Planejamento estratégico de marketing
Por: Juliana2017 • 23/10/2018 • 5.492 Palavras (22 Páginas) • 412 Visualizações
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1.3 JUSTIFICATIVA
É necessário criar uma sistemática da metodologia do planejamento estratégico para a empresa estudada, pelo fato de não possuir uma que contemple de forma unificada o planejamento focado no usuário, planejamento de produto e planejamento de negócio. Isso implica diretamente no resultado assertivo do negócio, visto que é imprescindível abranger os principais pontos estratégicos no momento de decisões sobre o posicionamento da empresa e produto no mercado competitivo, assim fazendo jus as tarefas e aprendizados do Engenheiro de Produção.
Segundo Oliveira (2014) o empreendedorismo tem crescido nos últimos anos, devido ao desenvolvimento de novas tecnologias que criam constantemente as oportunidades de negócio, porém com o aumento da geração de novos empreendimentos tem elevado o número de empresas que fecham nos primeiros anos de vida, por isso é preciso ter cautela no momento da estruturação do planejamento estratégico.
Apenas a empresa que possui um bom planejamento estratégico pode antecipar e agir antes de seus concorrentes, sendo o primeiro a atender as necessidades dos clientes e assim se tornar competitiva. (GRACIOSO, 2010).
Logo, este trabalho tem como intenção identificar as metodologias de planejamento estratégico já existentes e quais os seus principais pontos fortes para sistematiza-las, a partir da unificação dos conceitos e ferramentas abordadas por cada uma, e assim estruturar o plano estratégico para o produto e empresa de forma eficaz.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Será abordada a revisão bibliográfica referente às metodologias e ferramentas utilizadas para elaboração dos Planos de Negócios com foco no usuário, produto e empresa. Assuntos estes que estão relacionados diretamente à área comercial, financeira e de marketing da empresa.
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócios, conforme descrito por Rosa (2013), é um documento onde está descrito os objetivos e o que deve ser visto para que a empresa obtenha sucesso no mercado competitivo, diminuindo as incertezas e erros com base em simulações para diagnosticar se a ideia é viável ou inviável. O mesmo autor menciona que a construção do plano de negócio de uma empresa é dividida basicamente em oito etapas, sendo elas, sumário executivo, análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, construção de cenários, avaliação estratégica e avalição do plano de negócio.
O plano de negócio pode sofrer constantes mudanças, devido ao surgimento de novas ameaçadas e oportunidades. Por isso deve ser revisado regularmente, verificando e acompanhando os resultados obtidos com base nas ações tomadas.
Neste trabalho será abordado o desenvolvimento de um plano de negócios, utilizando e demonstrando a importância das metodologias e ferramentas utilizadas no planejamento estratégico para cada etapa.
2.2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PRODUTO
Segundo Leonel et al. (2011) a Metodologia NUGIN é utilizada no planejamento estratégico com base no produto com intuito de mensurar e aumentar a eficiência no processo de desenvolvimento do produto, reduzindo consideravelmente o tempo entre o planejamento e lançamento do produto, como também aperfeiçoar o planejamento de marketing para o lançamento e posicionamento do produto no mercado.
São utilizadas ferramentas para a captação de informações institucionais para que empresa verifique a situação atual e implante as devidas melhorias no produto e assim proporcione uma posição de vantagem e liderança no mercado.
Segundo Back et al. (2008) é de suma importância a elaboração de um planejamento do produto, visto que as decisões não acertadas na fase de desenvolvimento do produto podem comprometer o desempenho do produto e afetar de forma negativa a imagem da empresa perante o mercado que está cada vez mais competitivo, aumentando significativamente o custo final do produto.
Conforme a figura 2.1, a influência das decisões sobre o custo total do produto é de maior impacto na fase de projeto, sendo que nesta fase as decisões tomadas afetam cerca de 70% sobre o custo total de produto. (SMITH, 1991 apud BACK et al., 2008).[pic 1]
O desenvolvimento de produtos ocorre a partir da invenção ou inovação de um produto, sendo que “Na invenção, trata-se verdadeiramente de uma descoberta. Muitas vezes ela está baseada na aplicação de novos conhecimentos científicos.” (PAHL; BEITZ et al., 2005, p.50), enquanto que a inovação, conforme esses mesmos autores, parte da concretização de “[...] novas funções e novas características de um produto. Isto pode ocorrer perfeitamente através de uma recombinação de soluções familiares.”.
Segundo Back et al. (2008) a ideia de produto é constituída de perspectivas tecnológica e comercial. A perspectiva comercial consiste em entregar aos clientes soluções inovadoras, enquanto que a perspectiva tecnológica é impulsionada pelas inovações da tecnologia e obsolescência dos produtos. Existem alguns métodos de apoio à gestão da tecnologia de produtos que auxiliam na projeção dessas tendências tecnológicas e consequentemente impactaram nas tendências mercadológicas. Os métodos utilizados são os métodos para monitoramento, métodos baseados na opinião de especialistas, métodos de extrapolação de tendências, método de modelagem e métodos baseados em cenários. Entretanto, é necessário buscar informações sobre o mercado e do conhecimento do potencial da empresa, proporcionando um campo potencial de busca para geração de ideias de novos produtos.
Um dos métodos de apoio à geração de ideias de produtos é o método de análise do estilo de vida mencionado por Burr (1989, apud BACK et al., 2008, p.180), tratando-se da coleta e organização das informações sobre a rotina de vida das pessoas. Uma das ferramentas mais utilizadas para organizar e classificar essas informações é a criação de Personas.
As ideias para o aperfeiçoamento ou criação de um produto também surgem de questionamentos sobre as necessidades dos clientes, logística, métodos de produção, entre outros. Porém é preciso inovar e inventar a cada instante, em razão do ciclo de vida dos produtos, que tende a sofrer constante redução de tempo, forçando as empresas a revitalizar ou criar novos produtos para continuar competindo no mercado. Há duas estratégias genéricas distintas citadas por Pahl e Beitz et al. (2005) para que a empresa assegure
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