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ANÁLISE DA OBRA Um Bar no Folies-Bergère, de Édouard Manet

Por:   •  23/8/2017  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  652 Visualizações

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e causando muita critica e muito escândalo na época de 1881-82. Assim como algumas de suas pinturas antigas. Essa época foi marcada pelo rompimento do modo de pintar, não mais preocupando com preceitos do realismo ou da academia. Nesse movimento era levado em consideração a produção pictorial, não mais o retrato fiel da realidade.

Manet foi um passo para bem longe das tradicionais regras acadêmicas da época. Isto inspirou seus amigos, como Renoir, para descartar completamente as regras. No entanto, eles não conseguiram convencer Manet a segui-los. Embora sua obra influenciou e antecipou o estilo impressionista, a influência desse movimento na arte de Manet é pouca, mas pode ser vista no uso de cores mais claras em algumas telas.

Manet sempre questionou o novo modelo de de sociedade; mesmo em sua ultima obra, provocando muitas reações. O porque ele executou essa obra, foi uma critica aos burgueses onde coloca a jovem entre duas realidades. Há uma evidencia que sugere que as garçonetes da época ganhavam muito pouco, e podiam completar sua renda com favores sexuais a alguns clientes. E assim nessa interpretação o homem vestido formalmente, e um cliente não apenas por comprar bebida, mas também por comprar favores sexuais. O que Manet está dizendo é, que nós, como espectadores, como pessoa que olha para esta pintura, como a pessoa que vai ao salão que e membro da classe media, e que vai a essa garota para um compromisso sexual, se coloque nesse lugar... Um recado direto aos burguese.

5- Conclusão

Em vista dos argumentos apresentados, concluímos que Manet sempre foi rebelde, desde suas primeiras obras, sempre causando algum tipo de desconforto nos mais pragmáticos, sendo um dos mentores do impressionismo.

E, com a obra: Um Bar no Folies-Bergère, alem de demostrar todo seu conceito de pintura, descartado um emaranhado de regras, ainda emerge toda ambiguidade da realidade de uma burguesia, sendo desconfortante para seu tempo.

6- Bibliografia

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HENRY, James. Manet’s Silence and the Poetics of Bouquets. p. 88-94

HOSCHEDÉ, p. 50-51.

Idem, ibidem.

SAINT-JUIRS. Guide Critique du Salon de 1882. Supplément du Journal.

Paris, 1882, p.9.

HOUSSAYE, Henry. Le Salon de 1882. In: Revue des Deux Mondes. Paris, 1882, p.583-584.

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