Artigo Análise de Viabilidade Econômica - Estrutura de Verticalização de Armazém
Por: Salezio.Francisco • 15/3/2018 • 5.874 Palavras (24 Páginas) • 437 Visualizações
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- Levantamento dos dados técnicos, financeiros e comerciais do terminal;
- Apresentar a análise da viabilidade econômica do investimento;
- Apresentar a análise de risco do investimento;
- Apresentar a análise de risco em cenários distintos;
Essa pesquisa é importante, pois a análise da viabilidade econômica e a avaliação dos riscos resultarão em um mapeamento das ameaças e riscos, e da compreensão das consequências resultantes da sua concretização. Desta forma fica clara a necessidade de se realizar o estudo dos riscos, através de técnicas apropriadas, para melhor subsidiar a tomada de decisão.
2. Engenharia econômica
A Engenharia Econômica pode ser definida como um conjunto de técnicas que permitem a comparação, de forma científica, entre os resultados de tomadas de decisão. (HUMMEL E TASCHNER, 1995).
Ou seja, objetiva a análise econômica de decisões sobre investimentos com base nos critérios econômicos, financeiros e imponderáveis (CASAROTTO, KOPTTKE, 1998).
2.1 Análise econômica
Análise de investimentos consiste na avaliação da viabilidade econômica proporcionando uma boa aquisição ou substituindo um projeto, tendo como objetivo focar o lucro líquido do projeto gerado por ele e a análise desse lucro, ou seja, da avaliação da relação custo/benefício do mesmo para que possa ser iniciado (MARION, 2003).
Ainda segundo Marion (2003), para gerar esse lucro, deve der levado em consideração os investimentos, alternativa econômica e avaliação em termos econômicos de uma das alternativas planejadas. Se existirem várias alternativas econômicas é necessário haver uma aprovação destas de acordo com algum critério econômico.
Entretanto, a grande função da análise econômica é apoiar o processo de tomada de decisão, ou seja, é um instrumento que permite ao indivíduo uma avaliação abrangente e detalhada dos resultados alcançados possibilitando as informações cabíveis para a tomada de decisão (SILVA, 2001).
2.2 Custos
Pode se dizer que custos são os gastos relacionados diretamente com a linha de produção e despesas os demais gastos administrativos, de vendas e financiamentos. Com os quais uma organização, uma pessoa ou governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, que se da a partir da utilização de um produto ou serviço, qualquer, utilizados na obtenção de outros bens e serviços.[pic 2]
São considerados como custo os dispêndios efetuados para possibilitar a produção ou operação, como matéria-prima, embalagens, máquinas e pessoal da linha de produção. Os dispêndios referentes à administração, vendas e financiamentos são considerados como despesas (VASCONCELLOS, 2002).
Segundo Vasconcellos (2002), custo é o gasto da empresa com os fatores de produção, que se compõem de custos fixos e variáveis, devendo ser considerados os investimentos como custos a serem absorvidos na aquisição de um novo produto ou serviço.
Os custos variáveis se caracterizam por variar a função de quantidades produzidas. Os custos fixos não dependem do volume de produção de período, qualquer que seja o volume de produção, esses custos não se alteram (MOURA, 1997).
Os custos indiretos são todos os custos que dependem da adoção de algum critério de rateio para a atribuição à produção. Os custos diretos são os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzido (MOURA, 1997).
2.3 Taxa mínima de atratividade
Segundo Calôba et al (2009), a taxa mínima de atratividade (TMA) é conhecida em geral como a taxa de desconto utilizada para o fluxo de caixa, ou seja, é uma taxa de retorno, com isso, convencerá o investidor a realizar o projeto, considerando que suas motivações sejam puramente financeiras e será avaliada por um critério de análise dos lucros.
A taxa mínima de atratividade (TMA) representa a taxa mínima que o investidor pretende ganhar quando faz algum tipo de investimento, ou em outro caso, o máximo que o tomador de decisão se propõe a pagar quando faz um investimento. Formada por três componentes que fazem parte do chamado “cenário administrativo”, ou cenário para tomada de decisão é o custo de oportunidade, risco de negócio e a liquidez de negócio (HUMMEL e PILÃO, 2003).
2.4 Métodos de análise de investimentos
O termo investimento significa a aplicação de recurso de capital com a finalidade de obter vantagens econômicas futuras. O campo de aplicação de análise de investimento está associado ao processo de geração de indicadores econômicas utilizados na avaliação dos investimentos.
2.4.1 Fluxo de caixa
Para efetuar uma boa análise de investimentos faz-se necessária a utilização de ferramentas gerenciais como o fluxo de caixa, que visa a orientar e planejar os recursos disponíveis a partir da criação de cenários.
O fluxo de caixa é um procedimento estruturado onde se pode avaliar a viabilidade dos investimentos (CALÔBA et al., 2009).
“O fluxo de caixa resume as entradas e saídas efetivas de dinheiro ao longo do tempo, permitindo, desse modo, conhecer a rentabilidade e a viabilidade econômica do projeto” (SAMANEZ, 2009).
2.4.2 Método do valor presente líquido
O valor presente líquido (VPL) é um indicador econômico que consiste em transportar para o tempo inicial todos os custos e todas as receitas provenientes do projeto. O valor atual do fluxo de caixa é calculado utilizando a TMA. O VPL apresenta em termos financeiros o resultado da realização de um projeto (MEZZOMO, 2001).
Segundo Samanez (2009), o método do valor presente líquido (VPL), tem como finalidade calcular o impacto dos eventos futuros num instante considerado inicial, a partir de um fluxo de caixa formado por uma série de receitas e dispêndios. A Equação (1) do VPL é expressa por: [pic 3]
[pic 4]
Equação (1)
Onde:
- VPL = valor presente líquido de um fluxo de caixa.
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