Fordismo e Toyotismo

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O modelo ficou muito famoso na década de 70 devido a uma crise de capital. Como a idéia principal do toyotismo era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo, produzindo pequenos lotes(baseado em um sistema que detectava a demanda necessária, connhecido como “just-in-time”) e com a máxima qualidade, trocando a padronização do fordismo pela diversificação e produtividade. Outras melhorias nesse modelo foi a automatização, ou seja, o uso de máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse algum problema, o trabalho em grupo, orientados por um líder e o controle de qualidade.

Agora, diferente do modo de produção americano, o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função. Mas, embora possa parecer que o modelo japonês valorize mais o trabalhador do que os outros modelos, não é o que ocorre. O que ocorre na verdade, é um aumento da concorrência entre os trabalhadores que disputam melhores indíces de produtividade. Como consequência disso, os trabalhadores se sacrificam cada vez mais, aumentando a produtividade, porém, também aumentando o índice de desemprego. No geral, a lógica dos meios de produção é a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

Concluindo: a diferença entre o fordismo e o toyotismo é, basicamente, que no segundo havia variedade de produtos e o acúmulo de produtos era bem menor. Logo, a produção ocorre de acordo com a necessidade dos compradores, não havendo desperdício e aumentando os lucros consideravelmente.

Alunos: Judson da Silva Medeiros Pereira. Carlos Magno Gomes da Costa Filho.