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A Prática do Basquete

Por:   •  21/10/2018  •  1.605 Palavras (7 Páginas)  •  357 Visualizações

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Para os meninos do G2 esse exercício teve duas observações comuns entre os participantes: a curvatura muito acentuada do tronco e a força no momento de contato com a bola. O primeiro participante ficou muito atento ao toque na bola para que não saísse da linha marcada. A preocupação do segundo e terceiro foi de terminar o percurso mais rápido, mesmo solicitando que fizessem o exercício mais uma vez. Ainda não há o controle total nos quiques já que a força é inconsistente entre cada drible. Apesar de GALLAHUE informar que em suas avaliações, o estágio elementar sugere tapas subsequentes na bola para quicar, não foi visualizado esse momento nos três participantes.

Por estarem em uma fase bem mais avançada que os meninos do estágio anterior, os participantes do G3 não tiveram dificuldades nesse exercício proposto. Os movimentos foram bem relaxados, com uma completa compensação na movimentação dos braços, o ato de quicar a bola foi feito com muito mais equilíbrio dinâmico e de força, batendo com a mão espalmada no meio da bola em todas às vezes. Uma consideração que diferenciou os três participantes foi o fato de, em alguns breves momentos, o primeiro não olhou para a bola ao quicar enquanto que os outros mantiveram o olhar atento.

No segundo exercício, o segundo participante se sentiu a vontade fazendo o movimento lateral, ainda que se notasse alguma dificuldade, por conta de ainda estar em fase motora fundamental inicial, de acordo com GALLAHUE. A movimentação lateral pareceu para ele mais como uma brincadeira. Nele notou-se um ritmo enquanto que o segundo e o terceiro apresentaram uma inconstância. Os dois faziam a extensão lateral da perna com um saltito e depois o movimento não era contínuo. Apesar de informar aos três que a posição original consistia em elevar as mãos à altura dos ombros, apenas o primeiro participante mantinha essa posição ao decorrer do exercício. Logo na primeira passada, os outros dois participantes abaixaram as mãos.

Para os meninos de quatro e cinco anos nota-se um equilíbrio maior, por conta da utilização dos braços. Os três participantes pensam e acabam saltando mais alto que o considerado normal para a atividade. Não há a preocupação na flexão completa de membros inferiores, apenas na extensão.

Tabela 2: Resultados Descritivos do Exercício Andar Lateralmente

Estatística

2 anos

4 e 5 anos

11 e 12 anos

Média

2,67

4,00

3,67

Desvio-padrão

1,15

0,00

0,58

Mediana

2,00

4,00

4,00

Coeficiente de Variação

43,30

0,00

15,75

Nesse exercício, como era de se esperar, os três do grupo foram muito bem. A proposta foi executada com muita habilidade e destreza. Os movimentos foram leves e ritmados. Vale levar em consideração o fato dos três participarem de escolinhas de futebol e que já terem feito este exercício anteriormente. As pernas bastante flexionadas, possibilitando um avanço maior. O que diferenciou do movimento proposto no futebol, foi o fato de as mãos estarem na linha dos ombros, que é a posição comum no basquete.

No último exercício, os três participantes do G3 tiveram dificuldades semelhantes. Os três, em nenhuma das tentativas ficaram à vontade e apesar do comando, eles não escondiam a desconfiança em tentar andar de costas. As pernas ficaram bastante rígidas e mesmo pedindo para que olhassem apenas para frente, eles constantemente olhavam para trás. A perda de equilíbrio em relação ao indivíduo mais habilidoso foi significativa (levando-se em consideração o equilíbrio nos exercícios anteriores). Nos outros exercícios ele conduzia com bastante coordenação em comparação aos outros.

Tabela 3: Resultados Descritivos do Exercício Andar

Estatística

2 anos

4 e 5 anos

11 e 12 anos

Média

2,00

3,33

3,67

Desvio-padrão

1,00

0,58

0,58

Mediana

2,00

3,00

4,00

Coeficiente de Variação

50,00

17,32

15,75

Os indivíduos do G2 não se sentiram à vontade. A grande diferença entre esses dois grupos foi o fato de que na segunda tentativa (ao serem tranquilizados, informando de que não havia nada que estivesse no caminho), eles mostraram confiança e nas três tentativas para cada, dois deles olharam uma vez apenas para trás. Vale ressaltar que, apesar de estarem mais tranquilos, o contato dos pés ao chão é completo, sem velocidade e ritmo.

Como esse exercício também é utilizado no futebol,os três participantes do G3 não tiveram problemas em executá-los. Diferentemente das outras crianças com faixa etária diferente, não houve receio em andar para trás. A sequência dos movimentos são relaxados e ritmados e com os braços sempre auxiliando o equilíbrio.

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Quanto ao processo de execução dos exercícios, observou-se que, quanto mais estímulo o indivíduo tem, maior é seu desenvolvimento motor, Podemos levar em consideração o fato de que um dos participantes do G1 tem uma habilidade motora superior aos

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