Case: Clarkson Lumber Company
Por: Jose.Nascimento • 17/5/2018 • 3.096 Palavras (13 Páginas) • 446 Visualizações
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O quarto índice da categoria de Estrutura de Capital mostra a utilização de recursos não correntes (PL + Exigível a longo prazo) tanto de recursos próprios como de terceiros na aquisição de Imobilizado, Investimento e Intangível. Quanto menor, melhor. Esse índice está equilibrado. Em geral não pode passar de 100% pois cria um desequilíbrio entre o prazo de geração de recursos e o de pagamento das obrigações a longo prazo.
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Índices de Liquidez
Os índices de liquidez mostra a condição financeira da empresa, são boms indicadores de problemas de fluxo de caixa. Veja abaixo os caçulos dos principais índices desta categoria e os resultados obtidos:
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O índice de liquidez Geral mostra a capacidade que a empresa tem de honrar a suas obrigações de longo prazo. Quanto maior este indicador, melhor. Analisando os resultados obtidos na tabela, percebemos que este índice foi diminuído ao longo do tempo. Em 1993 a empresa possuía, para cada US$ 1,00 de dívida, US$ 1,65 de recursos disponíveis para pagamento a curto e longo prazo; já em 1995, a empresa diminui sua Liquidez Geral, tendo para cada US$ 1,00 de dívida, apenas US$ 1,05 de recursos disponíveis.
O índice de Liquidez Corrente mostra a capacidade da empresa em honrar os compromissos a médio prazo de vencimento. Em 1993 pode-se perceber que a empresa tinha uma “folga” de Caixa (US$ 2,49 de recursos disponíveis para cada US$ 1,00 de dívida a curto e médio prazo) que permitia que ela gerenciasse melhor o Fluxo de Caixa, podendo equilibrar as entradas e saídas. Porém ela foi perdendo essa capacidade nos anos seguintes e em 1995, possuía, para cada US$ 1,00 de dívida, US$ 1,16 de recursos disponíveis. Um fator que provocou isto foi a compra da participação do Sr. Holtz em 1994. E depois os financiamentos feitos nos anos seguintes.
O índice de Liquidez Seca leva em consideração as contas que podem ser convertidas com facilidade em dinheiro. Os resultados obtidos mostram que a empresa Em 1993, a empresa tinha condições de quitar suas dívidas a curto prazo somente com os recursos de alta liquidez, tendo para cada US$ 1,00 de dívida, US$ 1,27 de recursos de alta liquidez. Porém, como os demais índices perdeu essa capacidade chegando a ter US$ 0,61 de recursos para cada US$1,00 de dívida.
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Índices de Rentabilidade
Este grupo de índices mostra os resultados de sucesso ou insucesso da empresa, ou seja, o nível de desempenho na geração de riqueza para os acionistas/proprietários. Veja a seguir, o cálculos dos principais indicadores e os resultados obtidos:
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O Giro de Ativo mostra o grau de eficiência que a empresa usa seus Ativos para gerar vendas. A empresa regrediu no seu desempenho pois em 1993, 1994 e 1995 o volume de vendas renovou 3,18, 3,01, 2,76 vezes o Ativo Total, respectivamente.
A Margem líquida mostra quanto a empresa obteve de lucro em relação a receita líquida. Analisando os resultados na tabela, o índice mostra que em 1995, depois de descontados todos os custos e despesas sobraram 2,05% das vendas líquidas da empresa e 1,70% em 1995. Isto é a consequência da má gestão dos recursos da empresa, dependência de recursos de terceiros, pagamentos de juros, etc. Reduzem o lucro da empresa.
A Rentabilidade do Ativo mostra a relação entre o Lucro Líquido e o Ativo Total, ou seja quanto a empresa conseguiu rentabilizar seu Ativo. Os resultados mostram a ineficiência da empresa em rentabilizar seus recursos. Em 1993 a empresa rentabilizou seu Ativo em 6,53%; e em 1995, rentabilizou em 4,70%.
E por último e não menos importante, a Rentabilidade do Patrimônio Líquido, mostra a rentabilidade do capital próprio aplicado pelos sócios/proprietários na empresa e a taxa de rendimento do capital próprio. Analisando a tabela, vemos que a rentabilidade do capital social caiu em 62,2% de 1993 a 1995. Também é possível observar que houve uma queda drástica de 1993 (11,90%) para 1994 (3,42%) e que a rentabilidade vem se recuperando aos poucos nos anos seguintes, apresentando em 1995 rentabilidade de 4,14% e no primeiro trimestre de 1996, 4,26%.
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Índices de Dependência Bancária
Neste grupo de índice vamos analisar o grau de participação das instituições de crédito nos recursos investidos. Veja os resultados obtidos na tabela a seguir:
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O índice de Financiamento de Ativo mostra qual o percentual dos recursos da empresa que está sendo financiado pelos bancos e financeiras. Em 1993 a participação das instituições de crédito representavam 17,41%; e em 1995, 31,15%. Um aumento de 78,92 pontos percentuais.
O índice de Participação das instituições de crédito no endividamento mostra a participação das instituições de crédito em relação aos recursos de terceiros. Em 1993 a participação das instituições de crédito representavam 38,55%, 25,48% e 42,93% nos anos de 1993,1994,1995 respectivamente.
O índice de Financiamento do Ativo Circulante por instituições financeiras mostram quanto os financiamentos a curto prazo representam se comparado com o Ativo Circulante da empresa. Em 1993 os financiamentos a curto prazo representavam 2,92% e deu um salto para 32,83% em dois anos, isto representa um aumento de 1,024,31 pontos percentuais! No entanto, o nível de participação mostra que a empresa está sendo financiado pela maior parte por fornecedores, salários, impostos, etc. Sendo principalmente financiada pelas parcelas pagas a Holtz, etc.
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Termômetro de Insolvência - Modelo de Stephen Kanitz
Em 1974, o professor do Departamento de Contabilidade da FEA-USP, Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo de previsão de falência, denominado fator de insolvência. Através de estudos com empresas que faliram e empresas bem sucedidas, Kanitz atribui pesos a alguns quocientes (fatores), chegando a uma escala para medir a insolvência das empresas. Os 5 fatores são chamados de “X” e os pesos são atribuídos da seguinte forma:
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Fórmulas:
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