Escola Italiana e Patrimonialista
Por: eduardamaia17 • 21/11/2018 • 3.381 Palavras (14 Páginas) • 391 Visualizações
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Método histórico de analises: considera os aspectos administrativos e de registros contábeis.
Adotou o método de Spencer para analisar os objetivos, os métodos, o conteúdo da contabilidade e da auditoria.
PERIODO DE ZAPPA – 1922 até hoje.
Nesse período os problemas contábeis passaram a ser tratados como um conjunto de elementos de natureza prática e teórica. Com a tentativa de colocar a contabilidade no nível cientifico e adotar o positivismo clássico de sua época. (por influencia do inglês Spencer e do Frances Conter).
Escola Italiana:
- 1494 - Luca Paccioli – Método das Partidas Dobradas
- 1494 -1840 - Consolidação do Método das Partidas Dobradas
- 1840 – Inicio da Contabilidade cientifica, com Francisco Villa
- 1850 – Escola administrativa ou Lombarda, com Francisco Villa
- 1867 – 1873 - Escola Personalista ou Toscana, com Francesco Marchi
- 1880 – Escola Controlista ou Veneziana de Fábio Bessta
- 1922 – Escola Italiana da Economia Aziendal, de Gino Zappa
- 1926 – Escola Patrimonialista de Vincezo Masi
Fundador
Tem como seu principal pensador Gino Zappa. O que poucos sabem, é que na verdade a escola foi iniciada por Leonardo Fibonacci e encerrada por Gino Zappa.
Leonardo Fibonacci (1170 — 1250) foi um matemático italiano, de grande influência na idade média. Muitos consideram Fibonacci como o maior matemático da idade média. Nasceu em Pisa. Filho de Guglielmo dei Bonacci, um próspero mercador, acompanhou as atividades do pai no porto de Pisa, que mantinha grande influência no comércio do Mediterrâneo. Através das atividades de comércio alfandegário, Fibonacci tomou contato com a matemática hindu e árabe, praticada no comércio oriental. Sob a proteção do imperador Frederico II, e por ter resolvido problemas matemáticos da corte, Fibonacci aprofundou seus estudos sobre matemática, avaliando que os algarismos arábicos seriam mais eficientes que os números romanos para cálculos aritméticos. Isso fez com que o matemático pudesse viver apenas dos estudos e pesquisas.
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Enfoque – Escola Italiana Economia Aziendal.
Com o surgimento das partidas dobradas em 1494, A Escola Italiana tomou grande proporção por toda Europa. Embora vários autores tenham se dedicado ao estudo das partidas dobradas, o primeiro a se destacar foi Leonardo Fibonacci. Contudo Pacioli, de Veneza, também marcou a história das partidas dobradas, com a publicação do primeiro livro impresso que tratava sobre o assunto.
Dizem que os inícios das partidas dobradas se deram na Idade média, nas cidades com atividade marítimas, como Veneza e Gênova, enquanto outros dizem que seu início foi em cidades não marítimas como Florença.
Várias correntes de pensamentos contábeis se desenvolveram dentro da escola italiana, sendo as mais relevantes: o contismo, o personalismo, o neocontismo, o controlismo, o aziendalismo e o patrimonialismo.
No período entre o século XV até o fim do século XVII, foi marcado por uma decadência econômica, social e política que refletiu sem sombra de dúvidas, no desenvolvimento da Contabilidade da época.
Tiveram três causas especiais das quais a evolução da histórica da Contabilidade italiana no século XX caracterizou-se: Primeiro devido ao papel público do seu fundador, a logismografia (teoria das partidas dobradas) foi difundida para as contas públicas; segundo foi considerada como contribuição puramente italiana, uma forma de reafirmar a recuperação nacional em termos técnicos e científicos; terceiro, os teóricos tentaram, através dos anos, ampliar e aprofundar a teoria logismografica para torna-la mais compreensível.
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Desenvolvimento
O CONTISMO: Seus defensores adotam como ideia central o mecanismo das contas, preocupando-se basicamente com seu funcionamento e subordinando-as aos métodos de escrituração. Foi a primeira escola de pensamento contábil na escala de evolução cientifica da contabilidade.
Esta corrente de pensamento contábil teve excepcional aceitação na França, onde foram elaboradas diversas teorias sobre contas gerais, destacando-se os trabalhos de Jacques Savary e de Edmundo Degranges.
Savary procurou elaborar um processo de partidas dobradas que se adaptasse às disposições da “ordenança do comércio do mês de março de 1675”, enquanto que Degranges lançou a teoria das cinco contas, na qual enumerava os cinco principais efeitos que servem de meio de troca no comercio, que são:
- Mercadoria
- Dinheiro
- Efeito a receber
- Efeito a pagar
- Lucros e perdas
A discrição de conta é a impressão de um fenômeno esperado ao patrimônio Aziendal (empresarial) por influência do sujeito empresa e de seus administradores, quer direta, quer indiretamente, as contas, portanto são expressões de fatos e tais fatos é que devem formar objeto da Ciência Contábil. Através desta corrente de pensamento observam-se os primeiros passos da escola patrimonial.
O PERSONALISMO: deu personalidade para as contas. O personalismo foi uma escola de pensamento contábil que surgiu em reação ao contismo, dando personalidade às contas para poder explicar as relações de direitos e obrigações.
Nessa época ainda não se havia pensado em dar fundamentação jurídica às contas. Foi Guiseppi Cerboni, que, aceitando o princípio da personificação das contas, deu-lhe o conceito jurídico dos direitos e obrigações, suprimindo a figura simbólica do administrador e colocando as personalidades (contas) em contato direto com o proprietário.
Ao CONTISMO personalista liderado por Marcki seguia-se o personalismo jurídico de Carboni combatido por Fabio Besta que lhe apôs a nova teoria das contas e valores, isto é, marco inicial do desenvolvimento
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