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O Desenvolvimento Motor

Por:   •  27/2/2018  •  1.778 Palavras (8 Páginas)  •  523 Visualizações

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Passo 2º - Por Mauro Betti

Mauro Betti

Educação Física Escolar: ensino e pesquisa ação

Mauro Betti destaca em sua obra o “conceito de educação física”. Sob esta perspectiva elabora seu projeto de Educação Física Escolar elencado na discussão do tema/objeto da disciplina e da constituição da sua abordagem sistêmica, tendo em vista propiciar o universo cultural das atividades físicas ao aluno para usufruto durante toda a vida, ”A integração que possibilitara o usufruto da cultura corporal do movimento há de ser plena- é afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer, é a integração de sua personalidade” (Betti, 1992,1994 a).

Betti destaca também discursos de vários autores sobre a teoria da Educação Física e os classifica em dois grupos: o de matriz cientifica, que compreende a Educação Física como área cientifica representado por Go Tani e matriz pedagógica que compreende como pratica pedagógica e social de mediação, que tem Valter Bracht como representante.

Outro importante conceito de Betti é o fator “ pesquisa-ação” idealizada por Kurt Lewim, Betti exalta a perspectiva de “pesquisa-ação” de Jonh Elliott, que com diferentes ênfases pretende conhecer (pesquisa) e atuar (ação, ensino), bem como de Maria Amélia Santoro Franco, que propõe uma “pedagogia da pesquisa-ação” baseada em problematização e contextualização da pratica.

No âmbito escolar Betti pontua a influencia da mídia principalmente a televisiva como fator relevante a ser considerado, pois impõe desafios á escola e aos professores, devido a criação de estereótipos e prejuízos, neste caso cabe aos professores assumir o papel de mediadores críticos do processo de recepção dos alunos (as).

Torna-se obrigatório então interpretar o discurso das mídias sobre a cultura corporal do movimento, e refletir sobre suas repercussões na Educação Física Escolar.

Com isso, num processo de longo prazo, a Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos adequados à sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto os dados científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal de movimento, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento (Betti, 1992).

PASSO 3º – Por Gallahue/ Ozmun

Fase Motora especializada

As fases de habilidades fundamentais podem-se tonar a corrida, o salto e o arremesso por cima da cabeça, habilidades presentes na maioria das habilidades esportivas, dividem os níveis motores em inicial, elementar e maduro podendo ser aplicado dentre as aulas de educação física escolar.

De 2 a 3 anos – Estágio Inicial: está associado aos movimentos estabilizadores, onde se observa as primeiras tentativas de padrões de movimentos.

De 4 a 5 anos – Estágio Elementar: nesse estagio, as crianças melhoram os seus movimentos, ganhando mais coordenação motora e iniciando os movimentos locomotores.

De 6 a 7 anos – Estágio Maduro: estagio que ocorre a integração de todos os movimentos bem mais coordenados com um objetivo especifico, onde os movimentos manipulativos começam a ser iniciados.

Vale ressaltar que cada etapa dessas fases deve ser trabalhada de forma eficaz, uma vez que essas fases não sejam trabalhadas pode atrapalhar o desenvolvimento mais futuramente na idade adulta.

A compreensão desses estágios ou fases permite perceber melhor o processo de desenvolvimento pelo qual passa o ser humano durante sua formação, de modo que, como professores/treinadores e conhecedores desses processos, seja possível avaliar melhor os alunos – e, dessa maneira, tornar as aulas mais adequadas às necessidades de cada fase – ou mesmo atender às especificidades de cada aluno. Por exemplo, um aluno que tem entre 8 e 10 anos de idade está entrando em um período em que se combinam habilidades motoras básicas; por isso, ele deve vivenciar uma enorme variedade de movimentos, e não se pode de forma alguma especializar esse garoto em uma única habilidade.

Passo 4º – Por Mauro Betti

Os conhecimentos passados por Betti mostram as principais informações no ambiente escolar, na prática pedagógica da educação física, então as práticas corporais dos principais movimentos devem ser estudadas somente no ambiente escolar.

Alguns exemplos que podemos citar são as praticas com os esportes, jogos, danças, ginásticas, lutas, brincadeira e demais temas interligados com a cultura.

Na primeira fase do ensino fundamental do 1º ao 3º e ao 4º ano e necessário inserir as atividades corporais onde são desenvolvidos com a prática das atividades, onde se torna um elemento fundamental na vida infantil, sendo a estimulação psicomotora diversificada que guarda estreitas relações com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças, privilegiando o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, inserindo atividades no aspecto lúdico de variados tipos de autotestagem.

Na segunda fase do 4º ao 5º anos do ensino fundamental, deve se iniciar nas formas culturais dos esportes, inserindo atividades rítmicas e das ginásticas. É importante saber que nessa fase, a aprendizagem de uma habilidade técnica deve ser secundária em relação à concretização de um ambiente e de um estado lúdico e prazeroso, levando em consideração o potencial psicomotor de cada aluno e sempre lembrando que alguns alunos conseguem desenvolver habilidades motoras mais que os outros.

O aperfeiçoamento em habilidades específicas e a aprendizagem de habilidades mais complexas devem ser buscados em volta do 7º ao 8º anos do ensino fundamental, podendo se iniciar um trabalho voltado para aptidão física, entendida como desenvolvimento global e equilibrado das capacidades físicas, uns exemplos seria a resistência aeróbica, resistência muscular localizada e flexibilidade motora, sendo assim podemos observar que essas fases não podem ser deixadas para trás, se atropeladas podemos interferir no desenvolvimento cognitivo.

Conclusão

Chegamos a conclusão de que ao elaborar as atividades desde o estágio inicial podemos fazer com que simples brincadeiras se tornem atividades físicas motoras

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