Vacinação Controle Das Infecções Relacionado À Assistência A Saúde

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Metodologia

Este trabalho foi realizado a partir da revisão da literatura, sobre as vacinas e doenças imunopreveníveis: controle de infecção relacionada à assistência a saúde. Para identificar os artigos acerca dos assuntos, realizaram-se buscas nas bases virtuais da Scielo, Periódicas, Pubmed, Revista De Enfermagem. Utilizou como critérios de inclusão artigos compreendidos entre o período de 2002 a 2015, com as seguintes estratégias de busca: doenças imunopreveníveis, vacinação, controle de infecção relacionada à assistência a saúde. Como critérios de exclusão foram artigos publicados no período anterior de 2002, e artigos que saiam do tema desta revisão.

Revisão de Literatura

As infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) são aquelas adquiridas no período de prestação de cuidados de saúde e diante disso apresenta como um fator significativo para o agravamento dos problemas de saúde pública no mundo. Alguns estudos nos Estados Unidos, preveem que ocorra 2 milhões de casos de infecções na assistência em saúde anualmente, ocasionado 60 a 90 mil mortes, gerando um custo aproximando de, pelo menos, 17 a 29 bilhões de dólares. Atualmente cerca de 5% a 15% dos pacientes internados desenvolvem IRAS. No Brasil, não há dados coerentes, pois não possuem sistematização de informações. A alta incidência dessas infecções pode ser percebida com a elevação da mortalidade e morbidade hospitalar, levado ao prolongamento da hospitalização o que acarreta o aumento do custo da assistência.4

O enfermeiro como atuante da equipe de saúde, possui o compromisso de promover atividades que visam à promoção da saúde, devendo praticar as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações bem como as Políticas Nacionais de Atenção Básica, sendo o responsável técnico pela sua equipe deve salientar as necessidades de imunização dos profissionais envolvidos.2

Sabe se que a atuação do enfermeiro na atenção básica de saúde requer criações de ações que permitam envolver a população em geral, chamando atenção para a atualização de cartão de vacinação e aconselhar as mães de crianças, gestantes, população, sobre a importância da prevenção das doenças imunopreveníveis, se manterem em dias com a vacinação. Os cuidados com o meio ambiente, haver uma boa higienização, alimentação balanceada. Em tese, as atividades que os enfermeiros desenvolvem devem visar ao controle e erradicação de doenças imunopreveníveis na atenção primaria em saúde, com objetivo de evitar doenças.5

Para alcançar tal propósito, há uma necessidade de planejamento a ser desenvolvido pela equipe de saúde, participante da atenção básica, um cenário que esta em constante mudança, portanto requer da equipe de saúde estratégias que possam ser utilizadas para o controle de doenças imunopreveníveis. Segundo os documentos oficias do Ministério da Saúde, as estratégias irão englobar a educação em saúde, a vacinação, o estudo da situação epidemiológica, ter disponível os imunobiológicos e entre outras medidas.2

O estilo de vida pode relacionar-se ao fator que possam existem doenças imunopreveníveis que pode haver prevenção, por algumas medidas, seja ela proteção individual, medidas educacionais de higiene, frequentemente a higienização das mãos, evitar locais com aglomeração, uma alimentação balanceada, hábitos saudáveis, e a ingestão de líquidos. Possuir uma rede adequada de saneamento básico, possuir água tratada.6

A vacinação tem o proposito de mobilizar o sistema imunológico, para que possa ocorrer à produção de anticorpos para a defesa do organismo, em caso de contato com algum agente infeccioso, por meio do próprio agente, ou parte dele, em sua forma atenuada ou inativa. Assim atua na prevenção do surgimento de doenças causadas por bactérias ou vírus, sendo administrado geralmente por via injetável. Ainda que todas as pessoas necessite ser imunizadas e temos o calendário especifico para cada faixa de etária, e importante chamar atenção da vacinação na infância, especificamente até aos cincos anos de vida. Podem levar a uma diminuição futuramente de custos com exames complementares, diagnósticos e possíveis tratamento e um controle de infecção.1

A enfermagem em prol da saúde do trabalhador

Em relação aos profissionais da área da saúde, e imprescindível a sua adesão à imunização, pois estão expostos, diariamente, seja indiretamente e/ou diretamente, a inúmeros microrganismos, que podem gerar quadros sérios de infecções. Consequentemente e de relevância que todos os profissionais recebam orientações e participe da imunização, uma ação de prevenção e custeada pela legislação que trata da saúde do trabalhador, por esta razão e ressaltada por pesquisadores e gestores que tenha envolvimento nessa temática, portanto e um modo de prevenção que os profissionais passam a apresentar um risco menor de infecção por possíveis invasores passíveis de imunização, também permitido proteger outros profissionais e pacientes. Fator que chama a atenção e merece destaque no contexto brasileiro é a exigência do MS, por meio da Portaria nº 597, da obrigatoriedade da imunização, de acordo com o calendário de vacinação estabelecido pelo PNI, para efeito de matrícula em universidades, em todo o território nacional, uma vez que as instituições de ensino na área da saúde têm papel primordial na temática de imunização como forma de proteção da saúde do próprio acadêmico e futuro profissional, assim como da clientela sob seus cuidados.7

A equipe de saúde esta extremamente ligada às atividades em que existe o contato com agentes patogênico, se expondo ao risco de adquirir doenças que podem levar a morte. A imunização aparece como uma das medidas de prevenção e proteção contra o seu adoecimento. A imunização do trabalhador aparece como ação preventiva com contribuições para preservação da sua saúde. Os benefícios se estendem a redução da ocorrência de absenteísmo por adoecimento, manutenção da produtividade no trabalho e proteção da coletividade. Vivemos em meios coletivos, e as ações de prevenção de riscos derivados de uma atividade específica pode afetar a comunidade do entorno, além do colega que labuta ao seu lado, do técnico que o auxilia e de outras pessoas que participam diretamente ou indiretamente dessas atividades. As necessidades de medidas preventivas nos estabelecimentos de serviços de saúde para doenças de relevância, como a tuberculose e a hepatite B em seu modo de transmissão ocupacional,