RELATÓRIO DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DA EMPRESA UNIMED PORTO ALEGRE
Por: Essays.club • 29/6/2017 • Artigo • 963 Palavras (4 Páginas) • 863 Visualizações
Análise Da Estrutura Da Unimed
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
Ana Paula Alves Caglioni
Bianca de O. D. da Costa
Bethina Severo Corrêa
José Geraldo P. de Carvalho Júnior
Marlon Cassiano da S. Moreira
ADM1187 – OFICINA I: GESTÃO DE PROCESSOS
PROF. DR. ROGÉRIO FAÉ
Porto Alegre
2016
RELATÓRIO DE ANÁLISE DA ESTRUTURA DA EMPRESA
UNIMED PORTO ALEGRE
Analisando a estrutura burocrática da Unimed Porto Alegre sob os conceitos abordados no livro “Criando Organizações Eficazes – Estruturas em Cinco Configurações”, de Henry Mintzberg, podemos observar que a organização é composta por dois tipos de configurações estruturais: a Burocracia Profissional e a Burocracia Mecanizada.
Tendo como o objetivo social essa congregação dos mais de seis mil médicos associados para o exercício de suas atividades econômicas, podemos definir o núcleo operacional da Unimed Porto Alegre como sendo formado por estes médicos.
Segundo Mintzberg, em uma Burocracia Profissional o núcleo operacional de uma organização é dominado por trabalhadores habilitados que utilizam procedimentos difíceis de aprender, embora bem definidos. Isso significa um ambiente suficientemente complexo para exigir o uso de procedimentos difíceis que podem ser aprendidos apenas em programas extensivos de treinamento formal.
Neste tipo de estrutura adotada pela Unimed Porto Alegre, a organização segue uma configuração estrutural burocrática sem ser centralizada quando se trata de como organizar o trabalho do núcleo operacional.
A padronização do trabalho para este tipo de atividade dá-se não por supervisão direta, mas sim pela formação acadêmica do profissional. Treinamento e doutrinação são palavras-chave na coordenação da padronização das habilidades dos profissionais em uma burocracia profissional. Assim, associam-se à Unimed profissionais especializados, devidamente treinados e doutrinados e estes dispõem de considerável controle sobre seu próprio trabalho agindo independentemente de seus colegas, mas diretamente com os pacientes que atendem.
Mintzberg afirma que uma característica importante desse treinamento é a prática repetitiva para despertar "um reflexo automático" nos profissionais na hora de aplicarem suas habilidades. Assim, é como se cada médico tivesse um programa padrão a ser aplicado de acordo com as necessidades do paciente, primeiro categorizando-o de acordo com sua necessidade e depois receitando o melhor tratamento para alcançar a cura. Assim são agrupados, o que exigiria enorme quantidade de recursos para obter-se uma análise profunda e tratar cada situação do paciente como única.
Não há de esperarem-se grandes discrepâncias entre o conhecimento de cardiologista formado pela UFRGS e um pela UFRJ, por exemplo. Ambos teriam o mesmo tipo de formação e “programas padrão” para diagnóstico e tratamento de seus pacientes.
Uma das razões apontadas
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