Falencia do sistema penitenciario
Por: Evandro.2016 • 26/2/2018 • 946 Palavras (4 Páginas) • 245 Visualizações
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CONCLUSÃO: Como exposto, é indiscutível a necessidade de humanizar as penas em busca de atender seu caráter ressocializador e proporcionar melhores condições ao apenado, com o objetivo de torná-lo capaz de retornar ao convívio em sociedade. Apesar da evolução do sistema punitivo, considerando a abolição de penas com o intuito de castigar e atingir o corpo do condenado, ressaltando as mudanças desde a antiguidade.
Cumpre ressaltar, que ao lado da melhoria das condições do sistema penitenciário as quais são submetidas os presos além de não recuperar o condenado acaba se tornando a “escola do crime”, dificultando ainda mais a tão almejada recuperação, tendo a Estado a necessidade urgente de buscar novas alternativas para reverter essa situação. Assim, não adianta promover a construção e melhoria de presídios, pois sem o combate aos fatores gerados da criminalidade as penitenciarias sempre estarão abarrotadas e podem ainda dobrar o numero de criminosos no sistema carcerário.
De um modo geral, o conhecimento sobre a realidade do sistema penitenciário brasileiro, se encontra desrespeitoso e desumano, leva a transformação das concepções sociais. A sociedade, apesar de ouvir sobre os defeitos das penitenciárias, crê que os detentos merecem punições severas e sofrimento, como tortura, pena de morte, isolamento carcerário e não necessitam de educação pública. Porém, a conscientização popular, conforme o princípio da dignidade da pessoa humana leva a uma noção de que os presos são pessoas e não devem ser tratados com desprezo.
REFERÊNCIAS:
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Falência da Pena de Prisão: causas e alternativas. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
FUENTES, André. Impávido Colosso: Gráficos, Estatísticas, e curiosidades nada lisonjeiros do Brasil. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/o-brasil-possui-550-mil-presos-14-preso-para-cada-medico-em-atividade-no-pais/. >. Acesso em: 09 set. 2015.
CARVALHO FILHO, Luís Francisco. A Prisão. São Paulo: Publifolha, 2002
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