Resumo teoria comportamental e cognitiva
Por: YdecRupolo • 10/6/2018 • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 489 Visualizações
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Problemas alheios
11- Soluções perfeitas
MODELO COGNITIVO:
Aaron Beck, Psiquiatra com formação psicanalítica tradicional, desenvolveu o termo Cognitiva, Início nos anos 60, na Filadélfia, onde ainda trabalha. Pacientes deprimidos evitam comportamentos evocadores de rejeição ou desaprovação e preferiam respostas que evocavam aceitação e aprovação
A Terapia Cognitiva é uma abordagem ativa, diretiva, estruturada e de prazo limitado usada no tratamento de uma variedade de transtornos psiquiátricos (ex: depressão, ansiedade, fobias, queixas ligadas a dores etc). Fundamenta-se numa base lógica teórica subjacente, segundo a qual o afeto e o comportamento de um indivíduo são determinados pelo modo como ele estrutura o mundo” (Beck, 1967,1976). Não é o evento em si que gera as emoções e os comportamentos, mas sim o que nós pensamos sobre o evento. Nós sentimos o que pensamos. Eventos Pensamentos Emoções Comportamentos. A Terapia Cognitiva trabalha em três níveis de cognição: Pensamentos automáticos, Crenças intermediárias e Crenças nucleares.
Objetivo: Desenvolver estratégias para correção de distorções cognistivas
Técnicas:
Viés cognitivo:questionamento socrático
Viés comportamental: dissensibilização sistemática
Enfrentamento: cartões ( espalhar pelos locais )
Prevenção de recaídas: identificar, questionar e planejar
Pensamentos Automáticos
Seria o nível mais superficial do pensamento, Intrusivos, invasivos, repentinos, involuntários, independem de raciocínio Podem ser ativados por eventos externos ou internos.
Crenças Intermediárias
São construções cognitivas disfuncionais, São regras, padrões, normas, premissas e atitudes que adotamos que guiam a nossa conduta. São transituacionais e presentes na maioria das situações.
Presupostos – condicional ( “Se … então …)
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Crenças Centrais
São idéias e conceitos mais enraizados e fundamentados a cerca de nós mesmos, das pessoas e do mundo. São incondicionais- não dependem da situação.
Ele irá pensar do mesmo modo em todas as situações. Vão sendo reforçadas ao longo da vida. Esquemas Com o desenvolvimento do indivíduo as suas interpretações que faz a respeito do mundo vão formando os esquemas ou regras.
Crenças, são estruturas cognitivas com conteúdo
Esquemas = Crença + Crença+ Crença+ Crença
Distorções Cognitivas
1. Pensamento dicotômico (idéia de tudo ou nada)
2. Catastrofização (previsão de futuro negativo)
3. Desqualificação dos Aspectos positivos
4. Raciocínio Emocional (considera o que pensa e não as evidências)
5. Rotulação (fixar rótulos em si e nos outros)
6. Ampliação / Minimização (amplia o negativo e minimisa o positivo)
7. Abstração seletiva (filtro mental – enxerga o detalhe e desconsidera o todo)
8 Leitura Mental (acredita saber o que o outro pensa)
9 Supergeneralização (conclusão negativa abrangente)
10 Personalização (encarnação do outro- “Ele está agindo assim por minha causa”
11 Afirmações do tipo “ eu deveria” (obrigatoriedade – não aceitar erros)
12 Conclusões Precipitadas
13 Culpar ( os outros ou a si mesmo)
14 E se?
15 Comparações injustas
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
1 - Formulada em contínuo desenvolvimento do paciente
2 - Aliança terapêutica
3 - Colaboração e participação ativa
4 - Focada no problema e orientada em metas
5 - Inicialmente enfatiza o presente;
6 - Prevenção e recaída, psicoeducativa, ensina o paciente a ser seu terapeuta
7 - Limitada no tempo;
8 - Sessões estruturadas;
9 - Ensina o paciente a identificar, avaliar e a responder a seus pensamentos automáticos e crenças disfuncionais;
10 - Utiliza várias técnicas para modificar pensamento, humor e comportamento.
CONCEITUAÇÃO DE CASO
Conceituar em termos cognitivos é fundamental para a realização do tratamento, pois auxiliará na escolha das metas e intervenções a serem adotadas. Favorece o reforço do trabalho produtivo da relação terapêutica e pode ser usada para compreender possíveis problemas que surjam durante o tratamento. A Conceituação ou Formulação seria um mapa cognitivo do paciente.
A conceituação se inicia no primeiro contato e continua sempre sujeito a modificações á medida que novos dados vão surgindo e hipóteses anteriores vão sendo confirmadas ou rejeitadas.
- Nome do Paciente
- Diagnóstico/ Sintomas
- Influências do desenvolvimento, incluindo a infância
- Questões situacionais e interpessoais
- Fatores biológicos, genéticos e médicos
- Pontos fortes e qualidades
- Objetivos do tratamento
- Eventos
- Padrões típicos de pensamentos automáticos, emoções e comportamentos
- Esquemas
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