APS TEORIA ADMINISTRAÇÃO
Por: eduardamaia17 • 16/8/2018 • 11.670 Palavras (47 Páginas) • 412 Visualizações
...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................... 43
---------------------------------------------------------------
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema Práticas de gestão na organização Tecidos São Lucas, falaremos sobre a empresa e como a mesma realiza suas funções no mercado de trabalho e apresentaremos nossa análise e sugestão de melhoria referente as atividades internas e externa da organização.
Apresentaremos também nesta mesma oportunidade o perfil da organização onde constará toda a estrutura da empresa como: razão social, total de funcionários, atividades designadas a cada um deles, ramo de atividades, e maiores concorrentes da empresa.
Na Fundamentação Teórica apresentaremos as dez Teorias da Administração utilizando o conceito de dois autores renomado e para cada uma delas apresentaremos nossas considerações finais.
---------------------------------------------------------------
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
-
Teoria da Administração Cientifica
De acordo com Chiavenato (1936), a Escola da Administração Científica tem este nome devido à tentativa de aplicações dos métodos da ciência aos problemas da Administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. A abordagem típica da Teoria Científica é a ênfase nas tarefas, e foi iniciada pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor, considerado o fundador da moderna TGA. Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração.
A Administração Científica constitui uma combinação dos seguintes ingredientes:
- “Eficiência e prosperidade”. “Ciência, em lugar de empirismo”
- Harmonia, em vez de discórdia.
- Cooperação, não individualismo.
- Rendimento máximo, em lugar de produção reduzida.
- “Desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior
O principal objetivo da Administração deve ser o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. A Administração Científica tem por seus fundamentos a certeza de que o verdadeiro interesse é: o de que a prosperidade do empregador não pode existir por muito tempo se não for acompanhada da prosperidade do empregado. É preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja: altos salários. E ao empregador, também, o que ele realmente almeja: baixo custo de produção.
Meireles e Paixão (2003) apresenta que a escola da Administração Científica reside o mérito de Taylor e o que ela faz é sistematizar um saber esparso e ordená-lo sobre uma determinada ordem. Essa escola é mecanicista. A organização é uma máquina, mas essa máquina não foi criada por Taylor, já existia.
Os trabalhos de Taylor e de seus seguidores são considerados como o ponto inicial do estudo formal da Administração, cujos estudos se dão o nome de taylorismo ou Escola da Administração Científica. A Administração Científica foi se formando ao longo do tempo, embora sempre com o foco na obtenção de uma maior eficiência no trabalho fabril. O taylorismo passou por três fases distintas: Reforma dos salários, estudo da função, e divisão do trabalho.
Na primeira fase, buscava-se uma maior produtividade pela reforma do salário. Em 1895, Taylor apresentou o sistema de tarefa por peça. O operário é avisado de que, se atingir aquele número de peças, receberá uma quantia maior do que a estabelecida normalmente, se não atingir aquela quantidade, o pagamento por peça será bem menor.
A segunda etapa surgiu em 1903, Taylor volta todas as suas atenções para o modo pelo qual o operário realiza seu trabalho. Com essas transformações, o rendimento passa a depender exclusivamente da aptidão humana. A segunda fase, analítica, provoca a terceira etapa: o estudo é a verificação da divisão sistemática do trabalho, quer se referindo às máquinas e às ferramentas, quer o operário.
Taylor e seus discípulos estudaram, a utilização dos homens como auxiliares das máquinas na execução de tarefas de produção rotineiras. Estabeleciam um programa detalhado de comportamento que transformaria o homem num mecanismo especializado. Taylor insiste que deve ser precedido à seleção do operário.
Com a divisão sistemática do trabalho surgiu à ficha do trabalho com anotações referentes à espécie de trabalho, o modo preciso de fazê-lo e o tempo para executá-lo.
A Escola da Administração Científica preocupa-se com os problemas técnicos. A essência da organização consiste na metodologia racional da divisão do trabalho.
Críticas
A abordagem científica tem diversas críticas, dentre elas: Mecanicismo da administração Científica; Superespecialização do operário; Visão microscópica do homem; Ausência de comprovação científica; Abordagem incompleta da organização; Limitação do campo de aplicação; Abordagem prescritiva e normativa; Abordagem de sistema fechado; Pioneirismo na administração.
Considerações
O intuito da Administração Científica era aplicar a ciência à administração, buscando eliminar desperdícios, qualificar os operários e reduzir os custos de produção. A proposta de Taylor buscava com isso uma forma de gestão que fizesse com que o operador produzisse mais em menos tempos, sem elevar os gastos da empresa.
De acordo com Taylor em seu livro “Princípios da Administração Científica” (1911), devemos seguir os princípios fundamentais para atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o processo de desenvolvimento da administração, são eles: Planejamento - o trabalho deve ser planejado e testado, e seus procedimentos divididos, a fim de reduzir e racionalizar a execução; Preparo de Trabalhadores – selecionar os trabalhadores conforme suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzir de forma eficaz; Controle – controlar o desenvolvimento do trabalho, para verificar se está sendo executado conforme as normas estabelecidas; Execução – distribuir as atribuições e responsabilidades
...