ANUÁRIO EMPRESAS ÁEREAS

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Pessoal

A quantidade total de empregados do quadro de pessoal das empresas aéreas brasileiras reduziu 4,8% no ano de 2015 em relação ao ano anterior. Pilotos e co-pilotos representaram 10,2% do total e comissários 19,4%.

O indicador do número de empregados por aeronave das empresas aéreas brasileiras, por sua vez, registrou queda de 6,5%, tendo passado de 111,6 em 2014 para 104,4 em 2015.

Já o número de pilotos e co-pilotos para cada mil decolagens manteve-se praticamente estável em 2015, quando comparado com o ano anterior, tendo passado de 6,1 para 6,0 no período observado.

Estes são alguns dos indicadores utilizados para avaliar a eficiência operacional de uma empresa aérea.

A seguir, são apresentados os números por empresa.

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2011 a 2015

6.393 6.371 5.698 5.956 5.935 1.484 42 36 51 35 11.601 11.996 11.059 11.293 11.338 8.255 8.023 8.438 8.802 8.045 8.687 9.151 11.094 11.011 10.067 25.381 25.537 22.974 24.166 22.939 2011 2012 2013 2014 2015 Outros Pessoal de Tarifação e Vendas Pessoal de Manutenção e Revisão Geral Tripulação de cabine Outros tripulantes de voo Pilotos e Co-pilotos

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Figura 2.2: Proporção de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2015

10% 00%19% 14% 17% 39% Pilotos e Co-pilotos Outros tripulantes de voo Tripulação de cabine Pessoal de Manutenção e Revisão Geral Pessoal de Tarifação e Vendas Outro

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Mercado Doméstico

Em 2015, o mercado de transporte aéreo doméstico apresentou nova redução no número de voos, com 935,7 mil voos realizados, 0,7% abaixo de 2014, ante retração de 0,5% verificada no ano de 2014 em relação a 2013.

A Gol foi a empresa com o maior número de voos domésticos realizados, representando 32% do total, seguida pela Azul, com participação de 29%, e pela Tam, com 25%.

Entre as quatro maiores empresas de transporte aéreo em número de voos, apenas a Avianca apresentou aumento em suas operações (7,1%). A maior redução na quantidade de operações foi observada na Tam (-4,3%), seguida pela Azul (-1,6%) e Gol (-0,6%).

Avianca e Azul somaram 26,2% da oferta de assentos-quilômetros no ano, com alta de 13,0% e 3,8%, respectivamente.

A Azul destacou-se com o maior número de aeroportos utilizados em 2015, 107 no total, seguida por Gol, com 59, e Tam, com 48.

Oferta de Transporte Aéreo

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Mercado Internacional

Em 2015, o mercado internacional registrou queda de 1,4% no número de voos realizados. Com 147 mil voos realizados, trata-se da primeira redução desde 2009. O número representou incremento de 59% em relação à quantidade de voos realizados em 2006.

As empresas brasileiras foram responsáveis por 32,8% dos voos internacionais com origem ou destino no Brasil em 2015, ante uma participação de 28,4% em 2014 e de 35,0% em 2006. Enquanto o número de voos internacionais das empresas brasileiras cresceu 49% de 2006 a 2015, o das estrangeiras cresceu 64% no mesmo período.

Tam, Gol e Azul somadas foram responsáveis por 94,8% dos voos internacionais operados por empresas brasileiras. Já a ABSA, empresa cargueira, foi responsável por 4,5% deles. Considerando todas as empresas brasileiras e estrangeiras, as três maiores brasileiras de passageiros tiveram 18,3%, 11,5% e 1,3% de participação na oferta de voos em 2015, respectivamente.

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Demanda por Transporte Aéreo

Mercado Doméstico

Após mais de 10 anos consecutivos de crescimento, o número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em 2015 alcançou 96,2 milhões, maior valor desde o início da série histórica.

Entretanto, o crescimento observado foi de apenas 0,3%, ante um crescimento de 6,3% em 2014.

O maior crescimento percentual entre elas foi da Avianca (16,9%), enquanto a Azul aumentou o número de passageiros transportados em 1,0%. Em números absolutos, o maior aumento na quantidade de passageiros pagos transportados foi da Avianca, que transportou 1,2 milhões a mais, seguida pela Azul, com incremento de 199 mil, no comparativo com 2014.

Entre as principais empresas aéreas brasileiras, Avianca e Azul registraram as maiores taxas de crescimento da demanda doméstica em RPK no ano de 2015, da ordem de 14,1% e 3,2%, respectivamente, enquanto a Gol cresceu 0,5%. A Tam foi a única das grandes empresas a apresentar queda em seu RPK, de 2,7%.

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