A Psicologia Social Crenças

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Partindo do principio que a origem das crenças, esta associada a relação do sujeito e o meio social meio social, e assim pode afirmar as crenças tornam-se subjetivas, é necessário explorar-se com mais atenção as relações entre sujeito e o meio social, com o objetivo de compreender como se dá a introjeção dos aspectos socioculturais pelo indivíduo. Se acordo com as ideias de Morin (2002, pág.XX), o individuo encontra-se sempre interagindo com o meio social, fenômenos socioculturais, e com outros individuos que formam o seu grupo social. É nesta relação social entre os indivíduos que as impressões socioculturais surgem. Particular da natureza do homem, os fenomonos culturais ea cultura e si foram descritas por Morin (2002, pag. 35) como sendo formada porum conjunto de características do grupo, que envolvem aspectos culturais subjetivos, que naturalmente se reproduzem passando essas características ao grupo ao longa da historia do mesmo, e desta forma os indivíduos inseridos num determinado grupo, constroem e reconstroem as complexidades por traz do grupo e sua subjetividade. A cada grupo social cabe, a manutenção de sua cultura e a proteção da mesma, levando em conta a dinamicidade do processo de evolução do mundo em vários aspectos, está necessita adaptar-se e modificar-se, para que desta forma mantenha-se forte, evitando assim a extinção desse grupo e suas tradições.

Partindo da conjectura de que as crenças possuem influencia de aspectos socioculturais em seu processo de formação, conforme abordou-se acima, pode-se afirmar que o objeto social, constrói e estrutura suas crenças e assim passa a enxergar o meio social sob a ótica delas. Neste viés, as crenças são ao mesmo tempo uma maneira de conduzir as condutas e também de dar-lhe limites. A forma como um determinado grupo enxerga e interage com um objeto social, pode ser delimitado pelas crenças, atitudes e comportamentos que estão ligados à uma gama de fatores como a etnia, religião, apreciação politico, ideologias, que são gerados por meio de conhecimentos que podem ser produzidos através das representações sociais.

A partir de Moscovici (1978, 1981, pág. 181-209), a representação social é um fenômeno que traduz uma forma de conhecimento dos grupos, a qual nasce nas relações interpessoais e pode ser entendida como um conjunto de explicações que se originam na vida cotidiana. A teoria das representações sociais atua em nível de conceito para trabalhar com o pensamento social em sua dinâmica e em sua diversidade. Parte da premissa de que existem formas diferentes de conhecer e de se comunicar, guiadas por objetivos diferentes.