitivos é crucial para determinar a trajetória mais eficiente e efetiva de tratamento. A partir dessa conceituação, o terapeuta juntamente com o paciente verifica em pontos estratégicos para assegurar a precisão da mesma, bem como para ajudar o paciente a entender a si próprio e suas dificuldades.

O terceiro capítulo aborda a estrutura da primeira sessão de terapia, sendo uma das metas do terapeuta cognitivo tornar o processo da terapia compreensível tanto para o paciente quanto para o terapeuta.

Ressalta-se que a maioria dos pacientes se sentem mais confiantes quando passam a entender os caminhos que a terapia percorrerá, entendendo suas responsabilidades e a do terapeuta.

O capitulo elenca elementos básicos que uma sessão de terapia passa, sendo elas: breve atualização (incluindo classificação de humor e uma checagem de anuência à medicação, quando aplicável), uma ponte da sessão anterior, estabelecimento de agenda, indicação de nova tarefa de casa, resumos e feedbacks. Terapeutas experientes podem desviar-se dessa estrutura, porém para os novatos, seguir essa estrutura traz resultados mais eficazes.