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A Saúde da Mulher

Por:   •  17/2/2018  •  3.564 Palavras (15 Páginas)  •  320 Visualizações

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4 DESENVOLVIMENTO

4.1 Descrição da patologia

O parto normal sem dúvida é a maneira mais natural do bebê chegar ao mundo, porém as mulheres têm insegurança e medo devido à dor, mas sabemos que hoje em dia é possível ter um parto normal sem dor, através de diversas alternativas, podendo ser por métodos farmacológicos (anestesia) ou por métodos alternativos como banho de imersão, caminhar, massagens, acupuntura e outros.

Em relação à escolha do parto que é indicado para cada gestante, é um processo que gera dúvida por estas mulheres e seus familiares que estão passando por essa face, que fazem parte da vida ativa, focando o senso de comprometimento e responsabilidade das partes envolvidas.

É fundamental que a gestante tenha orientações e informações da equipe de saúde durante o Pré-Natal, em relação os tipos de partos que podem ser realizados, para que nesse período da gestação as mulheres se sintam mais seguras e apresentem opiniões próprias que lhe possibilite a certeza que o bebê nascerá com saúde. Além do mais a informação é o meio mais eficaz para melhorar o processo de tomada de decisão na escolha pela via do parto, considerando que o parto normal traz benefícios tanto para mãe, quanto para o bebê, dessa forma, se torna cada fez mais importante trabalhar esse aspecto no decorrer da gravidez.

4.1.1 Variantes do parto

Com o objetivo de proporcionar à gestante melhores condições de parto, alivio da dor e recuperação, como cita, Moraes (2008), a partir da década de 70, na pós-segunda guerra e dentro do movimento revolucionário que se iniciou com o movimento hippie, alguns médicos e mulheres passaram a questionar o excesso de intervenções e melhores condições para dar a luz, propondo o resgate do parto como um evento fisiológico, familiar e afetivo. A partir daí surgiram as demais possíveis classificações das “formas de nascer”.

4.1.2 Parto Fórceps

Duarte (2000) ressalta que eventualmente o parto ficava difícil e havia a aplicação do fórceps alto (um instrumento que consiste de um par de colheres metálicas), que buscava a cabeça do bebê no canal de parto para puxá-lo para fora. Essas experiências eram traumáticas para a mãe e com frequência lesavam irreversivelmente o bebê. Era o ‘Parto Fórceps’ ou ainda ‘Parto a Ferro’. Hoje em dia caiu em desuso e os médicos agora usam o "fórceps de alívio", quando o bebê já está mais baixo no canal de parto. Usado com parcimônia seria um excelente recurso para acelerar o período expulsivo em casos de emergência ou sofrimento fetal, lembrando que estas são ocorrências extremamente raras em partos de baixo risco (DUARTE, 2000).

O uso rotineiro é desaconselhado, o que vale para qualquer intervenção

médica em um processo natural e fisiológico.

4.1.3 Parto Leboyer

Na França, o obstetra Frédérick Leboyer focou-se no recém-nascido e defendeu uma forma menos violenta de nascer. Foi o primeiro a considerar a importância do vínculo mãe-recém-nascido no momento do nascimento. Pouca luz, silêncio, massagem nas costas do bebê, esperar o cordão parar de pulsar para o bebê fazer a transição respiratória de forma mais suave, banho do bebê perto da mãe, amamentação precoce (MORAES, 2008).

No entanto seu foco era o bebê, não a mulher. Geralmente estava deitada de costas, pernas em estribos e o uso da episiotomia era rotina (MORAES, 2008).

5 VANTAGENS

Atualmente o parto normal está se popularizando, a partir de campanhas e de estimulação do mesmo através de profissionais capacitados e orientados para programas de saúde pública, voltados para assistência à gestante.

Segundo Ministério da Saúde, o parto normal é o mais seguro tanto para a

mãe quanto para o bebê. Nesse caso, a mulher pode amamentar a criança e fazer os seus cuidados pessoais logo após o nascimento, além de estar em contato com o filho e com os familiares rapidamente. O contato pele a pele e o aleitamento na primeira hora após o parto oferecem benefício psíquico para a vida toda da criança.

Além de ter menos riscos de problemas respiratórios, o bebê cria um forte vínculo com a mãe (BRASIL, 2002).

É justamente neste contato inicial entre mãe e filho, que se desenvolve o

vinculo e o processo de introdução deste recém nascido no âmbito familiar-social.

Para Franco (1999), as vantagens são: a recuperação rápida; não há dor

pós-parto, a rápida recuperação deixa a mãe mais tranquila, o que favorece a

lactação; a alta é mais rápida, o que possibilita que a mãe retorne seus afazeres prontamente; a cada parto normal, o trabalho de parto não altera em nada no desempenho sexual.

Pelas referências citadas acima, pode se observar os principais benefícios do parto normal, entre eles a rápida recuperação da mulher, o que proporciona um estreitamento entre mãe e filho, nestes primeiros momentos após o parto, possibilitando a mãe ser mais ativa frente o desenvolvimento de atividades referentes à função materna.

A desvantagem do parto normal, segundo Tornelli (2009), não se podedecidir o momento em que o bebê vai nascer. Deve se esperar as contrações e a dilatação do colo do útero. Após 37 semanas, a mãe deve diminuir suas atividades normais e despertar pelo parto tranquilamente. Pode ser a qualquer momento.

Para mulheres que não fazem atividade física frequente e tem uma fragilidade dos músculos do períneo, há maior risco de apresentam prolapsos vaginais em idade mais avançada, ou seja, bexiga caída ou útero caído. Esses problemas podem ser corrigidos com cirurgia (TORNELLI, 2009).

6 EPISIOTOMIA

O primeiro relato sobre este corte data de 1742 (século XVIII); ele foi criado por Felding Ould, que servia como“ Second Master” em um hospital na Irlanda. Sir Ould defendia que a incisão só deveria ser aplicada quando necessário, em partos dificultosos, como intervenção utilizada para auxiliar o momento do parto (SÃO BENTO; SANTOS, 2006).

De acordo com São Bento e Santos (2006), a episiotomia é uma

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