DESAFIO PROFISSIONAL
Por: Rodrigo.Claudino • 10/4/2018 • 6.661 Palavras (27 Páginas) • 253 Visualizações
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O principal objetivo desse trabalho é avaliar nosso conhecimento referente ao mercado financeiro e como lidarmos com as necessidades e tomada de decisões quanto a uma situação adversa no compromisso de saudar dividas de uma empresa e mantê-la no mercado ativamente.
1. RESUMO
Foram utilizados a fim de analisar a saúde financeira da empresa escolhida pelo grupo a NESTLE SA os índices de liquidez que têm como principal finalidade, avaliar a capacidade financeira que a empresa possui para satisfazer compromissos de pagamentos de dívidas com terceiros, em regra quanto maior forem os índices, melhor, sendo o ideal que o resultado fosse igual ou superior a um.
Importante ressaltar que como os índices de liquidez dizem respeito ao ciclo financeiro, quanto maior e mais longo for o ciclo, maiores serão os índices de liquidez exigidos para que a empresa possa ter uma boa capacidade de pagamento. Os índices de liquidez que normalmente são utilizados são: Índices de Liquidez Corrente (ILC), Índices de Liquidez Seca (ILS), Índices de Liquidez Imediata (ILI), Índices de Liquidez Geral (ILG) e também o Índice de Endividamento que avalia em porcentagem o quanto a empresa esta devendo de acordo com o Balanço Anual referente ao ano de 2015, conforme dados fornecidos no site de investidores. Todos esses índices relacionam bens e direitos com obrigações da empresa, medindo assim quanto a empresa possui para cada unidade monetária que ela deve.
Para melhor analisar a saúde financeira da empresa NESTLE SA foi utilizado também às demonstrações contábeis de prazo médio de recebimento, prazo médio de pagamento, Giro dos estoques e Giro do Ativo total.
2. A IMPORTÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, SEGUNDO AS LEIS Nº 6.404/76, Nº 11.638/07 E Nº 11.941/09 E OS CASOS
A conhecida Lei 6.404/76 das Sociedades por Ações, há mais de trinta anos revolucionou e modernizou, para aquela época, a contabilidade brasileira e proporcionou um ambiente propício para os investimentos das multinacionais no Brasil. Mas, com a atual globalização do mercado de capitais que é uma dinâmica econômica muito mais exigente que o mercado importação e exportação, faz com que a demanda por demonstrações contábeis confiáveis e de comparabilidade internacional passe a ser um imperativo para captar recursos com investidores e financiadores.
Em 28 de dezembro de 2007 foi aprovado o projeto de lei (PL) 3741/00 e sancionado pelo presidente da república, tornando-se a lei 11638/07 que modifica a lei 6.404/76.
De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade, consta a Lei 11.941/09 que introduziu algumas importantes alterações na execução das contribuições sociais. Tais alterações referem-se a questões no âmbito da execução fiscal trabalhista. E a Lei 11.638/07 busca orientar os contadores na execução dos registros e na elaboração das demonstrações contábeis diante dos ajustes das novas práticas contábeis. A utilização das regras contábeis brasileiras tem o objetivo de aprofundar a harmonização dessas regras com os pronunciamentos internacionais.
Um exemplo de mudança que a lei 11.638/07 trouxe foi a divisão do Ativo e do Passivo em Circulante e Não Circulante. No Ativo Circulante encontram-se contas que estão em constante modificação como caixa, banco e estoque, e no Ativo Não Circulante as contas mais constantes, de menos giro como prédios, terrenos e móveis, conhecidos como imobilizado. E ainda no Ativo Não Circulante, a criação do Ativo Intangível, que são os bens incorpóreos como marcas, patentes, e direitos autorais. Junto ao padrão do Ativo, segue o Passivo Circulante e Não Circulante.
As sociedades anônimas, obedecendo a técnicas contábeis, obrigatoriamente devem fazer as seguintes demonstrações financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração do resultado do exercício, demonstração das origens e aplicação de recursos (BRASIL, Lei nº 6.404/76).
Em relação aos demonstrativos da origem, bem como da evolução dos recursos que foram empregados nas sociedades anônimas, lucros e prejuízos devem ser obrigatoriamente publicadas antes da realização da assembleia geral ordinária, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações.
Neste contexto é importante salientar que as Demonstrações Contábeis podem ser consideradas como sendo os relatórios elaborados de acordo com os livros, registros e outros documentos que fazem parte do sistema de contabilidade da entidade empresarial, quaisquer que seja seu tipo. De conformidade ao exposto, cabe perceber que a forma de estruturação de tais Demonstrações Contábeis é de grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. Portanto, essas demonstrações caracterizam-se como um elemento necessário e importante para que se conheça a real estrutura econômico-financeira das empresas.
Essas demonstrações fazem parte integralmente do Relatório da Administração, e prestam conta dos atos e resultados da gestão da companhia no exercício social. Nesse âmbito o papel dos acionistas como membro nominal é de aprovar ou rejeitar as contas colocadas na assembleia geral ordinária. Portanto para apurar os resultados proveniente de um determinado período, conhecido como exercício financeiro, será analisado o período de doze meses, com coincidência ou não com o ano-calendário. O objetivo dos relatórios demonstrativos é de informar os acionistas da empresa sobre o andamento dos negócios e os resultados obtidos. Segundo a Lei 6.404/76, no seu art. 176:
Dentre as mudanças contidas nas Leis 11.638/07 e 11.941/09, vejamos algumas principais:
(a) Classificação do Ativo e do Passivo em "Circulante" e "Não Circulante";
(b) Extinção do grupo Ativo Permanente;
(c) Restrição ao longo do exercício de 2008 e extinção, na data de 5/12/08, do subgrupo "Ativo Diferido";
(d) Criação do subgrupo "Intangível" no grupo do Ativo Não Circulante;
(e) Proibição da prática da reavaliação espontânea de ativos;
(f) Aplicação, ao final de cada exercício social, do teste de recuperabilidade dos ativos (teste de impairment);
(g) Registro, em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento
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