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Dança criativa trabalhando psicomotricidade no ensino infantil

Por:   •  27/9/2018  •  3.949 Palavras (16 Páginas)  •  395 Visualizações

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Serão os preconceitos de alunos, professores, escola e comunidade? O que mais está dificultando o professor para que ele trabalhe a Dança em suas aulas de Educação Física. Sabemos das grandes dificuldades enfrentadas pelos professores de Educação Física em trabalhar a dança em suas aulas, mas ao mesmo tempo, tem-se consciência que a Educação Física tem papel fundamental na formação do aluno.

A dança na escola deve estar inserida na vivência, oferecendo um leque de possibilidades de vivências corporais, o conhecimento da cultura corporal de movimento, assim como aprender a lidar com o corpo e com o movimento integrado, pois a dança na Educação Física deverá estar adequada aos conhecimentos, objetivos e valores, pois além de atividade física é educação.

Sabemos da importância e benefícios da dança, sendo elas biopsicossociais e cognitivas, mas para que isso aconteça, deve-se levar o aluno a conhecer a si próprio, explorando, criando, expressando-se, compartilhando e interagindo socialmente, formando assim, cidadãos com uma visão mais crítica e participativa desta sociedade, visando a uma transformação social.

5. HIPÓTESE

A dança tem que ser trabalhada nas escolas de forma continua, não só em momentos de festividades e datas que se manifestam danças, como festa junina, folclore etc.

A uma grande importância em se trabalhar a dança criativa com crianças no ensino infantil e junto trabalhar a psicomotricidade, pois se sabe como há grande necessidade no desenvolvimento psicomotor da criança de ser trabalhado para seu desenvolvimento cognitivo e social. E através da dança criativa se torna algo agradável para o aluno e professor, sendo divertido e fácil de trabalhar.

6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

[...] a dança está envolvida em praticamente toda experiência importante da vida, tanto dos indivíduos, quanto do coletivo social. Existem danças de nascimento, de morte, de passagem para a maioridade, de corte e casamento, de fertilidade, de guerra [...] (MARTIN, 2007, apud STRAZZACAPPA, 2007, p.19).

Portanto, para cada vivência e etapa da vida do homem, existe alguma forma de dança e até mesmo para os que dizem não gostar dela, mas que sem perceber, batem ritmicamente os pés ao som de alguma música. É certo que toda pessoa é capaz de criar um tipo de dança que lhe permita falar por meio de seus movimentos, pois a dança é linguagem corporal. Há nas sociedades uma diversidade de ritmos, movimentos, sons.

[...] seguida de perto pelas danças de rua (também conhecidas por hip hop, break, street dance) e pelas manifestações populares como a capoeira, o funk e o axé. Por vezes, encontramos algumas manifestações ligadas a danças étnicas, como a dança do ventre, o tango e o forró, estes últimos também vistos como danças de salão (STRAZZACAPPA, 2007, p.3).

Além da influência da mídia sobre a forma como as pessoas dão significado à dança, suas próprias experiências também interferem neste processo. Sejam experiências diretas com o ato de dançar ou indiretas, por meio de vídeos, shows, apresentações assistidas ou até pela visualização de alguma figura que represente a dança. As experiências das pessoas com a dança se dão a partir do ‘corpo em movimento’ fazendo uso de gestos elaborados, usando passos improvisados e expressões, no intuito de se comunicar, se reinventar, criar, fazer arte, ousar, ocupar espaço, educar, interagir com o outro e consigo mesmo.

[...] a escola é também um “mundo social”, que tem suas características de vida próprias, seus ritmos e seus ritos, sua linguagem, seu imaginário, seus modos próprios de regulação e de transgressão, seu regime próprio de produção e de gestão de símbolos. E esta “cultura da escola” (...) não deve ser confundida tampouco com o que se entende por “cultura escolar”, que se pode definir como o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos que, selecionados, organizados, “normalizados”, “rotinizados”, sob o efeito 20 dos imperativos de didatização, constituem habitualmente o objeto de transmissão deliberada no contexto das escolas (FORQUIN, 1993, p. 167).

A escola, ao integrar diferentes sujeitos históricos que carregam variadas formas de conhecimentos e experiências de vida, assim como suas raízes culturais que, unidas, caracterizam a diversidade étnica do espaço escolar, é um ambiente rico em culturas diversificadas, como também um espaço de conflitos, contradição e reflexão. Sendo a educação formal sempre relativa ao seu contexto, a uma cultura da sociedade e também a uma cultura interna.

Os PCNs são, portanto, uma alternativa para que professores que por ventura desconheçam as especificidades da dança como área de conhecimento, possam atuar de modo a ter alguns indicativos para não comprometer em demasia a qualidade do trabalho artístico-educativo em sala de aula. Não se trata unicamente, de querer instrumentalizar, capacitar e capacitar e até mesmo formar professores de dança a partir desses documentos, mas, como o próprio nome nos diz. Indicar Parâmetros (MARQUES, 2007, p. 36)

Apesar dos estudos voltados para o ensino dança na escola, na educação física brasileira e das transformações ocorridas nas ultimas décadas, as aulas vem ficando de lado no que diz respeito à dança. Existindo, assim, a necessidade dessa apropriação, além dos “passos” e padrões coreográficos que não estimulam a criatividade, expressão e participação dos alunos envolvidos. No entanto, a proposta de dança na educação não deve ser considerada como uma ideia , mas como um ponto de partida importante que direciona para uma nova mentalidade e a práticas futuras.

A dança nas escolas tende a ser vista apenas como uma atividade extracurricular, como conteúdo da parte diversificada, tendenciado em sua maioria para a arte. Já do ponto de vista curricular a predominância da dança como conteúdo da disciplina de Educação Artística, deixa claro que na Educação Física pouco se dá importância a ela se considerar os demais conteúdos da Educação Física escolar, que são observados no dia-a-dia das escolas como o esporte e a ginástica.( GEREZ 1999, p. 36).

A dança é tratada nas escolas sem muita importância. Nas reuniões pedagógicas e programações

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