A Psicologia Social
Por: Kleber.Oliveira • 1/12/2018 • 2.840 Palavras (12 Páginas) • 318 Visualizações
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A importância para julgar o individuo da massa é pelo simples fato de pertencer a uma massa que onde o individuo tem menos importância do que se ele estivesse isolado, pois a massa é um instintivo consequentemente bárbaro.
A massa é impulsiva, variável e excitável, quando pelo consciente seus impulsos obedecem as circunstancia nobres e cruéis, heroicos ou covardes, são tão arrogantes que nenhum interesse pessoal e a autopreservação se cedem. Nela nada é permitido, é incapaz de uma vontade persistente e não tolera esperar nem para as realizações dos seus desejos, seus sentimentos são de onipotência, pois na massa toda sua noção do impossível desaparece para o individuo por que é extraordinariamente influenciável e crédula, é acrítica, o impossível não existe para ela.
Os sentimentos da massa são sempre muitos simples e muitos exaltados, não conhece duvidas e nem incerteza, ela vai prontamente a extremos, as suspeita exteriorizada se transforma de imediato em certeza, indiscutível, um germe de antipatia se torna ódio selvagem e também é excitada apenas por estímulos desmedidos. Nela não se tem duvida do que é verdadeiro ou falso e tem consciência da sua enorme força, é ao mesmo tempo intolerante e crente na autoridade, respeita a força e moderadamente é influenciado pela bondade que para ela é uma espécie de fraqueza exigindo dos indivíduos fortaleza e até violência, mas temendo sempre seus senhores.
A moralidade das massas, deve-se levar em consideração que ao se reunirem os indivíduos numa massa, todas as inibições individuais caem por terra e todos os instintos cruéis, brutais, destrutivos, que estava adormecido no ser humano, como vestígios dos primórdios do tempo, são despertados para a livre satisfação instintiva. E é também capaz de sob influência da sugestão, de elevadas provas de renuncia, desinteresse, devoção a um ideal. A massa esta sujeito ao poder verdadeiramente mágico das palavras, que pode provocar as mais terríveis tormentas na sua alma e também apaziguá-lo.
Nas massas o irreal tem primazia obre o real, o que não é verdadeiro as influencia quase tão fortemente quanto o verdadeiro. A vida de fantasia e a ilusão sustentada pelo desejo não realizado faz parte da psicologia das neuroses. O que vale para os neuróticos não e realidade objetiva comum, mais a realidade psíquica. Um sintoma histérico é baseado na fantasia em vez de na repetição da vivencia real, a consciência de culpa da neurose obsessiva, no fato de uma má intenção que jamais se realizou. Como no exemplo, o que acontece nos sonhos e na hipnose, na atividade anímica da massa a prova da realidade recua, ante a força dos desejos investidos de afeto.
Para Lebon os lideres das massas é menos complexo, quando seres vivos se reúnem em determinado numero seja animais ou homens se colocam no comando de um líder. Há diferentes tipos de líder e os meios pelos quais atuam sobre a massa, entende que os lideres tem o poder do prestigio que é uma espécie de domínio que uma pessoa uma obra ou uma ideias exerce sobe nós. Paralisa toda a nossa capacidade critica e nos enche de espanto e respeito, provoca um sentimento semelhante ao fascínio da hipnose.
Existe o prestigio adquirido ou artificial que e dado pelo nome, a riqueza, a reputação e conferido as concepções, pela tradição, no entanto, ele remota ao passado e sua influencia é misteriosa. O prestigio pessoal existe em poucas pessoas que através dele se tornam lideres. Para Lebon o papel do líder e a importância do prestigio não harmoniza com a sua descrição de alma coletiva.
- Outras Abordagens da Vida Anímica Coletiva.
No ponto de vista de Lebon há duas teses importantes a da inibição coletiva da capacidade intelectual e da elevação da afetividade na massa.
Lebon admite que a moralidade da massa, em algumas circunstancias, podem ser mais elevada que as dos indivíduos que a compõe e que apenas as coletividades são capazes do mais alto desinteresse e devoção, o interesse pessoal nem sempre tem poder sobre a massa, enquanto a sua ração de ser é excluído do individuo isolado.
As realizações das massas é apontada como o fato de que apenas as a sociedade prescreve para o individuo as normas da moralidade enquanto via de regra o individuo permanece pelas exigências ou em estado de exceção produz uma comunidade o fenômeno do entusiasmos, que torna possíveis as mais grandiosas realizações da massa.
As realizações intelectuais como as decisões do trabalho do pensamento as descobertas e soluções de enorme consequência, são possíveis apenas para o individuo que trabalha na solidão. Já na alma coletiva é capaz de geniais criações do espirito, como própria língua demostra acima de tudo e também o canto popular, flore, etc.
Quando Lebon fala a respeito da massa efêmeras, fala de com individuo tem interesses passageiros e é inegável que as características das massas são as influencias sofridas na sociedade a qual os seres humanos passam toda sua vida, e que tomam corpo nas instituições da sociedade.
McDougall vê a massa como uma solução no fator da organização, ou seja, a massa não possui organização e sim é um tipo de multidão. Para se formar essa multidão é preciso se formar um esboço de organização, que nessa massa simples se reconhece como fatos fundamentais da psicologia coletiva.
A condição para que se forme uma massa a partir dos membros casualmente juntados de uma multidão, é que esses indivíduos tenham algo em comum, um interesse partilhado num objeto, uma orientação objetiva semelhante em determinada situação e um certo grau de capacidade de influenciar uns aos outros. Quanto maior for os aspectos em comum entre os indivíduos mais facilmente se forma, a parte dos indivíduos em uma massa psicológica e manifestações de uma alma coletiva e o mais importante também na formação das massas é o aumento da afetividade provocada no individuo. Quanto mais alto o grau dessa homogeneidade mental, mais prontamente os indivíduos constituem um grupo psicológico e mais notáveis são as manifestações da mente grupal.
O resultado mais notável e mais importante da formação de um grupo é a exaltação ou intensificação de emoção, produzida em cada membro dele. Segundo McDougal, na massa as emoções do individuo são excitados ate um grau que ela raramente ou nunca atingem as outras condições, e constitui experiências agradável para os interessado entregar-se irrestritamente as suas paixões, e assim fundirem-se no grupo e perdem o senso dos limites de sua individualidade.
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