O que é o Manejo Integrado de Pragas (MIP)? Conceitue. Qual a diferença do MIP e o sistema convencional de controle de pragas?
Por: Salezio.Francisco • 26/9/2018 • 1.672 Palavras (7 Páginas) • 361 Visualizações
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Explique um caso de aplicação dos feromônios dos insetos para o controle de insetos-praga de interesse agrícola (OBS: utilizar um artigo científico para responder essa questão e entrega-lo impresso, anexo ao estudo dirigido)
Tomada de decisão de controle da traça-do-tomateiro através de armadilhas com feromônio sexual
No presente trabalho foi avaliado o número de adultos da traça-do-tomateiro capturados em armadilha do tipo delta impregnadas com feromônio sexual. Esta avaliação buscou recomendar o melhor momento de se realizar a medida de controle a partir do número de insetos capturados, bem como indiretamente, realizou o controle das traças.
Construa um gráfico que evidencie a flutuação populacional de um determinado inseto praga, numa determinada cultura, variando de acordo com um fator extrínseco ao longo do tempo em dias.
[pic 5]
POPULAÇÃO EM RELAÇÃO A CHUVA: Observa-se que esta praga apresenta crescimento populacional quando o período está sem chuvas, atingindo um pico de aproximadamente 100 insetos/folha. Quando houve a precipitação de 40mm, sua população apresentou grande queda, migrando para praticamente 0 indivíduos/folha, logo nota-se que a chuva serve como forma de controle para essa praga.
Escolha uma cultura qualquer, um inseto praga da referida cultura e explique o método de amostragem desse inseto praga. (OBS: colocar referência bibliográfica).
Amostragem da cigarrinha das raízes em cana-de-açúcar.
As atividades de amostragem devem começar juntamente com as chuvas da primavera (setembro/outubro) e persistem até a chegada da estação seca. A técnica consiste na contagem direta de adultos nas folhas e dos adultos, ninfas e espumas nas touceiras, registrando em folhas separadas o número de indivíduos vivos, mortos e parasitados.
Faz-se 18 amostragens por hectares, cada amostragem consiste em contar os indivíduos por 1 metro linear que devem ser separados de forma sistemática pelo talhão. Para que a amostragem seja significativa, o local escolhido não deve apresentar falhas nas brotações. Atualmente considera-se como nível de controle a presença de 3 ninfas por metro linear, aplicando-se o fungo M. anisopliae.
Fonte: ALMEIDA, Luiz C. de. et al. Monitoramento e controle de pragas de cana-de-açúcar. Centro de Tecnologia Canavieira, 2008.
Qual a importância de se conhecer a biologia e ecologia do inseto para o controle de pragas? Cite um exemplo.
É importante conhecer a biologia e ecologia dos insetos praga para saber o melhor momento e como efetuar o controle deles. Tendo como exemplo os percevejos, durante o período em que a cultura de interesse não estiver presente na lavoura eles irão alojar-se em plantas hospedeiras intermediárias, sejam elas daninhas, guaxas ou nas matas. Eliminando as plantas intermediárias controlamos de certa forma os percevejos. No caso de grandes populações nas lavouras, o uso de inseticidas sistêmicos apresentarão maior efeito, de modo que eles são fitófagos e assim atingiriam diretamente seu sistema digestório, diferentemente de um inseticida de contato que precisaria romper sua camada de exoesqueleto.
Descreva, suscintamente, o modo de ação dos inseticidas: 1) neurotóxicos que atuam na transmissão sináptica; 2) os neurotóxicos que atuam na transmissão axônica; 3) inibidores do metabolismo energético.
1. Transmissão sináptica
1.1 Inibidores de acetilcolinesterase
Impedem o funcionamento da enzima, não permitindo que a acetilcolina seja degradada. Os princípios ativos dessa classe de inseticidas são representados principalmente pelos organofosforados e carbamatos. Os sintomas da morte dos insetos são convulsões e tremores.
1.2 Receptores de acetilcolina
1.2.1 Agonistas
Imitam o efeito da acetilcolina, irão causar a morte do inseto por tremores, já que o neurônio estará em constante despolarização. Representados pelo principio ativo dos neonicotinóides, derivado da nicotina.
1.2.2 Modulador do receptor de acetilcolina
Altera a forma do receptor de acetilcolina e abrem canais iônicos, causando seguidos estímulos nervosos, os insetos irão morrer de tremor. Classe dos naturalytes.
1.2.3 Antagonista
Inibe o efeito da acetilcolina modificando seus receptores, o inseto irá morrer paralisado. Representado comercialmente pelo Cartap.
1.3 Inibidores que atuam nos receptores de GABA
1.3.1 Antagonistas dos canais de cloro mediados por GABA
Inibe o efeito calmante do GABA, sendo assim os neurônios não conseguem se repolarizar a acabam provocando a morte dos insetos por tremor. Representados pelos ciclodienos e fenilpirezóis.
1.3.2 Agonistas de GABA
Imitam o efeito de GABA, induzindo a entrada do Cl- para dentro dos neurônios e provocando paralisia dos insetos. São as avermectinas.
2. Neurotóxicos para transmissão sináptica
2.1 Moduladores de canais de sódio
Prolongam ou impedem o fechamento normal dos canais de Na2+, tendo assim grande despolarização do neurônio. O inseto terá tremores e impulsos descontrolados, seguido de morte. Grupo representado pelo DDT e piretróides.
2.2 Bloqueadores de canais de sódio
Estes impedem a abertura dos canais de sódio e a célula não consegue se despolarizar, desse modo será observada a morte do inseto por paralisia. Classe representada pelas oxadiazinas.
3. Regulador de crescimento
3.1 Inibidores da síntese de quitina
Inibe a produção do hormônio ecdisona, desse modo o inseto não conseguirá formar um novo exoesqueleto e morrerá dentro do antigo. Grupo representado pelas benzoilfeniluréias, triazinas, thiodiazinas. É mais eficiente durante a fase de larva (lagarta).
3.2 Agonista do hormônio juvenil
Imitará o efeito do hormônio juvenil, não induzirá os insetos a
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