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Relatório de praticas em biomedicina na área da microbiologia

Por:   •  6/9/2017  •  4.482 Palavras (18 Páginas)  •  684 Visualizações

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Posteriormente esterilizou-se a capela com o algodão e o álcool, e ligou a luz violeta que faz a esterilização da capela, e o fluxo laminar impede que o ar que está dentro saia e o que está fora entre, então foi distribuído em placas de Petri descartáveis, nessa etapa seguinte no interior de uma capela de fluxo laminar deve-se evitar contaminação nos meios. Após a completa distribuição foi esperada a solidificação do meio e reservada uma placa controle colocada em estufa para certificar-se da esterilidade. Os meios são refrigerados com a tampa voltada para o fundo para evitar a formação de condensação de vapor que interfira na qualidade do Agar.

RESULTADOS

Foram montadas 10 placas de Petri contento aproximadamente 20 ml de meio Agar nutriente cada uma. A placa controle, que permaneceu na estufa, não demonstrou qualquer indício de contaminação.

CONCLUSÃO

Dessa forma se conclui a primeira etapa na rotina laboratorial em exames bacteriológicos e a efetivação da segurança e qualidade na confecção do meio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA. Descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf>. Acessado em: 01/07/2014.

TÉCNICAS DE INOCULAÇÃO DE MICROORGANISMOS EM MEIOS DE CULTURA

INTRODUÇÃO

Os meios de cultura podem ser líquidos, semi-sólidos e sólidos, por isso existem técnicas específicas para cada meio tanto em relação ao estado físico como o propósito da cultura.

Em todos eles há a inoculação, que é a introdução das bactérias em um meio de cultura para iniciar o crescimento por meio de uma alça de platina ou agulha de níquel-cromo, devidamente esterilizadas. A semeadura consiste no plantio de um microrganismo no meio de cultura, a partir de um material contaminado. A cultura é o crescimento e multiplicação das bactérias dentro ou sobre um meio de cultura, acontece na estufa em temperatura adequada. O repique é a transferência do microrganismo de um meio de cultura para outro, prática muito comum na microbiologia.

O meio de cultura líquido, denominado caldo, normalmente serve para o crescimento de material pobre em microrganismos, como o caso de amostras de sangue. Faz-se uma cultura em caldo de meios de enriquecimento e espera-se o número de bactérias aumentar consideravelmente, para que se possa fazer a coloração de Gram e o isolamento.

O meio de cultura semi-sólido possui uma quantidade de ágar de 0,0075% a 5%, dando uma consistência intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões variadas de oxigênio, como a verificação da motilidade e fermentação. É feita uma picada com a agulha de níquel-cromo até 2/3 do tubo.

O meio de cultura sólido possui uma quantidade de ágar de 1,5 a 2%, pode ser colocado em placas de Petri ou em tubos de ensaio, na forma de rampa, dependendo da finalidade. O meio de cultura sólido em placa de Petri é ideal para isolamento de colônias pela técnica de esgotamento. (Observar macroscopicamente as características da colônia, assim como as reações desse crescimento em um meio de cultura diferencial e leitura de antibiograma pelo método de disco-difusão e E-test).

O meio de cultura sólido inclinado, em formato de rampa, em tubos de ensaio é ideal para armazenamento e conservação das culturas, também é utilizado para testes químicos e a semeadura é feita em estrias, assim como na placa de Petri.

[pic 2] [pic 3]

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno os conhecimentos essenciais no desenvolvimento de cada técnica e prática laboratorial.

Aprender algumas técnicas de inoculação e semeação de bactérias nos meios de cultura líquido, semi-sólidos e sólidos.

MATERIAIS

Alça de platina

Tubo de ensaio contendo a cultura de bactérias

Lamparina

Isqueiro

Estante para tubo de ensaio

Placa de petri com ágar solido

Tubo de ensaio com ágar liquido

Tubo de ensaio com ágar semi-sólido

Tubo de ensaio com ágar sólido (inclinado)

MÉTODOS

MEIO LÍQUIDO: Flambou-se a alça de platina na lamparina antes e depois da inoculação.

Mergulhou-se a alça de platina esterilizada na cultura bacteriana em caldo.

Mergulhou-se a alça carregada de bactérias no tubo com o meio de cultivo, com cuidado para não tocar nas paredes do vidro e agitou-se a alça.

MEIO SEMI-SÓLIDO: Flambou-se a agulha de níquel-cromo na lamparina antes e depois da inoculação. Mergulhou-se a agulha na cultura bacteriana em caldo.

Fez-se uma “injeção” com a agulha carregada com bactérias no meio de cultivo semi-sólido.

MEIO SÓLIDO INCLINADO: Flambou-se a alça de platina na lamparina antes e depois da inoculação. Mergulhou-se a alça de platina na cultura bacteriana em caldo.

Encostou-se levemente a alça na parte mais baixa do plano inclinado e subiu-se fazendo estrias na superfície do ágar.

[pic 4]

MEIO SÓLIDO NA PLACA DE PETRI – TÉCNICA DE ESGOTAMENTO: Dividiu-se a placa de petri em três partes.

Esterilizou-se a alça de platina e abriu o tubo de cultura de bactérias perto da chama da lamparina, mergulho-se a alça de platina na cultura de bactérias.

Então passamos a alça de platina com bactérias em forma de zigue- zague na primeira divisão. Esterilizar a alça de platina novamente, passar na placa de petri onde foi colocada a bactéria e então passar a alça na segunda divisão.

Esterilizar novamente a alça de platina e passar na placa de petri onde foi feito o zigue-zague da segunda divisão pegando as bactérias e passar a

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