Escritório de Praticas Contábeis

RELATÓRIO

1.Vendas – Através da planilha do orçamento de vendas, pode-se detectar que até o segundo trimestre do ano as vendas cresceram em torno de 10% em relação ao último trimestre do ano anterior. Já para os últimos dois trimestres do ano, esse percentual duplicou, subindo para 20% de crescimento. Esses percentuais resultaram em um faturamento de R$ 283.800,00 para cada um dos dois primeiros trimestres, e R$ 309.600,00 para cada um dos dois últimos trimestres, gerando assim, um faturamento anual de R$ 1.186.800,00.

2.Produção – No último trimestre do ano anterior o estoque final foi de 500 unidades prontas de banquetas e 700 unidades de cadeiras. Como já temos a estimativa de vendas podemos fazer o cálculo somando o estoque final com a vendas esperadas para aquele trimestre e subtrair o estoque inicial, para obter o resultado exato de quanto devemos produzir naquele período. Por exemplo, no primeiro trimestre do ano o estoque inicial foi de 880 unidades de banquetas mais 4.400 unidades (estimativa de vendas de banquetas), menos o estoque final (último trimestre ano anterior) de 500 unidades de banquetas, dessa forma, a produção necessária para esse período é de 4.780 banquetas.

3. Matéria-prima – Nesse contexto foi utilizado duas matérias-primas, madeira e plástico. O estoque inicial de madeira foi de 500 unidade e de plástico 750 unidades que já estavam definidas na planilha. Através da quantidade de matéria-prima utilizada e o custo da mesma para o desenvolvimento de cada produto, chegou-se ao valor total a ser consumido durante o ano de R$ 55.772 unidades de madeira e 57.486 unidades de plástico. E através desses dados, pode-se calcular o valor que será gasto em compras dessas matérias-primas, o qual totalizou R$ 301.596,00 no decorrer do ano.

4. Mão-de-obra – Na linha de produção existem dois departamentos: corte e montagem. Através da departamentalização, chegou-se a relação entre a produção e o custo da mão-de-obra direta em cada produto. Para o cálculo do custo da mão de obra o valor do salário de cada funcionário por hora da linha de corte é de R$ 2,50/h e na linha de montagem é de R$ 4,00/h. Para chegar no valor total de mão-de-obra direta de R$ 394.165,00 foi utilizado a quantidade de produção de cada produto (banqueta e cadeira), e multiplicado pela quantidade de horas utilizadas para a produção de cada unidade, nessa equação chega-se ao resultado do total de horas para realizar a produção necessária. Depois desse cálculo, pega-se a quantidade de horas trabalhadas de cada departamento e multiplica-se pelo valor do salário por hora. O total da mão-de-obra direta é a soma das equações desses departamento, como está na tabela: R$ 61.125,00 ( total departamento de corte) mais R$ 333.040,00 (total departamento de montagem), fazendo esse cálculo chega-se ao custo final de R$ 394.165,00.

5. CIF (Custo Indireto de fabricação) – Neste caso foram identificados três itens: depreciação, taxas diversas e salário dos supervisores. Para cada custo indireto identificado foi representado valores médios anuais que são necessários à manutenção da atividade da empresa, como: depreciação (R$ 85.000,00), taxas (R$ 42.000,00) e salários de supervisores (R$ 35.000,00). A alocação desses custos é feita através do levantamento efetuado pela empresa, e distribui uma percentagem para cada um dos itens, na qual está descrita nas premissas. O valor dos custos fixos anuais, foi calculado para obtermos o resultado dele trimestralmente. Com esses valores trimestrais é colocado a percentagem em cima de cada produto (cadeira e banqueta). Por exemplo: Custo fixo trimestral (salários dos supervisores): R$ 8.750,00 para o produto (cadeira) é calculado o total através do percentual de 40%, resultando assim o valor de R$ 3.500,00. Dessa forma, depois de calcular todos os custos fixos, soma-se os resultados de todos eles e chega-se ao total dos CIFS de R$ 162.000,00.