O Sistema de Manejo de Bagagem do Aeroporto Internacional de Denver

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Alguns ajustes gerenciais foram feitos no projeto do DIA, porém nenhuma grande mudança organizacional foi necessária para acomodar o novo sistema. Este foi dividido em três áreas gerais de especialidade durante os dois primeiros anos: engenharia mecânica, controle industrial e design de software. Além dos reparos estimados em mais de US$ 100 milhões em serviços de construção, o chefe geral do projeto do DIA renunciou e o Engenheiro Chefe faleceu e teve que ser substituído por Gail Edmond. A partir daí um turbilhão de acontecimentos fez com que a entrega do projeto atrasasse: Di Fonso enfatizou que a BAE não teve acesso razoável e nem o acesso irrestrito que fora acordado, além disso, a cidade não colaborou para assegurar o trabalho da empresa e logo os atrasos se tornariam irrecuperáveis. Para complicar ainda mais, as companhias começaram a solicitar mudanças no design do sistema, o que resultou em um grande acréscimo nos valores. Outro problema era a incapacidade da cidade em suprir eletricidade limpa para o sistema de bagagens. O relacionamento entre as partes da BAE e a equipe gerencial era muito ruim e ninguém se responsabilizou pelos atrasos excessivos, cada um defendia seus argumentos.

No Final de 1994, o sistema de bagagens foi testado pela primeira vez, vista por repórteres, e considerada um desastre já que houve colisões entre carrinhos, problemas por erro no software do sistema e também mecânicos, além do “congestionamento lógico” do software e sensores óticos sujos. Ameaçando sua reputação, Webb contratou a empresa Logplan que teve como ideia, a construção de um sistema de backup e sugeriu a empresa Rapistan Demag. Novamente mais adaptações e modificações elevaram o custo projetado para US$ 50 milhões. Revendo a carta de notificação do prefeito, Di Fonso afirmou que a BAE não conversava mais com a cidade e que foram deixados de lado a partir do momento que a decisão foi tomada.