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FORDISMO, TOYOTISMO E VOLVISMO: OS CAMINHOS DA INDÚSTRIA EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO.

Por:   •  21/6/2018  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  528 Visualizações

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Os conceitos utilizados por Ford, baseavam-se na produção e no consumo em massa, com seu foco na indústria automobilística. O autor deixa claro que a evolução ocorrida está diretamente ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas administrativas. E que mesmo com a mudança ocorrida, fazendo o vínculo ser menos evidente, ela ainda sim tem um grande papel como fornecimento de compreensão dos sistemas organizacionais. Para Ford, seus conceitos trouxeram bons resultados, como reduzir dramaticamente os custos e melhorar substancialmente seus produtos. Assim que foram implantados tais mudanças, pode ser percebido que o ciclo de tarefas por minuto, variou muito, o esforço humano na montagem foi reduzida, gerando assim mais produtividade e menos custos. Estas vantagens levaram a Ford à condição de maior indústria automobilística do mundo.

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3.Organizações como organismos: TOYOTA – ascenção da produção flexível.

3.1 A descoberta das necessidades organizacionais e dos imperativos do meio ambiente.

No inicio do século a ideia de que empregados possuíam necessidades complexas que precisavam ser supridas, não tinha fundamento. Mayo, Maslow, Herzberg e Mc Gregor se dedicaram a estudar as necessidades no ambiente de trabalho, conceituando o ser humano como quem procura satisfazer suas necessidades de crescimento e desenvolvimento e desenvolvendo o Gerenciamento dos Recursos Humanos, constituindo assim a Teoria dos Sistemas que consideravam, que as organizações eram sistemas abertos que tendem a encontrar uma relação com o ambiente para garantir sua sobrevivência.

3.2 Toyota – a ascensão da produção flexível.

O sistema Toyota de produção, teve surgimento a partir do momento que a produção em massa não poderia ser implantada com bons resultados no Japão. Nascendo assim o sistema de produção mais eficiente e a maior empresa automobilística conhecida até hoje. No início vários problemas foram encontrados como: o mercado pequeno, a força de trabalho local não se submeter ao conceito taylorista, compra de tecnologia dificultada e exportações remotas. Perante as dificuldades foi então desenvolvido uma série de inovações técnicas que possibilitaram uma grande redução dos custos de inventário e as possibilidades da detecção quase instantânea dos problemas de qualidade. O sistema flexível da Toyota foi bem sucedido em capitalizar as necessidades do mercado consumidor e se adaptar às mudanças tecnológicas. Ao mesmo tempo em que um dos veículos foram criando mais complexidade e o mercado exigindo maior confiabilidade e maior variedade de modelos.

A vantagem do Toyotismo sobre o Fordismo é a sua maior adaptabilidade às condições ambientais, a inovação além da flexibilidade e a constante motivação de seus colaboradores.

Mais uma vez focalizando a indústria automobilística. O surgimento do conceito-chave “Produção Flexível”. Foi especialmente bem-sucedido em capitalizar as necessidades do mercado consumidor e se adaptar as mudanças tecnológicas.

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4. Organizações como cérebros – VOLVO: o caminho da flexibilidade criativa.

4.1 O rumo da auto-organização.

Nenhum modelo ou sistema tem a capacidade de superar o cérebro quanto vetor de ação inteligente. O objetivo é dotar a organização do máximo de flexibilidade e capacidade de inovação, o aprendizado do aprendizado é um ponto fundamental, pois evita que um excesso de flexibilidade leve ao caos. Permite, igualmente, ao sistema, guiar-se em relação às normas e valores existentes.

Criar sistemas que tenham a capacidade de inovar tem o desafio de projetar sistemas capazes de auto-organização. Visualizar a organização como cérebro, ou holograma, permite estabelecer uma nova fronteira além da racionalidade instrumental que permeia as análises mais comuns hoje praticadas e redirecionadas a ação gerencial.

4.2 Volvo: o caminho da flexibilidade criativa

A Volvo chama atenção por desafiar os princípios fordistas e toyotistas, embora possa ser confundido ao retorno dos processos manuais; unindo a flexibilidade funcional na organização do trabalho com um alto grau de automação e informatização, a empresa acaba sendo também um exemplo de produção diversificada e qualidade.

Sua estratégia parece combinar os requisitos e demandas do mercado, os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmico processo de transformação da organização do trabalho e as instáveis condições da reestruturação da indústria. A Volvo adequou sua estratégia a dois fatores fundamentais: a internacionalização da produção e a democratização da vida no trabalho, foi construída levando em consideração a presença humana.

O objetivo da Volvo era projetar um trabalho tão ergonomicamente perfeito, que torne os operários mais saudáveis, além de aumentar a produtividade, reduzir custos e produzir com mais qualidade. E a combinação de alta tecnologia com um criativo projeto sociotécnico também possibilitou uma redução da intensidade de capital, permitindo uma imensa flexibilidade tanto de produto quanto de processo.

[pic 8]CONCLUSÃO

Conclui-se que os três modelos de gerenciamento tiveram êxito em suas propostas de trabalho. Uns com grau mais elevado a partir da sua aplicabilidade e funcionalidade. Ilustrado de forma prática pôde-se perceber a relação dicotômica

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