O Desafio Profissional 6º
Por: eduardamaia17 • 26/11/2018 • 3.358 Palavras (14 Páginas) • 284 Visualizações
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PASSO 1
O presente Desafio Profissional convida o aluno a realizar a leitura do artigo publicado na revista da Universidade de São Paulo (USP) que trata da aderência às normas internacionais de contabilidade pelas empresas brasileiras, disponível no link. Concluída a leitura do material, o aluno deverá relatar os principais resultados encontrados no estudo, suas impressões sobre esse processo de harmonização inclusive, relacionando com a publicação das normas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
O processo das normas internacionais aqui no Brasil teve ínicio com as alterações da lei das Sociedades Anônimas (6.404/76). A prática contábil sempre foi influenciada pela legislação fiscal. A nova legislação possibilitou a separação de critérios contábeis e fiscais para a avaliação patrimonial. Por iniciativa de diversos países , a contabilidade vai passando por processo de convergência das normas contábeis. O normatizador principal no MUNDO é o IASB, que tem por objetivo desenvolver com base em princípios , um conjunto único de pronunciamentos contábeis de alta qualidade.
No brasil, foi criado em 2005 o CPC( Comitê de Pronunciamentos Contábeis), resultado da união de entidades, que passou a ser o principal produtos de normas contábeis. Em 2010 as companhias abertas foram obrigadas a adotar as normas internacionais em sua forma completa. Nem todo processo de harmonização é obrigatório, em face da existência de peculiaridades entre os países participantes. A harmonização aproxima as normas e práticas entre os países, buscando preservar suas particularidades e possibilita a reconciliação dos sistemas contábeis para melhorar a troca de informações. Já a convergência tem o intuito de definir a trajetória dos países na adoção integral dos IFRS.
Ao considerar a contabilidade como linguagem universal dos negócios , pode –se presumir ainda que essa linguagem seja única e aplicável a qualquer pais ou ambiente de negócios, porém, essa não é uma verdade absoluta, pois os padrões e práticas contábeis entre os países diferem.
O trabalho de Weffort (2005) apresenta um estudo da situação do Brasil, na época , com relação a harmonização internacional, ele cita que uma das causas usualmente apontadas para as divergências entre os modelos contábeis são as características e necessidades dos usuários das demonstrações contábeis (forças de mercado). Assim, o atual cenário de globalização econômica , com as empresas atuando nos mercados de diversos países , favorece a busca pela harmonização / convergência entre os modelos contábeis.
O sistema educacional e profissional contábil brasileiro também é apontado por Weffort (2005), ao afirmar que as práticas contábeis podem ser influenciadas pelas características dos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis.
No Brasil, a contabilidade das empresas sempre apresentou forte direcionamento para alguns critérios definidos em legislações fiscais especificas.
As taxas de depreciação deveriam refletir a visa útil econômica do bem, não cabendo a adoção de qualquer metodologia definida por legislação fiscal.
Porém, a existência de empresas que ainda adotam as taxas fiscais evidencia que o processo de convergência ainda não ocorre com totalidade. A não adoção pode ser explicada em parte pelas diferenças naturais de padrões contábeis e pela percepção dos participantes desse processo já citado de Nobes (1998), Weffort (2005) e Kvaal Nobes (2010).
2.2 PASSO 2
O CPC é o órgão brasileiro responsável por traduzir as normas internacionais
para as devidas aplicações no âmbito nacional. Um exemplo disso é o CPC 18, que trata do Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento
Controlado em Conjunto, e de como tais investimentos devem ser avaliados.
O aluno deverá acessar o linkhttp://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=49>.
Após a leitura, além do conhecimento da norma na íntegra, os alunos poderão
utilizá-la também como material de apoio para o estudo de caso apresentado na sequência:
A Cia. SOS Brasil S.A. possui um investimento permanente na Maxi Company S.A. no valor de R$ 3.900.000,00, que corresponde a 60% do patrimônio líquido desta em 31/12/X1. Se em 31/12/X2 o total do patrimônio líquido da Maxi Company S.A. fosse de R$ 7.200.000,00, estaria a Cia. SOS Brasil S.A. obrigada a fazer o cálculo e a contabilização da equivalência patrimonial? Se sim, efetue o cálculo e faça os devidos lançamentos como se fossem realizados no livro diário..
Calculo:
7.200.000 x 60% = 4.320.000 - 3.900.000 = 420.000
Contabilização:D -InvestimentoC - MEP - Resultado 420.000,00
Maxi Company – R$ 6.500.000,00 - 100% do PL
CIA SOS Brasil - R$ 3.900.000,00 – 60% do PL em 31/12/2001
CIA SOS Brasil - R$ 7.200.000,00 – 60% do PL em 31/12/2002
2.3 Cálculo de Equivalência
R$ Investimento =( % Participação Investidora * PL investida) – Resultados não realizados
[pic 2]
2.4 Passo 3
Como se sabe, a ciência contábil pode ser dividida em dois grandes grupos de
atuação: a contabilidade financeira e a contabilidade gerencial. Na área gerencial, em especial, o objetivo é gerar informações úteis que auxiliem no processo de tomada de decisão. Tais decisões são orientadas por algumas técnicas, chamadas de ferramentas ou instrumentos de contabilidade e controle gerencial. Como exemplo dessas ferramentas, temos as técnicas de avaliação de desempenho, que podem ser financeiras ou não financeiras. No que diz respeito à avaliação de desempenho financeiro, uma das técnicas mais conhecidas é a análise de balanço, que se utiliza das informações divulgadas nas demonstrações contábeis para criar indicadores que contribuem para o processo
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