Votorantim - Analise da Governança Corporativa
Por: Cleber • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.216 Palavras (5 Páginas) • 292 Visualizações
Gestão de Risco como Instrumento para a Tomada de Decisão
Estudo de Caso – Votorantim Celulose e Papel (VCP)
GFCA_12
Claudia Moreira
Maria Nunes
Gestão de Risco como Instrumento para a Tomada de Decisão
Em 2007, o Comitê de Gerenciamento de Riscos Corporativos publicou o Guia de Orientação para Gerenciamento de Riscos Corporativos com o intuito de disseminar os principais conceitos sobre o tema.
Em 2008, cinco empresas foram convidadas a apresentar suas experiências, com o objetivo de se buscar um foco mais prático na exploração dos três temas a seguir:
- Visão Evolutiva do Modelo de Gestão de Riscos;
- Gestão Integrada de Riscos; e
- Gestão de Riscos como Instrumento para a Tomada de Decisão.
O Grupo Votorantim Celulose e Papel foi uma das empresas convidadas e seu estudo abortou a Gestão de Riscos como Instrumento para a Tomada de Decisão.
Estudo de Caso – Votorantim Celulose e Papel (VCP)
O IBGC é o sistema pela qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, Conselhos de Administração, Diretoria, Órgão de Fiscalização e Controle e demais partes interessadas.
Fonte: Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa – 5ª. Edição
O IBGC deu todo o suporte para a elaboração de estudos de caso do Grupo Votorantim em 2001, após um estudo realizado pela Consultoria Externa ter identificado oportunidades de alavancar ganhos mediante a diminuição da variabilidade do EBTIDA e o aprimoramento do processo de avaliação e gestão do CAPEX.
A partir dessa constatação, foram criadas mais duas Gestões, formando então, três grupos conforme abaixo:
- Gestão de Riscos Operacionais;
- Gestão de Riscos Estratégicos (redução da volatilidade do EBTIDA); e
- Gestão de Investimentos (foco nas oportunidades de CAPEX).
O Conselho de Administração é responsável por determinar os objetivos estratégicos da empresa e os riscos inerentes ao negócio.
O Conselho costuma ser reconhecido como a instancia máxima da governança de uma corporação. Seu papel se baseia em organizar os eventos passados e presentes e tomar as ações, avaliando as situações de concorrência e riscos, preservando e perseguindo um maior valor para as organizações.
Apostila FGV – Governança Corporativa 2017
No Grupo Votorantim, de acordo com as Regras de Governança da Empresa, a seleção do gerente da área de ativos e riscos, bem como seus pares (controller, gestor da contabilidade e gestor de tributos) devem ser referendados pelo conselho Fiscal e pelo Comitê de Auditoria.
A área passou por mudança significativa no perfil da sua equipe, que primeiramente era bastante focada em habilidades quantitativas e atualmente está mais focada em habilidades e de comunicação. O papel da área de Gestão de Ativos e Riscos é ser facilitadora desse processo, cumprindo e monitorando as funções determinadas para o grupo criado.
Com o processo de implementação da Gestão de Riscos como instrumento na tomada de decisão continua em andamento no VCP e como próximos passos, o Grupo já identificou várias necessidades de causa e efeito, afim de diminuir os Riscos e antecipar a probabilidade de ocorrência dos mesmos.
Dos Princípios de Governança Corporativa:
Transparência: desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse, e não apenas aquelas impostas por disposições de leis e regulamentos. Não deve se restringir ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da companhia.
Apostila FGV – Governança Corporativa 2017
O Grupo VCP deixa muito claro a Transparência em seu Grupo de trabalho pois foram múltiplos os benefícios da atuação da Área de Gestão de Ativos e Riscos:
- Controles internos robustos garantidos pelo entendimento do risco e não como uma plataforma de atendimento a uma regulamentação;
- Uniformização da linguagem;
- Disseminação dos conceitos de riscos, permitindo que cada área fizesse a racionalização da sua matriz de controles;
Responsabilidade Corporativa: zelar pela viabilidade econômico-financeira das companhias, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.
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