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DESAFIO PROFISSIONAL

Por:   •  6/9/2018  •  3.161 Palavras (13 Páginas)  •  248 Visualizações

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função definida, e executa uma pequena etapa no processo de produção. Visando o menor custo de produção possível, não enxerga problemas nesse sistema de trabalho, ignorando trabalhadores descontentes, que gostariam de também, ter ascensão de cargos e melhoria de salários.

O parcelamento das tarefas reduz a atividade a gestos mínimos, o que aumenta a produção de maneira incrível, mas também transforma o trabalho “em migalhas”: cada operário produz apenas uma parte do produto. Um dos problemas desse processo é que, além da monotonia que reduz a ação a operações simples, detecta-se a fragmentação do conhecimento: o operário perde a noção do todo e com isso o conhecimento prático da fabricação de um objeto, situação muito diferente daquele do antigo artesão, que cuidava de todas as etapas da confecção de um produto.

O planejamento e a burocracia apresentam-se com a imagem de neutralidade e eficácia da organização, como se estivessem baseados em um saber objetivo, eficaz, desinteressado. Essa imagem de neutralidade mascara um conteúdo ideológico eminentemente político: trata-se, na verdade, de uma técnica social de dominação: A chamada racionalização do processo de trabalho trouxe em si uma irracionalidade básica, ao desvalorizar o ritmo do corpo, o sentimento, a imaginação, a inventividade humana. Não é fácil submeter o operário ao trabalho rotineiro e repetitivo, reduzindo-o a gestos estereotipados, mas com o taylorismo, a coação visível de um chefe foi substituída por maneiras mais sutis de constrangimento que tornam o operário submisso, porque as orientações vindas do “setor de planejamento” tornam a ordem impessoal. Ao retirar toda iniciativa do operário, modela seu corpo segundo critérios exteriores, “científicos”, e faz com que interiorize a norma.

2.2. EXCLUSIDADE OU MÚLTIPLOS FORNECEDORES?

A Indústria de pneus beneficia os produtores da região noroeste do Paraná, onde compra exclusivamente desses produtores. A adoção desse sistema traz vantagens (qualidade possivelmente superior em razão das maiores possibilidades de Sistemas de garantia de qualidade; relacionamento mais forte e duradouro; maior dependência favorece maior comprometimento e esforço; melhor comunicação; melhor cooperação no desenvolvimento de novos produtos e serviços; maior economia de escala e maior confidencialidade); e desvantagens (maior vulnerabilidade a problemas caso ocorram falhas no fornecimento; o fornecedor individual é mais afetado por flutuações no volume de demanda; o fornecedor pode aumentar os preços caso não haja alternativas de fornecimento).

Poderia ser aplicado à Indústria de Pneus o sistema de múltiplos fornecedores, que possui algumas vantagens:

- O comprador tem maior poder de barganha e pode forçar preço baixo em razão da maior concorrência entre fornecedores.

- Possibilidade de trocar de fornecedor caso ocorram falhas no fornecimento.

- Várias fontes de conhecimento e especialização disponíveis.

E também, desvantagens:

- Pouco comprometimento do fornecedor, afinal ele tem vários clientes.

- Maior dificuldade em desenvolver sistemas de garantia da qualidade.

- Comunicação fraca.

- Fornecedores tendem a investir pouco em novos processos.

- Maior dificuldade em obter economia de escala.

Fornecedores que vendem toda a sua produção para apenas um ou mais clientes, podem ser prejudicados caso esse cliente deixe de sê-lo ou mude de fornecedor. Se a empresa compradora deixar de comprar por um período, por exemplo, o fornecedor, sendo totalmente dependente da empresa cliente, passará por sérios problemas. Portanto, ter vários fornecedores reduz dependência excessiva deles.

Por outro lado, ter vários fornecedores pode trazer benefícios no curto prazo, como redução de custos, já que a empresa compradora passa a ter poder de barganha. A empresa pode comparar preços, exigir descontos, ou ameaçar comprar de outro fornecedor. E também, ter vários fornecedores pode trazer vantagens também para os fornecedores.

A Indústria de Pneus, desenvolvendo parceria com a comunidade e os governos municipal, estadual e federal, incrementando o extrativismo sustentável da matéria prima fornecida, é única no Brasil a fazer pneu com a borracha natural do noroeste do Paraná. A mudança no sistema para se tornar de múltiplos fornecedores poderia ser prejudicial, pelo fato de essas parcerias poderiam não acontecer com fornecedores de outras regiões, como Sudeste e Centro-Oeste e na Bahia, porém, havendo possibilidade de acontecer, os valores de compra da matéria-prima possivelmente reduzissem, refletindo nos custos da empresa, sendo saudável a esta, mas para os fornecedores do Paraná seria preocupante, por ser a única empresa que faz seus pneus com sua matéria-prima.

2.3. AVALIAÇÃO DO LANÇAMENTO DE PNEUS COM LÍQUIDO ANTI-FUROS

Como pretende ser pioneira no lançamento de um novo modelo de pneus, com liquido anti-furos, e alavancar suas vendas, com análises de demonstrativos contábeis dos anos 2013 a 2015, e também pesquisas realizadas pelos departamentos de marketing e de vendas veremos riscos, vantagens e desvantagens para que esse projeto seja aprovado ou não.

2.3.1. Riscos:

a) Pesquisa:

A indústria pneumática fez uma pesquisa conjunta com os departamentos de Marketing e de Vendas, e sua cartela de 30.000 clientes alcançou amostragem de apenas 23.400 clientes. Destes, 19.188 comprariam e 4.212 clientes não compraria o novo produto, por fatores diversos.

O fator de risco da pesquisa é que a mesma não obteve resposta de 6.600 clientes.

Pensando com prudência, de que !00% destes clientes rejeitassem o novo produto, soma-se, então 10.812 clientes negariam a nova oferta, contra 19.188 de aceitação. Portanto, há uma margem de risco a respeito do lançamento, pois mais de 35% da amostra daria retorno negativo ao novo produto.

De outra maneira, sendo otimista, somando-se os 6600 sem resposta à aceitação do produto, 86% da amostra daria retorno positivo, sendo o lançamento do novo produto muito saudável à saúde financeira da empresa.

b) Aumento do valor para o cliente final:

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