GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: UM ESTUDO DE CASO
Por: Jose.Nascimento • 10/12/2018 • 4.682 Palavras (19 Páginas) • 314 Visualizações
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muitas empresas do setor público, por diversos motivos, verdadeiros talentos em seus quadros de servidores são mal aproveitados. Os profissionais precisam ser motivados, treinados e capacitados a exercer as funções que lhes são designadas.
Na área de gestão de pessoas, o setor público possui princípios diferentes aos do setor privado, a gestão desses recursos humanos, no setor público, possui uma importância diferenciada e sistêmica em relação ao desenvolvimento dos seus servidores juntamente com os objetivos da organização.
O objetivo principal desta pesquisa é analisar a gestão de pessoas no setor público, na Central de Atendimento Municipal – SEFAZ da cidade de Camaçari do estado da Bahia.
Como objetivo específico, apresentamos os assuntos relacionados à gestão de pessoas no setor público; analisaremos a melhoria relacionamento entre o indivíduo e a organização no setor público, bem como a satisfação do servidor público da Central de Atendimento Municipal no bairro de Vila de Abrantes na cidade de Camaçari, considerando as carências que devem ser discutidas e solucionadas.
Diante deste contexto vivenciado pelas organizações, caracterizado por mudanças constantes, torna-se fundamental, em qualquer empresa, uma administração voltada para a gestão de recursos humanos, visto que a continuidade de sua existência será determinada pela qualidade agregada aos seus produtos ou serviços, tendo como base “pessoas” motivadas e com alto nível de qualidade pessoal e profissional. Saber entender as reais necessidades dos clientes é essencial para o bom funcionamento da empresa, para que seja realizada uma prestação de serviço eficaz e eficiente.
1.1 As organizações
Um grupo de indivíduos que possuem objetivos comuns, interagem através de uma estrutura sistêmica formam uma organização.
Uma organização é um grupo formado por indivíduos que buscam objetivos comuns, interagindo através de uma estrutura sistêmica. Para Chiavenato (2009) os Recursos Humanos trabalham num contexto de organizações e de pessoas e gerenciar pessoas quer dizer, trabalhar com pessoas capazes para realizar algo e que se dispõe a participar do processo como um todo dentro da organização.
A vida das pessoas é influenciada diretamente pelas organizações, a forma como as pessoas vivem, como compram, trabalham, se alimentam, se vestem, seus sistemas de valores, tudo isso está ligado diretamente pelas organizações (CHIAVENATO, 2008, p. 22).
O segredo é fazer com que cada colaborador seja um verdadeiro administrador de suas tarefas, não importa o nível da organização. O ser humano não foi criado para viver só, ele foi criado para interagir com outras pessoas, adquirir conhecimentos, atitudes e etc. O sucesso de qualquer organização está intimamente relacionado com a cooperação entre eles.
Uma organização só existe quando se tem pessoas capazes em se comunicar e dispostas a contribuir e cumprir um propósito comum.
Segundo Chiavenato (2009) os colaboradores possuem disposição de contribuir com ações significativas para o desenvolvimento das empresas. Quando confiada à organização, essa disposição varia de indivíduo para indivíduo.
Barnard (1971 apud Chiavenato, 2009) define as limitações dos indivíduos em dois tipos:
1. As capacidades biológicas do indivíduo: referente a aspectos fisiológicos e de origem natural na formação da pessoa em seu caráter genético. Como exemplo pode-se citar algumas habilidades por vezes conhecidas como “dons”: aptidão para resolução de problemas, maior concentração no serviço momentâneo, criatividade produtiva, posse e domínio da oratória.
2. Os fatores do ambiente em que o indivíduo está situado: é dito como a influência do meio em seus habitantes, como ocorrido no romance naturalista “O Cortiço” (1890, Aluísio de Azevedo), porém substituindo-se as nuances marginais pelas voltadas à produtividade no trabalho. Outro ponto diferente a obra comparada e também da limitação anterior, é a possibilidade de controle e mudança do meio a favor de melhor aproveitamento deste para o serviço de modo geral.
A primeira descreve uma limitação em termos de ambiente físico, já a segunda limitação em termos de pessoa. As primeiras organizações humanas foram formadas para ultrapassar as limitações do ambiente tais como: matar para se alimentar, se proteger do frio, caçar e etc.
É necessário que os indivíduos sobreponham suas limitações individuais e que saibam trabalhar em grupo para que a organização seja formada. Juntando cada parte, cada ideal, cada tipo de indivíduo, que compõe uma organização, torna-se possível criar metas e objetivos e atingir o sucesso desta.
1.2 A SEFAZ – Camaçari
A Secretaria da Fazenda - SEFAZ visa promover, planejar, fiscalizar, executar e avaliar as ações de fomento, com o objetivo de aumentar a arrecadação municipal, gerir as áreas tributária, financeira, de atendimento ao contribuinte e de gestão da informação, com as seguintes áreas de competência:
- Gestão da política tributária;
- Gestão da disponibilidade de recursos financeiros;
- Gestão do atendimento fiscal ao contribuinte;
- Fiscalização da aplicação do código tributário municipal;
- Arrecadação de tributos, taxas e preços públicos fazendários;
- Gestão da dívida fundada;
- Manutenção do cadastro tributário municipal.
1.3 Missão
Assegurar a promoção da qualidade de vida e satisfação dos cidadãos, através de ações planejadas de arrecadação com justiça fiscal e controle das receitas e despesas municipais, objetivando a sustentação financeira às metas governamentais.
1.4 Visão
Ser referencial de excelência nacional na gestão fiscal e financeira na administração pública.
2. GESTÃO DE PESSOAS NO SERVIÇO PÚBLICO
Chiavenato (2000, p. 7) diz que:
"Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da direção (liderança): acionar e dinamizar a empresa. A direção (liderança) está relacionada com a ação, com o colocar-se
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