Aps - APLICAÇÃO DOS ASPECTOS DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO.
Por: Rodrigo.Claudino • 15/1/2018 • 5.726 Palavras (23 Páginas) • 367 Visualizações
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2: “O desenvolvimento das ciências humanas”, havento nesse ponto forte influência, crescimento e as primeiras aplicações da psicologia nas empresas, já que essa teoria visava o bem estar e motivação dos trabalhadores, bem como as ciências humanas demonstrava as inadequações dos conceitos da teoria clássica.
3: “ As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin”, foi a contribuição desses dois homens nos estudos humanísticos na escola fundada por Elton Mayo.
4: “As conclusões da Experiência de Hawthorne”, esse foi o ponto mais importante na teoria das relações humanas, foi o resultado de sua experiência que deu início aos esudos humanísticos da administração.
A experiência de Hawthorne
Em 1927, Hawthorne, em sua fábrica, iniciou uma experiência coordenado por Elton Mayo e consistia por 4 etapas:
- “Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre ambas as variáveis, mas verificaram, desapontados,a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada fator psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e, o contrário, quando diminuía. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários ê afetada por condições psicológicas. Reconhecendo o fator psicológico apenas quanto à sua influência negativa, os pesquisadores pretenderam isolá-lo ou eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno.”(CHIAVENATO, 7ª edição, página 103)
Essa “descoberta inoportuna” posteriormente dará origem a um novo ramo da pesquiza humanística que estuda as necessidades fisiológicas e outras necessidades de um trabalhador, bem como sua motivação no meio de trabalho.
A segunda fase da experiência começou em 1927. Foi criado um grupo de observação (ou grupo experimental): cinco moças montavam os relês, enquanto uma sexta operária fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em fita perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo de controle (trabalho em condições constantes). O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle, além de um observador que permanecia na sala e observava o trabalho e assegurava o espírito de cooperação das moças. Elas foram convidadas para participar na pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de certas mudanças nas condições de trabalho (períodos de descanso, lanches, redução no horário de trabalho etc.). Eram informadas a respeito dos resultados e as modificações eram antes submetidas a sua aprovação. Insistia-se para que trabalhassem dentro do normal e que ficassem à vontade no trabalho. A pesquisa com o grupo experimental foi dividida em 12 períodos, para observar sua produção (CHIAVENATO, 7ª edição, página 103)
As 12 etapas consistia das seguintes características:
1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais.
2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.
3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental.
4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde.
5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos.
6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde.
7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde).
8. Saída do trabalho às 16:30 e não mais às 17:00.
9. Saída do trabalho às 16:00 horas.
10. Retorno à saída às 17:00 horas.
11. Semana de 5 dias com sábado livre.
12. Retorno às condições do 3º período.
Observou-se que na segunda fase, as moças trabalhavam melhor na sala de prova, pois se sentiam menos pressionadas, o ambiente era mais amistoso e agradável, e elas se relacionavam amigavelmente entre si, desenvolvendo objetivos e formando uma equipe, fator muito importante para o estudo humanítico.
Os pesquizadores, curiosos pelas diferentes atitudes das funcionárias, criaram um programa de entrevista com os empregados, dando início à terceira faze da experiência. Essas entrevistas tinha como objetivo de ouvir as opiniões dos funcionários, conhecer suas atitudes e sentimentos, assim como ouvir suas sugestões quanto ao treinamento dos supervisores. Isso foi bem recebido entre os entrevistados e supervisores animando os programa, assim posteriormente foi criado a Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar o programa de entrevista e entrevistar anualmente os funcionários, em 1930 mais de 20 mil funcionários foram entrevistados e em 1931, uma forma mais “livre” de entrevista foi adotado, sem que o entrevistador cortasse o entrevistado, deixando-o falar livremente suas opiniões.
Quarta fase:
Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar em uma sala especial com condições de trabalho idênticas às do departamento. Um observador ficava dentro da sala e um entrevistador do lado de fora entrevistava o grupo. Essa experiência visava analisar a organização informal dos operários.
O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo, havendo um salário-hora com base em fatores e um salário mínimo horário, para o caso de interrupções na produção. Os salários só podiam ser maiores se a produção total aumentasse. Assim que se familiarizou com o grupo experimental, o observador pôde
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