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APS - Teorias da Administração

Por:   •  4/12/2018  •  9.483 Palavras (38 Páginas)  •  380 Visualizações

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O Trabalho aborda os pensamentos administrativos, retratando as 10 teorias gerais da administração: Administração científica, teoria clássica, teorias das relações humanas, teoria burocrática, teoria estruturalista, teoria neoclássica, desenvolvimento organizacional, administração por objetivos, teoria de sistemas e teoria de contingências.

O trabalho será desenvolvido retratando os precursores, os objetivos centrais e como podemos abordar e trazer para a empresa a Casio Brasil Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda, as teorias gerais da administração.

Nossos referenciais teóricos foram baseados nos autores, Idalberto Chiavenato e Reinaldo O. Silva.

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- REFERENCIAL TEÓRICO DAS DEZ TEORIAS ADMINISTRATIVAS

1.1. A teoria cientifica

A escola de administração científica se baseia nos estudos desenvolvidos por Frederick Winslow Taylor. Os principais objetivos eram aumentar a eficiência da organização; eliminar o desperdício e perdas sofridas pelas indústrias e; elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas.

Ele queria deixar as tarefas mais eficientes, transformando o chão da fábrica num experimento científico. Segundo Chiavenato (2000), "...a improvisação não deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência".

De acordo com seu idealizador, quanto mais eficiente e veloz for o processo de produção, mais ganho é possível obter. Para que isso fosse uma realidade, Taylor dizia que "a Administração e a organização deveriam ser tratadas cientificamente e não empiricamente".

Sua obra é dividida em dois períodos e em cada um deles foram marcados com a publicação de um livro. O primeiro é Shop Management (Administração de Oficinas), 1903. Que se trata de acordo com Chiavenato (2000) "...sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time study).

O segundo período é marcado com o livro Princípios de Administração Científica, 1911. Que nas palavras de Chiavenato (2000) dizia que "...quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo."

Com base nessa nesses estudos ele criou e aplicou elementos da Administração Científica nos padrões de produção, sendo eles: padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmio de produção para incentivar a produtividade.

Segundo Chiavenato (2000) "Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT)."

Existia toda uma preocupação com a eficiência e a padronização dos movimentos dos funcionários. O foco era o operacional com ênfase nas tarefas, por isso era uma pirâmide invertida, onde a importância vinha de baixo para cima, ou seja, do operacional para o administrativo e não como acontece na teoria clássica.

De acordo com essa teoria o indivíduo não tem uma importância como ser humano pensante, mas sim como alguém que vende sua força de trabalho para a aplicação de uma tarefa na organização. Chiavenato (2000) descreve "Embora a organização seja construída de pessoas, deu-se pouca atenção ao elemento humano e concebeu-se a organização como uma maquina..."

O que na visão do autor não deve ser contestado é a importância da iniciativa de Taylor para estudar a administração de modo científico. Para Chiavenato (2000) "A obra de Taylor e seguidores é susceptível de críticas, que não diminuem o mérito e o galardão de pioneiros e desbravadores de nascente Teoria da Administração." deixando evidente que a falta de conhecimento da organização como um todo e a concentração no chão da fábrica limitou o alcance dos estudos de Taylor.

Considerado o pai da administração científica Frederick W. Taylor foi uma figura decisiva, que se destacou pela sua iniciativa de estudar a organização e ainda desenvolver mecanismo para melhorar a sua eficiência. De acordo com Reinaldo O. Da Silva (2000), "a escola clássica é a mais velha, tendo se iniciado com a Teoria da Administração Científica, estabelecida por Frederick W. Taylor."

Como um bom observador, Taylor logo percebeu que em todas as empresas e até mesmo na que ele trabalhava, os métodos e aplicações não eram bem-sucedidos, já que trabalhavam ociosamente. Nas Palavras de Silva " Ele estipulou que a produção de cada operário era somente um terço do que poderia ser" Taylor denominou essa ‘preguiça’ de vadiagem sistêmica.

Baseado nessas observações ele fez pesquisas e colocou em prática o método científico, que de acordo com Bertram M. Gross se baseava em:

1° Análise do trabalho;

2° Padronização das ferramentas;

3° Seleção e treinamento dos trabalhadores;

4° Supervisão e planejamento;

5° Pagamento por produção.

Existia uma preocupação muito grande de Taylor em relação a divisão e cronometragem das tarefas. Ele tinha em mente que os funcionários deveriam ser colocados para fazer a atividade em que se destacaria, e consequentemente, haveria recompensa aqueles que superassem as metas estabelecidas pelas empresas.

Os estudos de Taylor são divididos em duas fases, ambos correspondem a publicações de livros.

A primeira shop nagement (Administração de oficina) 1903, que de acordo com Silva (2008), "...trata exclusivamente de técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do estudo dos tempos e movimentos."

O livro segundo livro principles of scentific management (princípios da administração científica), apresenta estudos de Taylor, sobre a administração geral, que denominou administração científica, sem deixar, contudo, a preocupação com relações às tarefas dos operários e de acordo com Silva (2000), "Nesse estudo, Taylor assegurava que as indústrias da época pareciam de males...".

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