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DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇOES: UMA ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO DE SÃO GABRIEL DA PALHA

Por:   •  18/10/2018  •  4.049 Palavras (17 Páginas)  •  353 Visualizações

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ANEXO 2 - FORMULÁRIO PARA GESTORES.....................................................25

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Introdução

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DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES: UMA ANÁLISE NO MERCADO DE TRABALHO EM SÃO GABRIEL DA PALHA.

Tomando como pauta as transformações sociais que o mundo atravessa, os frequentes conflitos frente ao diverso, a força que vem ganhando os movimentos sociais e as constantes mudanças no mundo do trabalho, o tema diversidade apresenta-se como uma discussão necessária e urgente.

Quando abordado no contexto do trabalho, é importante salientar a relevância social das organizações na construção e uma nova realidade relacionada à diversidade e à inclusão.

Além disso, temos atualmente diversos estudos que mostram como o acolhimento e aproveitamento das diferenças trazem vantagens competitivas para as empresas, tornando as equipes mais adaptáveis, criativas e inovadoras.

No entanto, percebe-se que a abordagem do assunto dentro das organizações ainda é pouco eficaz no tocante as políticas desenvolvidas para o enfretamento desta questão. Apesar de muito se falar em ações afirmativas, esse aspecto ainda não é valorizado como deveria.

Através de pesquisa realizada em empresas de diversos ramos de atividade buscou-se obter dados para análise, averiguar os impactos vividos pela população economicamente ativa e como empresários e dirigentes enxergam esta questão no contexto apresentado.

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objetivo

O principal objetivo deste trabalho é realizar um levantamento em empresas de São Gabriel a Palha que proporcione uma análise quantitativa relacionada à diversidade nessas organizações.

1.3 OBJETIVOS ESPECIFICOS

Apresentam-se como objetivos específicos:

- Analisar as funções mais ocupadas por determinado grupo/quesito pesquisado.

- Investigar como os dirigentes avaliam a questão da diversidade nas empresas.

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REFERÊNCIAL BIblioGRÁFICO

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DEFININDO A DIVERSIviDADE.

Galeão-Silva e Alves, (2002) dizem que a ideia de diversidade nos artigos da área organizacional refere-se à variedade de atributos de indivíduos e grupos. (Nkomo e Cox, 1999 [1996], p. 334). A diversidade inclui todos, estende-se à idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Inclui estilo de vida, preferência sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, status de privilégio ou de não privilégio e administração ou não administração.

Robbins, Judge e Sobral (2010) dividem a diversidade em dois níveis: nível superficial (diz respeito aos elementos biográficos, como idade, raça, gênero e etnia) e nível profundo (constituída por elementos subjetivos, como personalidade, habilidade e valores).

Já para Larson Jr. (2007), a diversidade é definida como o conjunto de diferenças entre indivíduos em qualquer atributo desde que seja perceptível que outrem é diferente de si próprio. Esta visão orienta que ser diferente implica em haver percepção da diferença.

Importante salientar que a diversidade pode ser observada tanto a nível individual quanto a nível grupal.

Segundo Hobman e cols. (2003), a diversidade no nível grupal refere-se à presença de pessoas com diferentes atributos. Isso torna pertinente descrever essa equipe como heterogênea. Já no nível individual, a heterogeneidade não é um rótulo adequado, pois ele faz referência a um coletivo. Assim, ao se falar que um indivíduo é diferente de outros, o termo trazido pela literatura é dissimilaridade.

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PRECONCEITO

Preconceito é definido como a ação e o efeito de formar um julgamento sem razão objetiva e de forma antecipada. Trata-se, por conseguinte, de uma opinião que é dada sobre algo ou alguém sem fundamento ou análise crítica, o que acontece quando se conhece mal ou não se conhece de todo essa pessoa.

O preconceito de forma geral se dá onde há relações humanas. É comum observarmos em nossa sociedade uma vasta variedade de conceitos pré-formados de características, entre eles se destaca o preconceito racial ou racismo. É sabido que a maioria da população brasileira é formada por negros e pardos, mas ainda assim há dificuldades em inserir pessoas com essas características no mercado de trabalho. As leis brasileiras protegem os direitos dos cidadãos que possuem diferenças de raça, cor, deficiência e gênero como apresentado adiante.

MEZZOMO E ROSA(2009) dizem que a Constituição da República Federativa do Brasil estabelece como seus Princípios e Objetivos Fundamentais o "Direito a ter Direitos", bem como acolhe Tratados Internacionais relativos aos Direitos Humanos. É enfática quando coloca como fundamento da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana ao constituir-se em Estado Democrático de Direito (Art. 1, III).

O Art. 3º afirma que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Baseada nesses princípios, a legislação subsequente estabeleceu um conjunto de medidas de defesa legal contra a discriminação racial, que reforçam os compromissos internacionais do estado brasileiro, especialmente os assumidos na Convenção Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.

No mercado de trabalho, que envolve os cargos de direção a proporção de negros é de apenas 5,3%, é o que diz uma pesquisa do Instituto Ethos em conjunto com o Ibope Inteligência sobre o perfil racial das 500 maiores empresas do Brasil, os dados foram coletados em 2010. Os dados mostram que em um grupo

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